Como superar a cultura da imobilização física das parturientes? Resultados parciais de estudo de intervenção em São Paulo, SP, Brasil (2019)
- Authors:
- USP affiliated authors: DINIZ, CARMEN SIMONE GRILO - FSP ; OLIVEIRA, VALÉRIA CLARISSE DE - FSP ; NIY, DENISE YOSHIE - FSP ; ALONSO, BRUNA DIAS - FSP
- Unidade: FSP
- DOI: 10.1590/interface.180074
- Subjects: SAÚDE DA MULHER; PARTO; HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA; VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA; BRASIL
- Agências de fomento:
- Language: Português
- Abstract: Superar a cultura de imobilização física no trabalho de parto e no parto ainda é um desafio no Brasil. Este trabalho identificou facilitadores e obstáculos para a implementação de maior liberdade de posição, em projeto-piloto da Iniciativa Hospital Amigo da Mulher e da Criança numa maternidade do Sistema Único de Saúde (SUS) de São Paulo, Brasil, usando metodologia orientada pelo Laboratório de Mudança (LM). A percepção de gestores e profissionais de saúde mostrou-se discrepante das opiniões das usuárias e do que foi observado. A liberdade de movimentação pareceu mais respeitada durante o trabalho de parto do que no parto. Frequentemente, as parturientes eram “posicionadas” em litotomia, considerada pelos profissionais “instintiva” ou “preferência” feminina, enquanto as mulheres relatavam não tomar iniciativas por temerem repreensões. Adequações simples da ambiência e treinamento dos profissionais para atender partos em posições não supinas podem contribuir para promover mudançasSuperar la cultura de inmovilización física en el trabajo de parto y en el parto todavía constituye un desafío en Brasil. Este trabajo identificó facilitadores y obstáculos para la implementación de mayor libertad de posición, en proyecto piloto de la Iniciativa Hospital Amigo de la Mujer y del Niño en una maternidad del Sistema Brasileño de Salud (SUS) en São Paulo (Estado de São Paulo, Brasil) utilizando la metodología orientada por el Laboratorio de Cambio (LM, por sus siglas en portugués). La percepción de gestores y profesionales de salud se mostró discrepante de las opiniones de las usuarias y de lo observado. La libertad de movimiento pareció ser más respetada durante el trabajo de parto que en el parto. Frecuentemente, las parturientas eran “colocadas” en litotomía, considerada por los profesionales “instintiva” o “preferencia” femenina, mientras que las mujeres relataban que no tomaban iniciativas por miedo de reprensiones. Adecuaciones simples del ambiente y de la capacitación de los profesionales para atender partos en posiciones no supinas pueden contribuir para promover cambios
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- Título: Interface (Botucatu. Online)
- ISSN: 1807-5762
- Volume/Número/Paginação/Ano: v.23, on-line, 2019
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by
-
ABNT
NIY, Denise Yoshie et al. Como superar a cultura da imobilização física das parturientes? Resultados parciais de estudo de intervenção em São Paulo, SP, Brasil. Interface (Botucatu. Online), v. 23, 2019Tradução . . Disponível em: https://repositorio.usp.br/directbitstream/2b75a669-6320-4f3b-acf1-73f1b5689133/HCV_16_2019_ing.pdf. Acesso em: 26 dez. 2025. -
APA
Niy, D. Y., Oliveira, V. C. de, Oliveira, L. R. de, Alonso, B. D., & Diniz, C. S. G. (2019). Como superar a cultura da imobilização física das parturientes? Resultados parciais de estudo de intervenção em São Paulo, SP, Brasil. Interface (Botucatu. Online), 23. doi:10.1590/interface.180074 -
NLM
Niy DY, Oliveira VC de, Oliveira LR de, Alonso BD, Diniz CSG. Como superar a cultura da imobilização física das parturientes? Resultados parciais de estudo de intervenção em São Paulo, SP, Brasil [Internet]. Interface (Botucatu. Online). 2019 ;23[citado 2025 dez. 26 ] Available from: https://repositorio.usp.br/directbitstream/2b75a669-6320-4f3b-acf1-73f1b5689133/HCV_16_2019_ing.pdf -
Vancouver
Niy DY, Oliveira VC de, Oliveira LR de, Alonso BD, Diniz CSG. Como superar a cultura da imobilização física das parturientes? Resultados parciais de estudo de intervenção em São Paulo, SP, Brasil [Internet]. Interface (Botucatu. Online). 2019 ;23[citado 2025 dez. 26 ] Available from: https://repositorio.usp.br/directbitstream/2b75a669-6320-4f3b-acf1-73f1b5689133/HCV_16_2019_ing.pdf - Para deixar a mulher "mocinha de novo": o ensino e a prática da episiotomia e do "ponto do marido" na assistência ao parto
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Informações sobre o DOI: 10.1590/interface.180074 (Fonte: oaDOI API)
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