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Avaliação da relação entre a mucosite oral e análises proteômicas salivares de pacientes submetidos ao transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas (2024)

  • Authors:
  • Autor USP: COSTA, MARIANA ANDRADE - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • DOI: 10.11606/D.17.2024.tde-23012025-093202
  • Subjects: ESPECTROSCOPIA DE MASSA; MUCOSA ORAL; PROTEÔMICA; TRANSPLANTES; CÉLULAS-TRONCO
  • Keywords: Espectrometria de massa; Hematopoietic stem cell transplantation; Mass spectrometry; Mucosite oral; Oral mucositis; Proteômica; Proteomics; Transplante de células-tronco hematopoiéticas
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: A mucosite oral é um dos principais efeitos colaterais do transplante alogênico de células-tronco hematopoiética (alo-TCTH). Ela está diretamente relacionada a redução da qualidade de vida e risco de morbidade durante o tratamento. O seu desenvolvimento é descrito em cinco etapas, desde os danos celulares gerados pela quimioterapia e/ou radioterapia até a etapa de reparação, sendo que o processo é mediado pela expressão de citocinas pró-inflamatórias como TNF-&alpha:, IL-1β e IL-6. Sua patogênese ainda não é completamente compreendida e estudos que avaliem a correlação entre as proteínas salivares ainda não foram desenvolvidas. O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão de proteínas em saliva de pacientes submetidos ao alo-TCTH antes do início do condicionamento e durante a mucosite oral. Estudo longitudinal, prospectivo e exploratório com pacientes submetidos ao primeiro aloTCTH, com idade igual ou superior a 12 anos, que não apresentam condição inflamatória em cavidade oral na internação para o condicionamento. As avaliações estão sendo realizadas em dois tempos, T0 (imediatamente antes do condicionamento) e T1 (momento de pior grau de mucosite oral). Em T0 foram coletados dados demográficos e de saúde bucal e realizada coleta de saliva, e em T1 ocorreu a avaliação diária dos pacientes e a expectativa do dia de pior grau de mucosite oral. Os pacientes que desenvolveram lesões de mucosite oral foram coletadas amostras de saliva e de classificação de mucosite oral (OMS). A avaliação clínica sempre sobrepôs a expectativa teórica do dia de pior grau de mucosite oral. Com isso, em casos que o paciente não apresentou lesões de mucosite oral clinicamente detectáveis, em teoria, o suposto o pior de grau de mucosite foi estimado entre D+7 ao D+10. As amostras de saliva foram coletadas, processadas e armazenadas a -80ºC nos dois tempos para análise proteômica foi realizada no Laboratório Nacional deBiociências (LNBio) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). Uma vez realizada a identificação e quantificação de todas as proteínas encontradas nas amostras e realizados os tratamentos para normalização dos dados, foi avaliada a diferença entre as médias dos dois grupos foi realizado teste T Student (p≤=0,05), e a comparação estatística entre os grupos nos mesmos tempos e entre os tempos nos mesmos grupos. Foram determinadas também as proteínas exclusivas para os dois grupos e o agrupamento hierárquico das amostras. A média de idade dos pacientes do grupo sem mucosite oral grave foi de 27,6 anos (±9,64) sendo a maioria do sexo masculino (70%). O grupo com mucosite oral grave apresentou média de idade de 26,5 anos (±11,41) e a maioria sendo do sexo masculino (60%). No grupo com mucosite oral houve um predomínio da LLA (60%) como doença de base, enquanto o grupo sem mucosite oral teve um discreto predomínio da anemia aplástica (40%). A maioria dos pacientes do grupo sem mucosite oral (90%) foi submetido ao regime de condicionamento de intensidade reduzida, e houve um discreto predomínio do condicionamento mieloablativo (60%) no grupo com mucosite oral. A maioria dos pacientes dos dois grupos apresentou boa saúde bucal. Ao comparar a quantidade de proteínas entre os dois grupos em T0, os pacientes que não desenvolveram mucosite oral grave apresentaram maior expressão de proteínas relacionadas à imunidade inata e adaptativa, enquanto os pacientes que desenvolveram mucosite oral grave tiveram maior expressão de proteínas relacionadas ao processo de desenvolvimento das células epiteliais. Em T1, os pacientes que desenvolveram mucosite oral grave tiveram maior quantidade de proteínas relacionadas a imunidade inata e ação antibacteriana e o grupo sem mucosite oral grave teve maior quantidade de proteínas relacionadas a manutenção do epitélio. Este estudo mostrou a identificação e quantificação deproteínas que podem estar relacionadas a fisiopatologia da mucosite oral, porém estudos precisam ser realizados para confirmar essa correlação, e assim identificar possíveis biomarcadores para a mucosite oral
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 25.09.2024
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.17.2024.tde-23012025-093202 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      COSTA, Mariana Andrade. Avaliação da relação entre a mucosite oral e análises proteômicas salivares de pacientes submetidos ao transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas. 2024. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2024. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17154/tde-23012025-093202/. Acesso em: 28 dez. 2025.
    • APA

      Costa, M. A. (2024). Avaliação da relação entre a mucosite oral e análises proteômicas salivares de pacientes submetidos ao transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17154/tde-23012025-093202/
    • NLM

      Costa MA. Avaliação da relação entre a mucosite oral e análises proteômicas salivares de pacientes submetidos ao transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas [Internet]. 2024 ;[citado 2025 dez. 28 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17154/tde-23012025-093202/
    • Vancouver

      Costa MA. Avaliação da relação entre a mucosite oral e análises proteômicas salivares de pacientes submetidos ao transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas [Internet]. 2024 ;[citado 2025 dez. 28 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17154/tde-23012025-093202/


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