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A imprensa ultramontana e a crise da Segunda Escravidão no Império do Brasil (1866-1888) (2024)

  • Authors:
  • Autor USP: PINTO, ROBERTA ANGÉLICA QUIRINO - FFLCH
  • Unidade: FFLCH
  • Sigla do Departamento: FLH
  • DOI: 10.11606/D.8.2024.tde-14032025-112649
  • Subjects: ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO (1888); ESCRAVIDÃO; IGREJA CATÓLICA
  • Keywords: Global History; História global; Ultramontanism; Ultramontanismo
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: O século XIX foi um período de intensa instabilidade política para o catolicismo e Roma precisou se reinventar e se remoldar à modernidade oitocentista e ainda lidar com o avanço das políticas anticlericais, sobretudo na Europa. Tal reação denotou o crescimento do "ultramontanismo", uma tendência católica que, por meio de ideias e ações não necessariamente coesas e coordenadas, tentou se reinventar e influenciar da opinião pública em relação aos debates mais importantes da época. A partir de um enfoque específico na crise da escravidão na segunda metade do século XIX, a presente dissertação examina o papel e a presença imprensa católica brasileira durante as últimas décadas do cativeiro no Império do Brasil. Para tal, investigou-se o periódico O Apóstolo entre os anos de 1866 e 1888, principal porta-voz da imprensa católica e ultramontana do país. Tal fonte foi uma ferramenta central do catolicismo ultramontano brasileiro na disputa da opinião pública em relação à crise da Segunda Escravidão. A partir de um olhar vertical e uma investigação detida sobre esse tema, denota-se como o jornal defendeu um discurso a favor da emancipação gradual do cativeiro que, ao fim e ao cabo, também reforçou um apoio à ordem social imperial e escravista.Assim, e também com o cruzamento com outras fontes igualmente importantes, é igualmente possível compreender, em uma escala mais global, como se deram as tensões entre projetos distintos de modernidade – de um lado, o ultramontano que desejava retornar a Santa Sé a um lugar de destaque na organização social, e de outro, o de tendências liberais e anticlericais –; e, em uma escala mais local, como o movimento abolicionista leu o papel da religião oficial do Estado e do próprio O Apóstolo nos momentos finais da escravidão brasileira, uma das mais longevas da história moderna e contemporânea
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 26.11.2024
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.8.2024.tde-14032025-112649 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
    A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas

    • ABNT

      PINTO, Roberta Angélica Quirino. A imprensa ultramontana e a crise da Segunda Escravidão no Império do Brasil (1866-1888). 2024. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2024. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-14032025-112649/. Acesso em: 05 ago. 2025.
    • APA

      Pinto, R. A. Q. (2024). A imprensa ultramontana e a crise da Segunda Escravidão no Império do Brasil (1866-1888) (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-14032025-112649/
    • NLM

      Pinto RAQ. A imprensa ultramontana e a crise da Segunda Escravidão no Império do Brasil (1866-1888) [Internet]. 2024 ;[citado 2025 ago. 05 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-14032025-112649/
    • Vancouver

      Pinto RAQ. A imprensa ultramontana e a crise da Segunda Escravidão no Império do Brasil (1866-1888) [Internet]. 2024 ;[citado 2025 ago. 05 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-14032025-112649/

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