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Correlação Multimodal de Imagem e Biomarcadores na Estenose Aórtica de Baixo Fluxo e Baixo Gradiente e Fração de Ejeção Reduzida (2024)

  • Authors:
  • Autor USP: LOPES, MARIA ANTONIETA ALBANEZ ALBUQUERQUE DE MEDEIROS - FM
  • Unidade: FM
  • DOI: 10.11606/T.5.2024.tde-03042025-170253
  • Subjects: BIOMARCADORES; RESSONÂNCIA MAGNÉTICA; TROPONINA
  • Keywords: Biomarkers; BNP; Cardiac magnetic resonance; Estenose aórtica baixo fluxo baixo gradiente; Low flow low gradient aortic stenosis; Ressonância magnética cardíaca; Troponin
  • Language: Português
  • Abstract: Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar achados de imagem multimodal de acordo com biomarcadores sistêmicos, troponina I de alta sensibilidade (hsTnI) e níveis de peptídeo natriurético tipo B (BNP), na estenose aórtica de baixo fluxo e baixo gradiente (EAoGradb), além de avaliar preditores de risco em pacientes submetidos à intervenção valvar. Métodos: Estudo prospectivo com pacientes EAoGradb que realizaram hsTnI, BNP, angiografia coronária, ressonância magnética cardíaca (RMC) com mapeamento T1, ecocardiograma e ecocardiograma sob estresse com dobutamina (EcoS). Os pacientes foram divididos em 3 grupos de acordo com os níveis de BNP e hsTnI: Grupo 1 (n = 17) quando BNP e os níveis de hsTnI estavam abaixo da mediana [BNP < 1,98 vezes o limite superior de referência (URL) e hsTnI < 2,8 vezes URL]; Grupo 2 (n = 14) quando BNP ou hsTnI foram maiores que a mediana; e Grupo 3 (n = 18) quando ambos hsTnI e BNP estavam acima da mediana. Posteriormente, também foram avaliados 41 desses pacientes e divididos em 2 grupos: aqueles com gradiente entre o ventrículo esquerdo e a aorta menor ou igual a 25 mmHg ou maior que 25 mmHg, sendo avaliadas as taxas de mortalidade por todas as causas, e intraprocedimento, 30 dias e 1 ano. Resultados: Dos 49 pacientes incluídos nos 3 grupos, as características clínicas foram semelhantes entre os grupos. Os pacientes do grupo 3 tiveram menor impedância valvuloarterial (p = 0,03) e menor fração de ejeção do ventrículo esquerdo por meio doecocardiograma (p = 0,02). A ressonância magnética cardíaca (RMC) identificou aumento progressivo dos ventrículos direito e esquerdo do Grupo 1 para o Grupo 3, e piora da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) (40 [3147] vs. 32 [2941] vs. 26 [1933] %; p < 0,01) e da fração de ejeção do ventrículo direito (FEVD) (62 [5369] vs. 51 [3563] vs. 30 [2446]%; p < 0,01). Além disso, foi demonstrado um aumento acentuado do Grupo 1 para o Grupo 3 na fibrose miocárdica avaliada pelo volume extracelular (ECV) (28,4 [24,830,7] vs. 28,2 [26,934,5] vs. 31,8 [28,935,5]%; p = 0,03) e ECV indexado (iECV) (28,7 [21,239,1] vs. 28,8 [25,439,9] vs. 44,2 [36,4 51,2] ml/m2, respectivamente; p < 0,01). Na análise dos resultados dos pacientes divididos pelos gradientes do ventrículo esquerdo e aorta (menor ou igual a 25 mmHg vs. maior que 25 mmHg), foi observada, na RMC, que a massa de realce tardio com gadolínio foi menor no grupo com gradiente transaórtico médio >25 mmHg (2,0 [0,08,9] vs. 8,5 [2,3 15,0] gramas; p = 0,034), e o ECV do miocárdio e o ECV indexado foram semelhantes entre os grupos. As taxas de mortalidade em 30 dias e 1 ano foram de 14,6% e 43,8%, respectivamente. A mediana de seguimento foi de 4,1 (0,35,1) anos. Por análise multivariada ajustada para reserva contrátil (RC), apenas o gradiente transaórtico médio foi um preditor independente de mortalidade (taxa de risco: 0,923, intervalo de confiança de 95%: 0,8640,986, p = 0,019). O gradiente transaórtico médio 25 mmHg foiassociado à maior mortalidade por todas as causas taxas (log-rank p = 0,038), enquanto não houve diferença na mortalidade em relação à reserva contrátil (log-rank p = 0,114). Conclusões: Níveis mais elevados de BNP e hsTnI em pacientes EAoGradb estão associados a piores parâmetros multimodais de remodelação cardíaca e fibrose. Além disso, o gradiente médio entre o ventrículo esquerdo e aorta foi o único preditor independente de mortalidade nesse subgrupo de pacientes, especialmente se o gradiente entre o ventrículo esquerdo e a aorta fosse menor ou igual a 25 mmHg
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 15.10.2024
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.5.2024.tde-03042025-170253 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      LOPES, Maria Antonieta A. A. M. Correlação Multimodal de Imagem e Biomarcadores na Estenose Aórtica de Baixo Fluxo e Baixo Gradiente e Fração de Ejeção Reduzida. 2024. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2024. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-03042025-170253/. Acesso em: 27 dez. 2025.
    • APA

      Lopes, M. A. A. A. M. (2024). Correlação Multimodal de Imagem e Biomarcadores na Estenose Aórtica de Baixo Fluxo e Baixo Gradiente e Fração de Ejeção Reduzida (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-03042025-170253/
    • NLM

      Lopes MAAAM. Correlação Multimodal de Imagem e Biomarcadores na Estenose Aórtica de Baixo Fluxo e Baixo Gradiente e Fração de Ejeção Reduzida [Internet]. 2024 ;[citado 2025 dez. 27 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-03042025-170253/
    • Vancouver

      Lopes MAAAM. Correlação Multimodal de Imagem e Biomarcadores na Estenose Aórtica de Baixo Fluxo e Baixo Gradiente e Fração de Ejeção Reduzida [Internet]. 2024 ;[citado 2025 dez. 27 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-03042025-170253/


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