Avaliação do mapa T1 por ressonância magnética cardíaca em pacientes com e sem diabetes mellitus portadores de doença arterial coronariana (2024)
- Authors:
- Autor USP: BOROS, GUSTAVO ANDRE BOEING - FM
- Unidade: FM
- DOI: 10.11606/T.5.2024.tde-11032025-160635
- Subjects: DIABETES MELLITUS; INSUFICIÊNCIA CARDÍACA; MATRIZ EXTRACELULAR; MIOCÁRDIO
- Keywords: Coronary heart disease; Deformação longitudinal global; Doença das coronárias; Extracellular matrix; Global longitudinal strain; Heart failure; Imageamento por ressonância magnética; Magnetic resonance imaging; Myocardium
- Language: Português
- Abstract: Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) pode levar a alterações estruturais no miocárdio independentemente da doença arterial coronariana (DAC). A fisiopatologia da miocardiopatia diabética é multifatorial, bem como é complexa a identificação de estágios iniciais com alterações no interstício e na contratilidade miocárdica. Métodos:Pacientes com DAC crônica foram submetidos a ressonância magnética cardíaca (RMC) com avaliação da morfologia e função do ventrículo esquerdo (VE), realce tardio, e aquisição de sequências específicas para o mapeamento T1 com avaliação do T1 nativo, T1 pós-contraste e volume extracelular (ECV). Resultados: Foram incluídos 155 pacientes (106 homens, idade 62 ± 10 anos), sendo 67 com diagnóstico de DM2. Não houve diferença nos parâmetros volumétricos, na fração de ejeção do VE (FEVE), ou na massa do VE indexada. O T1 nativo e o T1 pós-contraste foram semelhantes entre os grupos, no entanto o ECV foi maior nos pacientes diabéticos (25,7% ± 2,6% vs 23,5% ± 2,3%; P<0,01). Na análise multivariada, o DM2 se manteve como um preditor forte e independente para o aumento do ECV (=2,24; P<0,01). Como resultado adicional, foi realizada a análise pós processamento do strain global do ventrículo esquerdo no eixo longitudinal (SLGVE), circunferencial (SCGVE) e radial (SRGVE) utilizando-se a técnica de feature tracking com imagens de cine-ressonância do eixo curto e de 4- e 2-câmaras do eixo longo do VE. Todos os valores de strain estavam alterados nospacientes com DM2 em comparação com os controles (SLGVE: 16,5% ± 2,3% vs -17,5% ± 2,7%; P=0,03. SCGVE: -16,4% ± 2,6% vs -17,4% ± 3,0%; P=0,04. SRGVE: 26,9% ± 5,9% vs 29,5% ± 7,2%; P=0,02). Na análise multivariada, o DM2 e a FEVE foram preditores independentes para a diferença do strain. Conclusão: Pacientes diabéticos com DAC crônica apresentam aumento do volume extracelular e alteração no strain do VE, sugerindo disfunções no tecido e na contratilidade do miocárdio de pacientes com DM2
- Imprenta:
- Data da defesa: 03.10.2024
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo NÃO é de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: closed
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ABNT
BOROS, Gustavo Andre Boeing. Avaliação do mapa T1 por ressonância magnética cardíaca em pacientes com e sem diabetes mellitus portadores de doença arterial coronariana. 2024. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2024. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-11032025-160635/. Acesso em: 01 nov. 2025. -
APA
Boros, G. A. B. (2024). Avaliação do mapa T1 por ressonância magnética cardíaca em pacientes com e sem diabetes mellitus portadores de doença arterial coronariana (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-11032025-160635/ -
NLM
Boros GAB. Avaliação do mapa T1 por ressonância magnética cardíaca em pacientes com e sem diabetes mellitus portadores de doença arterial coronariana [Internet]. 2024 ;[citado 2025 nov. 01 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-11032025-160635/ -
Vancouver
Boros GAB. Avaliação do mapa T1 por ressonância magnética cardíaca em pacientes com e sem diabetes mellitus portadores de doença arterial coronariana [Internet]. 2024 ;[citado 2025 nov. 01 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-11032025-160635/
Informações sobre o DOI: 10.11606/T.5.2024.tde-11032025-160635 (Fonte: oaDOI API)
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