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Corpo fechado: antropologia do boxe olímpico brasileiro (2024)

  • Authors:
  • Autor USP: SOARES, MICHEL DE PAULA - FFLCH
  • Unidade: FFLCH
  • Sigla do Departamento: FLA
  • DOI: 10.11606/T.8.2024.tde-21012025-144645
  • Subjects: ANTROPOLOGIA URBANA; BOXE; CARNAVAL; ETNOGRAFIA; MASCULINIDADE; CUBA
  • Keywords: Anthropology of fightback; Anthropology of sporting practices; Antropologia das práticas esportivas; Antropologia do revide; Ética rebelde; Race relations; Rebellious ethics; Relações raciais
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: Quando o treinador de boxe olímpico Paco Garcia chegou ao Brasil para trabalhar, em 1995, encontrou uma pequena cena de boxe competitivo, principalmente nas periferias das capitais paulista, carioca e soteropolitana. Nessas cidades, a tradição de boxear vinha sendo mantida por clubes, linhagens familiares, pequenas academias e, especificamente em Salvador, por influência da dança popular embalada por blocos de carnaval. Na mala, o treinador cubano trouxe uma metodologia inovadora, científica e eficaz, criada em Cuba logo após a revolução de Fidel Castro. Esse conhecimento possibilitou o desenvolvimento e expansão do boxe olímpico em terras tupiniquins. Passados quase trinta anos, o resultado foi a consolidação da equipe olímpica brasileira como a melhor das Américas no ano de 2023. Como se desenvolveu o boxe no Brasil após a chegada do treinador cubano, as tensões, predisposições, arranjos, embates e personagens, é o que guia o presente documento. Para cumprir tal objetivo, realizei uma pesquisa etnográfica em cidades da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco. Em Cuba, estive em Havana e Santiago. Foram dezenas de academias e equipes visitadas, encontros, conversas e entrevistas com treinadores e professores responsáveis pela ascensão da modalidade.Como pretendo demonstrar, a circulação de treinadores, atletas e metodologias de treinamento entre Bahia, São Paulo e Cuba foi fundamental para a consolidação institucional da modalidade. Dessa maneira, defendo a tese de que são três os fatores que, correlacionados, possibilitam a vitoriosa experiência brasileira: pedagogia revolucionária, expansão dos projetos sociais e uma ética rebelde. Fazer-se boxeador olímpico significa fazer-se em mobilidade em um universo onde o corpo é central
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 04.10.2024
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.8.2024.tde-21012025-144645 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      SOARES, Michel de Paula. Corpo fechado: antropologia do boxe olímpico brasileiro. 2024. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2024. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-21012025-144645/. Acesso em: 08 jun. 2025.
    • APA

      Soares, M. de P. (2024). Corpo fechado: antropologia do boxe olímpico brasileiro (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-21012025-144645/
    • NLM

      Soares M de P. Corpo fechado: antropologia do boxe olímpico brasileiro [Internet]. 2024 ;[citado 2025 jun. 08 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-21012025-144645/
    • Vancouver

      Soares M de P. Corpo fechado: antropologia do boxe olímpico brasileiro [Internet]. 2024 ;[citado 2025 jun. 08 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-21012025-144645/


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