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Sobrevivência e condições neurológicas após parada cardiorrespiratória extra-hospitalar (2022)

  • Authors:
  • Autor USP: NACER, DAIANA TERRA - EE
  • Unidade: EE
  • Sigla do Departamento: ENC
  • DOI: 10.11606/T.7.2022.tde-17102024-153827
  • Subjects: ENFERMAGEM; PARADA CARDÍACA; RESSUSCITAÇÃO; SERVIÇOS MÉDICOS DE EMERGÊNCIA
  • Keywords: Cardiopulmonary Resuscitation; Emergency Medical Services; Heart Arrest; Nursing; Out-of-Hospital Cardiac Arrest; Parada Cardíaca Extra-Hospitalar; Reanimação Cardiopulmonar; Sobrevivência; Survivorship
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: Apesar dos avanços relativos ao atendimento da Parada Cardiorrespiratória (PCR), a sobrevida desses eventos é baixa principalmente em ambiente extra-hospitalar. Dados da literatura quanto a esses eventos ainda são escassos no Brasil, muito variados ao redor do mundo e indicam mau prognóstico para a PCR por causas traumáticas. Além disso, conhecer as características dos pacientes, da PCR e dos atendimentos, associados com mais alta chance de sobreviver com desfechos favoráveis, traz informações fundamentais para a assistência. Objetivos: Caracterizar os pacientes, a PCR, o atendimento, os desfechos, o tempo de sobrevivência e as condições neurológicas dos atendidos por unidades de suporte avançado à vida e submetidos a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP); identificar fatores associados à sobrevida pré/intra-hospitalar e a desfechos favoráveis um ano após PCR; além de comparar os desfechos das PCR por causas externas e clínicas. Método: Estudo de coorte, realizado em três etapas. Nas duas primeiras, os dados foram coletados nos registros das fichas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) e prontuários dos pacientes hospitalizados. Na terceira etapa, a condição neurológica dos sobreviventes à hospitalização foi avaliada pela Escala de Categoria de Performance Cerebral (CPC). A casuística foi composta por vítimas de PCR extra-hospitalar atendidos pelas unidades de suporte avançado do SAMU de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, de 2016 a 2018. Testes deassociação foram utilizados e as razões de chances calculadas. O teste log-rank foi empregado na comparação de curvas de sobrevivência. Resultados: Foram analisados 852 pacientes: 20,66% foram hospitalizados e 4,23% sobreviveram até a transferência ou alta. Desses sobreviventes, 58,33% apresentaram desfecho favorável (CPC 1 ou 2) um ano após PCR. As melhores chances de sobrevida até hospitalização foram dos pacientes mais jovens, vítimas de causas externas, com cardiopatia ou sem neuropatias como comorbidade, com PCR presenciada, submetidos a desfibrilação, intubação, menor tempo de RCP e sem recidiva de PCR extra-hospitalar. Pacientes com ritmo inicial chocável tiveram maior chance de melhores desfechos em todas as fases de seguimento e o local de atendimento inicial foi associado à sobrevida extra/intra-hospitalar. Os pacientes submetidos à desfibrilação, que não necessitaram de medicação endovenosa e intubação no préhospitalar, tiveram mais chance de sobrevivência à hospitalização, assim como aqueles sem recidiva de PCR extra/intra-hospitalar. Durante a hospitalização, pacientes que alcançaram ECG>13 apresentaram maior possibilidade de sobrevida hospitalar e desfecho favorável (CPC 1 ou 2) um ano após PCR. Alterações pupilares e pressão arterial média na avaliação hospitalar inicial tiveram associação com sobrevida hospitalar. Não houve diferença no tempo de sobrevivência hospitalar entre as PCR por causas externas e clínicas; no entanto, o óbito préhospitalar foimais frequente entre as PCR por causa clínica, enquanto as mortes na internação tiveram maior frequência entre as causas externas. Conclusões: A sobrevivência à hospitalização após PCR extra-hospitalar foi baixa; porém, a maioria dos sobreviventes à alta alcançaram desfecho favorável após um ano desse evento. Algumas características dos pacientes, da PCR e do atendimento ampliaram as chances de desfechos desejáveis e devem ser consideradas nos esforços para aprimoramento do atendimento à PCR extra-hospitalar
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 13.04.2022
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.7.2022.tde-17102024-153827 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      NACER, Daiana Terra. Sobrevivência e condições neurológicas após parada cardiorrespiratória extra-hospitalar. 2022. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-17102024-153827/. Acesso em: 07 maio 2025.
    • APA

      Nacer, D. T. (2022). Sobrevivência e condições neurológicas após parada cardiorrespiratória extra-hospitalar (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-17102024-153827/
    • NLM

      Nacer DT. Sobrevivência e condições neurológicas após parada cardiorrespiratória extra-hospitalar [Internet]. 2022 ;[citado 2025 maio 07 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-17102024-153827/
    • Vancouver

      Nacer DT. Sobrevivência e condições neurológicas após parada cardiorrespiratória extra-hospitalar [Internet]. 2022 ;[citado 2025 maio 07 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-17102024-153827/

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