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Avaliação termográfica das pacientes submetidas a quimioterapia neoadjuvante (2024)

  • Authors:
  • Autor USP: BORBA, JESSICA MARIA CAMARGO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGO
  • DOI: 10.11606/D.17.2024.tde-29072024-092312
  • Subjects: AVALIAÇÃO TERAPÊUTICA; NEOPLASIAS MAMÁRIAS; QUIMIOTERAPIA; TERMOGRAFIA
  • Keywords: Avaliação terapêutica; Breast cancer; Câncer de mama; Neoadjuvant chemotherapy; Quimioterapia neoadjuvante; Resposta tumoral; Termografia; Therapeutic evaluation; Thermography; Tumor response
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: Estudos envolvendo termografia e câncer de mama ocorrem desde a década de 80. Seu uso como método diagnóstico já foi descartado, porém outros fins que não diagnósticos ainda são escassos na literatura. Avaliar possibilidade de método para seguimento da paciente submetida a quimioterapia neoadjuvante e para avaliação da resposta tumoral durante tratamento sistêmico. avaliar a resposta terapêutica dos tumores de mama através da termografia durante o tratamento com quimioterapia neoadjuvante e correlacionar com as respostas clínica, de imagem e patológica. O estudo longitudinal, prospectivo, através da avaliação das pacientes em seguimento no ambulatório de Mastologia do HCRP-USP de Ribeirão Preto. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética local (CAAE 4.188.751/ 2020). As pacientes foram avaliadas com termógrafo da marca FLIR, modelo T200 W/25, antes do C1, antes do C5 e após o C8 de quimioterapia neoadjuvante. Foram realizadas três fotos com a paciente de frente, em pé, com os braços abertos em 90 graus, e calculado a média da temperatura máxima no termograma correspondente à região de interesse (ROI) do tumor, em cada avaliação pré-determinada. A análise dos dados foi realizada com o auxílio de software específico ThermCAM Researcher Professional®. O tamanho amostral foi calculado em 67 pacientes. Assim, as coletas foram realizadas de setembro de 2020 até março de 2022. Foram avaliadas inicialmente 76 pacientes, sendo que dessas, 56 pacientes passaram pelas 3 avaliações propostas inicialmente, 8 pacientes realizaram apenas 2 avaliações e 12 pacientes foram excluídas após a primeira avaliação. A média de idade das pacientes incluídas foi 49 anos. De todas as pacientes avaliadas, 47 foram submetidas ao esquema de quimioterapia AC-T, 16 foram submetidas ao esquema de com AC-TH eapenas 1 ao esquema com taxano e carboplatina (TC). Apenas uma paciente não foi submetida a cirurgia devido óbito por COVID-19. O diâmetro médio dos tumores antes do início do tratamento era de 3,4 cm no ultrassom e de 5,4 cm no exame clínico. Das 64 pacientes avaliadas, 5% não realizaram ultrassom ao final do tratamento quimioterápico e antes da cirurgia. Entre as pacientes que realizaram o exame, a média do maior diâmetro foi de 1,78 cm. O diâmetro médio dos tumores remanescentes após o tratamento quimioterápico e antes do tratamento cirúrgico foi de 1,88 cm. Em relação ao tamanho do tumor, quando comparado o tamanho inicial com o tamanho final no exame físico, houve significância estatística (p=0,0001). A média da temperatura dos termogramas do grupo de pacientes (n=64) com duas avaliações antes do C1 foi 34,23ºC e antes do C5 de 33,94ºC. Do grupo com três avaliações (n=56), a média de temperatura pré-C1 foi 34,25ºC, pré-C5 foi de 33,96ºC e, após C8 foi de 33,72ºC. Inicialmente, no segundo grupo citado acima, foi realizado uma análise de variância com medidas repetidas para verificar se existe alteração da temperatura medida ao longo dos três tempos que mostrou significância estatística (p<0,01) quando comparadas as avaliações pré C1 com pós C8 na redução de temperatura. Foi realizada uma curva-ROC para verificar se existe um ponto de corte da última medida da temperatura que é capaz de predizer o sucesso do tratamento. Quando comparado a variação de temperatura entre a primeira e a última avaliação com o tamanho tumoral inicial e final no ultrassom, houve significância estatística (p=0,0001). Em relação a resposta patológica e a diferença entre a temperatura final e inicial do tumor, não houve significância estatística (p=0,71). Diante dos resultados apresentados, a termografia sequencial realizada ao longo dotratamento quimioterápico neoadjuvante pode se configurar como método adjunto na avaliação da resposta tumoral à esta modalidade terapêutica
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 17.05.2024
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.17.2024.tde-29072024-092312 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      BORBA, Jessica Maria Camargo. Avaliação termográfica das pacientes submetidas a quimioterapia neoadjuvante. 2024. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2024. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-29072024-092312/. Acesso em: 28 dez. 2025.
    • APA

      Borba, J. M. C. (2024). Avaliação termográfica das pacientes submetidas a quimioterapia neoadjuvante (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-29072024-092312/
    • NLM

      Borba JMC. Avaliação termográfica das pacientes submetidas a quimioterapia neoadjuvante [Internet]. 2024 ;[citado 2025 dez. 28 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-29072024-092312/
    • Vancouver

      Borba JMC. Avaliação termográfica das pacientes submetidas a quimioterapia neoadjuvante [Internet]. 2024 ;[citado 2025 dez. 28 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-29072024-092312/


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