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Remoção de rádio de borra de petróleo (2020)

  • Authors:
  • Autor USP: LINHARES, VANESSA DO NASCIMENTO - IPEN
  • Unidade: IPEN
  • DOI: 10.11606/D.85.2020.tde-28032024-074448
  • Subjects: RESÍDUOS RADIOATIVOS; TRATAMENTO DE RESÍDUOS; PETROLOGIA SEDIMENTAR; RADIOISÓTOPOS
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: A indústria do petróleo é responsável pela geração de um volume muito grande de rejeitos denominados NORM (Materiais Radioativos de Ocorrência Natural), constituído principalmente de borras e incrustações. Os principais radionuclídeos presentes são Rádio-224, Rádio-226 e Rádio-228. Ao contrário do que acontece em alguns países, a reinjeção desses rejeitos nos poços de petróleo é proibida no Brasil, sendo, portanto, armazenados em depósitos e pátios das unidades de exploração e produção de petróleo à espera da definição de requisitos regulatórios. Tecnologias baseadas em surfactantes têm sido estudadas para o tratamento de resíduos radioativos contendo isótopos de rádio. No entanto, o uso de processos combinados para remoção de rádio de borra de petróleo radioativa é escasso na literatura. O objetivo deste trabalho é investigar um método que descontamine a borra de petróleo, de modo a transformá-la em um rejeito com concentração de radionuclídeos abaixo do limite de descarte estabelecido pela Comissão Nacional de Energia Nuclear. Com isso, foram empregadas amostras de borra pré-tratada irradiada por micro-ondas, borra in natura e água (quente e em temperatura ambiente) em ensaios de descontaminação com tensoativo não iônico, investigando-se os efeitos de concentração de surfactante, temperatura e tempo de contato. A caracterização foi feita pelos seguintes métodos: Análise Termogravimétrica, Difração de Raios X, Microscopia Eletrônica de Varredura acoplada à Espectroscopia deRaios X por Dispersão de Energia e Espectrometria Gama. Os resultados indicaram que o surfactante atuou de forma mais eficiente na descontaminação da borra pré-tratada irradiada por micro-ondas. A menor concentração de surfactante (2,5%) foi a mais eficiente, removendo cerca de 94% de Rádio-226 e Rádio-228. Nem o tempo de contato nem a temperatura afetaram a remoção. A água não foi capaz de remover o rádio e as variações nos parâmetros de processo selecionados teve pouca ou nenhuma influência no processo de descontaminação da borra in natura
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.07.2020
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.85.2020.tde-28032024-074448 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      LINHARES, Vanessa do Nascimento. Remoção de rádio de borra de petróleo. 2020. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-28032024-074448/. Acesso em: 26 nov. 2025.
    • APA

      Linhares, V. do N. (2020). Remoção de rádio de borra de petróleo (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-28032024-074448/
    • NLM

      Linhares V do N. Remoção de rádio de borra de petróleo [Internet]. 2020 ;[citado 2025 nov. 26 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-28032024-074448/
    • Vancouver

      Linhares V do N. Remoção de rádio de borra de petróleo [Internet]. 2020 ;[citado 2025 nov. 26 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-28032024-074448/

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