Pontos de corte de índice de massa corporal e suas relações com doenças crônicas não transmissíveis em idosos (2023)
- Authors:
- Autor USP: FORJAZ, CLÁUDIA LÚCIA DE MORAES - EEFE
- Unidade: EEFE
- DOI: 10.1590/1981-22562023026.230054.pt
- Subjects: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL; ESTADO NUTRICIONAL; ENVELHECIMENTO; SAÚDE DA FAMÍLIA; SAÚDE PÚBLICA
- Agências de fomento:
- Language: Português
- Abstract: Objetivo: Verificar a associação entre estado nutricional segundo diferentes pontos de corte para índice de massa corporal (IMC) e ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em idosos. Métodos: Estudo transversal, realizado com 365 idosos de ambos os sexos, utilizando-se um questionário contendo variáveis sobre saúde e medidas de peso e estatura. A associação entre classificação do estado nutricional pelo IMC e ocorrência de DCNT foi estimada pelo Odds Ratio (OR) e Intervalos de 95% de Confiança (IC95%). Resultados: A partir dos critérios de classificação do IMC, o estado nutricional variou entre: adequado (24,9%-32,3%), excesso de peso (57,3%-73,2%) e baixo peso (1,9%- 15,3%). Segundo a classificação do estado nutricional por Lipschitz, o baixo peso se associou à menor ocorrência de doenças osteoarticulares (OR=0,38; IC95%:0,15-0,93) e cardiometabólicas (OR=0,42; IC95%:0,19-0,94); o sobrepeso se associou à maior ocorrência de doenças cardiometabólicas (OR=2,26; IC95%:1,30-3,93). Segundo critérios da Organização Mundial de Saúde, o baixo peso se associou à menor ocorrência de doenças cardiometabólicas (OR=0,09; IC95%:0,01-0,61), sobrepeso à menor ocorrência de doenças neuropsicológicas (OR=0,47; IC95%:0,26-0,87), obesidade à maior ocorrência de doenças osteoarticulares (OR=1,95; IC95%:1,08-3,52) e cardiometabólicas (OR=3,02; IC95%: 1,54-5,93). Pelos critérios da Organização Pan-Americana da Saúde, o baixo peso se associou à menor ocorrência de doenças cardiometabólicas (OR=0,45; IC95%:0,22-0,91), obesidade à maior ocorrência de doenças osteoarticulares (OR=1,91; IC95%:1,16-3,15), cardiometabólicas (OR=2,58; IC95%:1,36-4,85) e respiratórias (OR=1,96; IC95%:1,16-3,16)Conclusão: Os critérios de classificação do IMC associaram-se negativamente (baixo peso) e positivamente (excesso de peso) à ocorrência de DCNT, verificando-se maior força na associação quando se diferenciou sobrepeso de obesidade
- Imprenta:
- Publisher place: Rio de Janeiro
- Date published: 2023
- Source:
- Título: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
- ISSN: 1809-9823
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 26, art. e230054, 2023
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by
-
ABNT
SOUZA, Arthur Felipe Alves da Silva et al. Pontos de corte de índice de massa corporal e suas relações com doenças crônicas não transmissíveis em idosos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 26, 2023Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.1590/1981-22562023026.230054.pt. Acesso em: 18 nov. 2024. -
APA
Souza, A. F. A. da S., Silva, M. G. da, Queiroz, A. C. C., Rodrigues, S. M., Forjaz, C. L. de M., & Silva, C. L. Á. da. (2023). Pontos de corte de índice de massa corporal e suas relações com doenças crônicas não transmissíveis em idosos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 26. doi:10.1590/1981-22562023026.230054.pt -
NLM
Souza AFA da S, Silva MG da, Queiroz ACC, Rodrigues SM, Forjaz CL de M, Silva CLÁ da. Pontos de corte de índice de massa corporal e suas relações com doenças crônicas não transmissíveis em idosos [Internet]. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. 2023 ; 26[citado 2024 nov. 18 ] Available from: https://doi.org/10.1590/1981-22562023026.230054.pt -
Vancouver
Souza AFA da S, Silva MG da, Queiroz ACC, Rodrigues SM, Forjaz CL de M, Silva CLÁ da. Pontos de corte de índice de massa corporal e suas relações com doenças crônicas não transmissíveis em idosos [Internet]. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. 2023 ; 26[citado 2024 nov. 18 ] Available from: https://doi.org/10.1590/1981-22562023026.230054.pt - Exercício físico na redução da pressão arterial: Por quê? Como? Quanto?
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Informações sobre o DOI: 10.1590/1981-22562023026.230054.pt (Fonte: oaDOI API)
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