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Infraestrutura verde: efeitos microclimáticos para adaptação à mudança do clima e a saúde das plantas em um cenário de aquecimento urbano (2022)

  • Authors:
  • Autor USP: YOSHIDA, DANIEL FELIPE OUTA - FAU
  • Unidade: FAU
  • Sigla do Departamento: AUT
  • DOI: 10.11606/D.16.2022.tde-30032023-153701
  • Subjects: DOENÇAS DE PLANTAS; VEGETAÇÃO; ESPAÇOS VERDES; INFRAESTRUTURA URBANA; CONFORTO TÉRMICO; ESPAÇO URBANO; SAÚDE AMBIENTAL; MUDANÇA CLIMÁTICA
  • Keywords: ENVI-met
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: As mudanças climáticas são acompanhadas pelo aumento das temperaturas e pelo aumento da frequência e da intensidade das ondas de calor, fenômenos estes que são amplificados nas áreas urbanas. Devido ao potencial microclimático da infraestrutura verde, ela se torna uma importante estratégia para adaptação à mudança do clima nas cidades. Sendo assim, esta pesquisa quantifica os efeitos da infraestrutura verde no microclima urbano nas condições climáticas atuais e nas projeções climáticas futuras na cidade de São Paulo, respondendo às seguintes perguntas: 1) Tomando como base o contexto urbano e climático da cidade de São Paulo, quais são os efeitos microclimáticos e de conforto térmico0020da infraestrutura verde na cidade, no clima atual e futuro? 2) Como a infraestrutura verde reagirá frente ao aumento das temperaturas, do ponto de vista da saúde das plantas, e quais os impactos nos efeitos microclimáticos das mesmas? Para tanto, este trabalho utiliza a classificação Local Climate Zones - LCZ para a morfologia urbana, alguns parâmetros microclimáticos e de vegetação coletados em campo, as projeções climáticas futuras do IPCC AR5 / RCP 8.5 da plataforma PROJETA/INPE e o modelo microclimático de alta resolução ENVI-met V5, para simular os efeitos microclimáticos da vegetação em diferentes cenários e, também, a vitalidade das plantas. O tipo de infraestrutura verde utilizada nas simulações é arborização viária. De maneira geral, para as LCZ 3, 6 e 8, as mais comumente encontradas em São Paulo, nos horários mais quentes do dia a vegetação reduziu a temperatura do ar em até 0,72°C no clima atual, até 0,5°C no clima futuro 2079-2099, com praticamente nenhumaredução no dia de calor mais extremo, em novembro de 2099. Ao mesmo tempo, a vegetação reduziu a temperatura radiante média em até 14°C no clima atual e até 8°C nas projeções climáticas futuras; a temperatura de superfície também foi reduzida em até 14°C no clima atual e até 13°C nas projeções futuras. Em todas as simulações os índices de conforto PET e TEP atingem níveis de desconforto térmico de calor e muito calor, podendo atingir sensações térmicas muito altas, 60°C para PET e próximo disso em TEP, no pior cenário climático. No entanto, a presença da vegetação nas simulações reduziu os valores PET e TEP, em média, em 5 °C no clima atual, em 4,5°C no clima futuro 2079-2099 e em 2,5°C no dia de calor mais extremo, em novembro de 2099. Houve mudança de sensação térmica de muito calor para calor dentro de TEP com a presença da vegetação no cenário atual. Como um indicador da saúde das plantas frente ao aquecimento urbano, a temperatura da folha, em média, atingiu 28°C no clima atual, 31°C no clima futuro 2079-2099 e até 48°C no dia de calor mais extremo, sugerindo, neste último caso, a cessação da evapotranspiração e o risco de danos irreversíveis à vegetação. Frente aos resultados, fica evidente que a vegetação reduz o aquecimento e melhora a sensação de conforto térmico urbano, principalmente diurno; no entanto, há limitações nos efeitos microclimáticos da vegetação, principalmente quando esta é submetida a altas temperaturas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 06.12.2022
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.16.2022.tde-30032023-153701 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      YOSHIDA, Daniel Felipe Outa. Infraestrutura verde: efeitos microclimáticos para adaptação à mudança do clima e a saúde das plantas em um cenário de aquecimento urbano. 2022. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-30032023-153701/. Acesso em: 28 dez. 2025.
    • APA

      Yoshida, D. F. O. (2022). Infraestrutura verde: efeitos microclimáticos para adaptação à mudança do clima e a saúde das plantas em um cenário de aquecimento urbano (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-30032023-153701/
    • NLM

      Yoshida DFO. Infraestrutura verde: efeitos microclimáticos para adaptação à mudança do clima e a saúde das plantas em um cenário de aquecimento urbano [Internet]. 2022 ;[citado 2025 dez. 28 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-30032023-153701/
    • Vancouver

      Yoshida DFO. Infraestrutura verde: efeitos microclimáticos para adaptação à mudança do clima e a saúde das plantas em um cenário de aquecimento urbano [Internet]. 2022 ;[citado 2025 dez. 28 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-30032023-153701/


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