Modelo experimental in vivo de candidose oral como ferramenta no desenvolvimento de estratégias terapêuticas sucessivas (2020)
- Authors:
- USP affiliated authors: LARA, VANESSA SOARES - FOB ; ACOSTA, GIOVANNA ARAÚJO - FOB ; PINKE, KAREN HENRIETTE - FOB ; ALMEIDA, NARA LÍGIA MARTINS - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: CANDIDOSE; CANDIDA ALBICANS; FÁRMACOS IMUNOSSUPRESSORES; ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS
- Language: Português
- Abstract: O objetivo foi autenticar o modelo experimental de candidose oral descrito por Takakura et al., (2003) após 7 dias de infecção e verificar a permanência da doença 14 dias pós infecção. Para a indução da candidose oral, camundongos BALB/c foram imunossuprimidos por duas injeções (dias 0 e 4) de predinisolona. Após a primeira imunossupressão (dia 1), os animais foram sedados e foi realizada a aplicação tópica de C. albicans (200 μL) em toda a cavidade oral por um minuto. Do primeiro ao sétimo dia, cloridrato de tetraciclina foi fornecido na água de beber. Foram realizados 3 experimentos independentes e os animais foram divididos em 4 grupos (n=15/grupo): animais saudáveis que não receberam nenhum tipo de procedimento (CTRL), animais apenas imunossuprimidos e eutanasiados após 14 dias (IMS), animais imunossuprimidos, infectados por C. albicans e eutanasiados após 7 (IMS/Ca) e 14 (IMS/Ca+7d) dias de infecção. Os animais foram pesados diariamente para análise da cinética corporal. Após eutanásia, a língua foi removida, avaliada macroscópica, microbiológica e microscopicamente e submetida à quantificação das citocinas IL-17A, IL-1β, INF-ɣ e TNF-α. Os resultados foram submetidos à Análise de Variância (ANOVA), seguido do teste de Tukey, considerando p<0,05. Como resultado, os animais infectados (IMS/Ca e IMS/Ca+7d) perderam mais peso em relação aos grupos CTRL e IMS. Os animais do grupo IMS/Ca apresentaram maior percentual de áreas com placas micelias (p<0,05) e, consequentemente, maior número de UFC/g (p<0,001) e de leveduras/hifas (p<0,001) no dorso da língua, além de uma suprarregulação de citocinas do eixo Th1/Th17 comparado aos animais do grupo IMS/Ca+7d. Entretanto, mesmo atenuada, a infecção permaneceu após 14 dias (IMS/Ca+7d).Por fim, através do modelo empregado, a doença foi estabelecida após sete dias e permaneceu por 14 dias com uma única aplicação do inóculo, permitindo o desenvolvimento de novos tratamentos antimicrobianos sucessivos para a candidose oral.
- Imprenta:
- Publisher: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo
- Publisher place: Bauru
- Date published: 2020
- Source:
- Conference titles: COB - Congresso Odontológico de Bauru "Prof. Dr. Euloir Passanezi"
-
ABNT
ACOSTA, Giovanna Araujo et al. Modelo experimental in vivo de candidose oral como ferramenta no desenvolvimento de estratégias terapêuticas sucessivas. 2020, Anais.. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, 2020. Disponível em: https://repositorio.usp.br/directbitstream/72fd147a-23a3-4d81-90a0-7c10b9461c09/3126475.pdf. Acesso em: 28 dez. 2025. -
APA
Acosta, G. A., Lara, V. S., Venturini, J., Pinke, K. H., Silva, T. F. C. F., & Almeida, N. L. M. (2020). Modelo experimental in vivo de candidose oral como ferramenta no desenvolvimento de estratégias terapêuticas sucessivas. In Anais. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo. Recuperado de https://repositorio.usp.br/directbitstream/72fd147a-23a3-4d81-90a0-7c10b9461c09/3126475.pdf -
NLM
Acosta GA, Lara VS, Venturini J, Pinke KH, Silva TFCF, Almeida NLM. Modelo experimental in vivo de candidose oral como ferramenta no desenvolvimento de estratégias terapêuticas sucessivas [Internet]. Anais. 2020 ;[citado 2025 dez. 28 ] Available from: https://repositorio.usp.br/directbitstream/72fd147a-23a3-4d81-90a0-7c10b9461c09/3126475.pdf -
Vancouver
Acosta GA, Lara VS, Venturini J, Pinke KH, Silva TFCF, Almeida NLM. Modelo experimental in vivo de candidose oral como ferramenta no desenvolvimento de estratégias terapêuticas sucessivas [Internet]. Anais. 2020 ;[citado 2025 dez. 28 ] Available from: https://repositorio.usp.br/directbitstream/72fd147a-23a3-4d81-90a0-7c10b9461c09/3126475.pdf - Rhizopus–host interplay of disseminated mucormycosis in immunocompetent mice
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