Proteção da área doadora de palato após remoção de enxerto autógeno: evidências e especulações (2022)
- Authors:
- USP affiliated authors: DAMANTE, CARLA ANDREOTTI - FOB ; ZANGRANDO, MARIANA SCHUTZER RAGGHIANTI - FOB ; CALEFI, MARIANA SOUZA - FOB ; CARVALHO, GABRIEL - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: ENXERTO AUTÓGENO; PALATO; CICATRIZAÇÃO
- Language: Português
- Abstract: A região palatina é a principal área doadora para cirurgias de enxerto de tecido mole. A técnica de remoção de enxerto autógeno causa grande desconforto para os pacientes durante o período de cicatrização. Diferentes materiais e técnicas são utilizados visando controlar a dor e auxiliar o processo de cicatrização. No entanto, devido a falta de um protocolo ideal, tem-se observado casos de utilização de materiais sem evidências suficientes de algum benefício no pós operatório. A proteção de área cruenta no palato reduz a morbidade pós operatória e a possibilidade de hemorragia, além de acelerar o processo cicatricial. Dentre as formas de proteção encontradas na literatura temos o cimento cirúrgico, sem eugenol é mais comumente utilizado (Coe-Pak®), placa de Hawley modificada, PRF, esponja de colágeno com cianoacrilato, laserterapia, e ainda a recente utilização de pele de tilápia. Existem também outros métodos que carecem de evidências e que são disseminados nas redes sociais, porém sem estudos clínicos randomizados que comprovem algum benefício de seu uso, como por exemplo, o uso de resina Flow, que é fotopolimerizada atuando como uma barreira física rígida. Para proteção da área doadora, buscamos um material que seja capaz de proteger a ferida, e que possa conter alguma propriedade de proteção biológica, não causando injúrias ao tecido em cicatrização. Estudos clínicos randomizados devem ser realizados a fim de investigar a real efetividade e segurança dessa técnica. O uso indiscriminado de técnicas de proteção do palato sem evidências científicas pode comprometer o resultado pós operatório e dificultar a adaptação dos tecidos aos processos de contração ou edema da ferida.Cabe ao profissional conhecer as vantagens e desvantagens de cada material e responsabilizar-se pelo uso de materiais sem evidências científicas, além da necessidade de realização de mais estudos acerca das diferentes formas de proteção da área palatina após remoção de enxerto autógeno.
- Imprenta:
- Publisher: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo
- Publisher place: Bauru
- Date published: 2022
- Source:
- Conference titles: COB - Congresso Odontológico de Bauru "Prof. Dr. Marco Antonio Hungaro Duarte"
-
ABNT
CALEFI, Mariana Souza et al. Proteção da área doadora de palato após remoção de enxerto autógeno: evidências e especulações. 2022, Anais.. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, 2022. Disponível em: https://cob.fob.usp.br/wp-content/uploads/sites/954/2022/11/ANAIS_35_COB_2022.pdf. Acesso em: 17 maio 2025. -
APA
Calefi, M. S., Carvalho, G., Damante, C. A., & Zangrando, M. S. R. (2022). Proteção da área doadora de palato após remoção de enxerto autógeno: evidências e especulações. In Anais. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo. Recuperado de https://cob.fob.usp.br/wp-content/uploads/sites/954/2022/11/ANAIS_35_COB_2022.pdf -
NLM
Calefi MS, Carvalho G, Damante CA, Zangrando MSR. Proteção da área doadora de palato após remoção de enxerto autógeno: evidências e especulações [Internet]. Anais. 2022 ;[citado 2025 maio 17 ] Available from: https://cob.fob.usp.br/wp-content/uploads/sites/954/2022/11/ANAIS_35_COB_2022.pdf -
Vancouver
Calefi MS, Carvalho G, Damante CA, Zangrando MSR. Proteção da área doadora de palato após remoção de enxerto autógeno: evidências e especulações [Internet]. Anais. 2022 ;[citado 2025 maio 17 ] Available from: https://cob.fob.usp.br/wp-content/uploads/sites/954/2022/11/ANAIS_35_COB_2022.pdf - Avaliação do biótipo gengival e análise digital do sorriso em adultos jovens: estudo preliminar
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