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Estevensita: Síntese, caracterização e utilização em sistemas de liberação controlada de isoniazida (2022)

  • Authors:
  • Autor USP: CARVALHO, THAMYRES CARDOSO DE - EP
  • Unidade: EP
  • Sigla do Departamento: PMT
  • Subjects: NANOCOMPOSITOS; ARGILAS
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa, com elevada transmissibilidade e alta taxa de mortalidade, que até os dias atuais causa grandes problemas para o sistema de saúde. O tratamento dessa doença é realizado principalmente com isoniazida (INH), processo que leva de 6 meses à 1 ano e com muitos efeitos secundários que podem acarretar abandono dos pacientes. No entanto ao longo das últimas décadas, pesquisas extensas mostraram que o desenvolvimento de sistemas de liberação controlada é uma forma eficaz para melhorar esses problemas e os métodos desenvolvidos com argilas tem sido promissores. Entretanto, isso requer produtos cada vez mais puros e com propriedades homogêneas, dificilmente encontradas em argilas naturais e às vezes é necessário usar argilominerais modificados ou sintéticos. Para isto, é necessário explorar técnicas para a produção delas. O foco principal deste estudo foi sintetizar uma argila esmectítica de forma simples, rápida e econômica a baixa temperatura e pressão, intercalar isoniazida na estevensita sintetizada, por meio do método em pasta (sólido-sólido) e avaliar a adsorção da INH no argilomineral sintético. A partir dos resultados de fluorescência de raios X (FRX), difração de raios X (DRX), espectroscopia vibracional de absorção no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e análise termogravimétrica (ATG/DTG) foi confirmada a síntese com êxito da estevensita rica em zinco, apresentando características de um material cristalino uniforme com estrutura porosa semelhante à do grupo de esmectita, com uma área superficial específica (BET) na faixa de 163 a 197 m2/g e capacidade de troca catiônica (CTC) de aproximadamente 70 a 85 (meq/100g de argila). Os resultados obtidos pelas técnicas de caracterização de DRX, FTIR, MEV e TG comprovaram a incorporação do fármaco na estevensita, indicando que o método semi-seco utilizado para intFTIR, MEV e TG comprovaram a incorporação do fármaco na estevensita, indicando que o método semi-seco utilizado para intercalação é eficiente. Por meio dos estudos exploratórios de liberação, foi obtido resultados positivos, onde os sistemas liberaram em torno de 80 a 240 mg de INH em solução tampão (pH 6,8 intestinal) em 24 horas, tornando um sistema promissor para sistemas de liberação controlada para tratamento da tuberculose.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 11.11.2022
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      CARVALHO, Thamyres Cardoso de. Estevensita: Síntese, caracterização e utilização em sistemas de liberação controlada de isoniazida. 2022. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-16022023-100712/pt-br.php. Acesso em: 06 maio 2025.
    • APA

      Carvalho, T. C. de. (2022). Estevensita: Síntese, caracterização e utilização em sistemas de liberação controlada de isoniazida (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-16022023-100712/pt-br.php
    • NLM

      Carvalho TC de. Estevensita: Síntese, caracterização e utilização em sistemas de liberação controlada de isoniazida [Internet]. 2022 ;[citado 2025 maio 06 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-16022023-100712/pt-br.php
    • Vancouver

      Carvalho TC de. Estevensita: Síntese, caracterização e utilização em sistemas de liberação controlada de isoniazida [Internet]. 2022 ;[citado 2025 maio 06 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-16022023-100712/pt-br.php


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