Ninguém é uma ilha: um estudo sobre Solidão, Qualidade de Vida e Coping em Jovens Brasileiros (2022)
- Authors:
- Autor USP: PRADO, VIVIAN LOIETES DE OLIVEIRA - IP
- Unidade: IP
- Sigla do Departamento: PST
- DOI: 10.11606/D.47.2022.tde-06092022-090749
- Subjects: SOLIDÃO; QUALIDADE DE VIDA; INVENTÁRIO DE ESTRATÉGIAS DE COPING; JOVENS
- Agências de fomento:
- Language: Português
- Abstract: A solidão é um fenômeno que está diretamente ligado à percepção de apoio e vínculos sociais. Frente a ameaças ou falhas nas relações e na qualidade delas, sentimento de desamparo, angústia e perda fragilizam a noção da rede de apoio existente, influenciando a percepção da solidão vivida. Além da sua influência na mortalidade precoce, a solidão passa a ser considerada um problema crescente de saúde pública, também associada à qualidade de vida individual e coletiva. O objetivo deste estudo foi investigar a correlação entre Solidão e Qualidade de Vida em jovens brasileiros de 18 a 28 anos. Um estudo de campo exploratório foi realizado com 429 participantes. Para a coleta de dados foram utilizados: Questionário de Dados Sociodemográfico; Escala Brasileira de Solidão UCLA (UCLA-BR), Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde Bref (WHOQOL-Bref) e o Instrumento de Avaliação de Estratégias de Coping frente às Experiências de Solidão (ECOPS). A análise de dados foi realizada por meio de uma análise de correlação de Pearson. Uma entrevista semiestruturada foi aplicada com 8 jovens com o intuito de investigar, de forma qualitativa, as experiências de solidão e as estratégias de coping utilizadas. Verificouse que basicamente metade (50,6%) da amostra apresentou níveis moderado e intenso de Solidão. A forte correlação negativa encontrada entre Solidão e Qualidade de Vida (r= -0,740) reforça a importância das relações sociais comoindicadoras de níveis mais elevados de saúde física e mental. Entretenimento, autoisolamento e busca de contato apresentaram-se como as estratégias de coping mais frequentes, mas não necessariamente funcionais. Relatos de comportamentos de adição e compulsão alimentar exprimem como as experiências de solidão deprimem os indivíduos público-alvo deste estudo. Concluindo, a solidão impacta a qualidade de vida em seus diversos aspectos, e indica que uma intervenção é bem-vinda e necessária. Para tanto, faz-se necessário que mais estudos sejam realizados considerando a população jovem brasileira
- Imprenta:
- Data da defesa: 30.06.2022
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- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
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ABNT
PRADO, Vivian Loietes de Oliveira. Ninguém é uma ilha: um estudo sobre Solidão, Qualidade de Vida e Coping em Jovens Brasileiros. 2022. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-06092022-090749/. Acesso em: 24 maio 2025. -
APA
Prado, V. L. de O. (2022). Ninguém é uma ilha: um estudo sobre Solidão, Qualidade de Vida e Coping em Jovens Brasileiros (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-06092022-090749/ -
NLM
Prado VL de O. Ninguém é uma ilha: um estudo sobre Solidão, Qualidade de Vida e Coping em Jovens Brasileiros [Internet]. 2022 ;[citado 2025 maio 24 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-06092022-090749/ -
Vancouver
Prado VL de O. Ninguém é uma ilha: um estudo sobre Solidão, Qualidade de Vida e Coping em Jovens Brasileiros [Internet]. 2022 ;[citado 2025 maio 24 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-06092022-090749/
Informações sobre o DOI: 10.11606/D.47.2022.tde-06092022-090749 (Fonte: oaDOI API)
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