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Micropoluentes orgânicos emergentes em esgoto sintético tratado por reatores anaeróbios: efeitos tóxicos em invertebrados aquáticos nativos de regiões tropicais (2022)

  • Authors:
  • Autor USP: SOUZA, TALLYSON TAVARES CUNHA DE - EESC
  • Unidade: EESC
  • Sigla do Departamento: SHS
  • DOI: 10.11606/D.18.2022.tde-03082022-112615
  • Subjects: ÁGUAS RESIDUÁRIAS; REATORES ANAERÓBIOS; ECOTOXICOLOGIA MARINHA; ANTIBIÓTICOS; ANTI-INFLAMATÓRIOS; INVERTEBRADOS AQUÁTICOS; REGIÃO TROPICAL
  • Keywords: Cladocera; Espécies nativas; Oligochaeta
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: Os impactos dos micropoluentes orgânicos emergentes (MPOs) em matrizes ambientais têm se destacado nas últimas décadas, já tendo sido detectados em concentrações na ordem de μg/L em ambientes aquáticos continentais. São substâncias que, embora possuam elevadas taxas de consumo, ainda não têm seu lançamento e controle em corpos receptores regulamentados, apesar de sua principal via de acesso aos corpos hídricos serem as águas residuárias domésticas. Ademais, os efeitos da exposição desses poluentes à biota aquática e à saúde humana ainda são pouco compreendidos. Diante disso, a presente pesquisa teve como objetivo analisar os efeitos tóxicos de esgoto sintético contendo 9 MPOs (nas classes: antibióticos, anti-inflamatórios, bloqueadores e parabenos), tratados por reatores anaeróbios de estágio único (metanogênico) e duplo estágio (fase acidogênica e metanogênica separadas), em três espécies nativas de ambientes tropicais: Ceriodaphnia silvestrii, Pristina longiseta e Allonais inaequalis. Foram realizadas análises de toxicidade aguda (diluições de 6; 12,5; 25; 50 e bruto - 100%) e crônica (diluições de 6; 12,5; 25; 50, 75%, para P. longiseta e A. inaequalis; 0,78; 1,56; 3,1; 6 e 12,5%, para C. silvestrii). Na etapa sem MPOs, o reator de duplo estágio (etapa metanogênica - M2) foi responsável pelas maiores concentrações letais e de efeito (menor toxicidade), com CL50 médio de 44,6% para os bentônicos, e CE50 de 35,4% para o microcrustáceo. Pristina longiseta foi oorganismo mais sensível às exposições agudas, e C. silvestrii a espécie mais sensível durante as exposições crônicas. A adição de MPOs no esgoto acarretou em maiores efeitos tóxicos aos organismos, com C. silvestrii (CE50 entre 1,33 e 5,96%, para as exposições com amostras dos três reatores) se mostrando extremamente mais sensível às exposições de toxicidade crônica, seguido de A. inaequalis (CE50 entre 10,7 e 24%, para as exposições com amostras dos três reatores) e P. longiseta (CE50 entre 10,5 e 32%, para as exposições com amostras dos três reatores). No geral, a separação de fases para as amostras com MPOs acarretou em diminuição da toxicidade (tanto aguda, quanto crônica) para o tratamento metanogênico (reator M2), em comparação com a amostra do reator de fase única (M1), nas exposições com C. silvestrii e A. inaequalis, podendo haver relação nesse caso, com a geração de subprodutos mais tóxicos na etapa metanogênica do tratamento. Nesse contexto, o tratamento no reator de fase única (M2) apresentou a maior eficiência na redução da toxicidade aguda (59,8%; 68,7%; 75,1%, para C. silvestrii, P. longiseta e A. inaequalis, respectivamente) e crônica (38%; 75%; 49%, para C. silvestrii, P. longiseta e A. inaequalis, respectivamente), em comparação à amostra afluente. Embora o tratamento anaeróbio tenha sido eficiente, não foi suficiente para remover a toxicidade total das amostras (bruto - 100%), sendo recomendado nesse caso, tratamento posterior
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.06.2022
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.18.2022.tde-03082022-112615 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      SOUZA, Tallyson Tavares Cunha de. Micropoluentes orgânicos emergentes em esgoto sintético tratado por reatores anaeróbios: efeitos tóxicos em invertebrados aquáticos nativos de regiões tropicais. 2022. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Carlos, 2022. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-03082022-112615/. Acesso em: 04 out. 2024.
    • APA

      Souza, T. T. C. de. (2022). Micropoluentes orgânicos emergentes em esgoto sintético tratado por reatores anaeróbios: efeitos tóxicos em invertebrados aquáticos nativos de regiões tropicais (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Carlos. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-03082022-112615/
    • NLM

      Souza TTC de. Micropoluentes orgânicos emergentes em esgoto sintético tratado por reatores anaeróbios: efeitos tóxicos em invertebrados aquáticos nativos de regiões tropicais [Internet]. 2022 ;[citado 2024 out. 04 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-03082022-112615/
    • Vancouver

      Souza TTC de. Micropoluentes orgânicos emergentes em esgoto sintético tratado por reatores anaeróbios: efeitos tóxicos em invertebrados aquáticos nativos de regiões tropicais [Internet]. 2022 ;[citado 2024 out. 04 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-03082022-112615/


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