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O corpo da criança como receptáculo da violência física: análise dos dados epidemiológicos do Viva/SINAN (2022)

  • Authors:
  • Autor USP: RIBA, ALINE CONEGUNDES - FSP
  • Unidade: FSP
  • DOI: 10.11606/D.6.2022.tde-13072022-102417
  • Subjects: VIOLÊNCIA NA FAMÍLIA; MAUS-TRATOS INFANTIS; SISTEMAS DE INFORMAÇÃO; EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA
  • Keywords: Sistemas de Informação em Saúde; Violência Contra Criança
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução A violência física doméstica contra crianças e adolescentes é grave problema de saúde pública, que traz inúmeros agravos às vítimas. A alta incidência da violência física contra a criança e o adolescente no Brasil aponta a necessidade urgente de elaboração de políticas públicas para enfrentar e prevenir o problema. Objetivo Estudar o perfil das notificações (SINAN) de violência física doméstica contra a criança e o adolescente no Brasil e Regiões, no período de 2009 a 2019. Metodologia O presente estudo caracteriza-se como estudo descritivo, epidemiológico, baseado em dados secundários, obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-NET) e sistema TABWIN. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva com elaboração de medidas de frequência absoluta e relativa. Resultados A maior taxa de violência física doméstica se refere a meninas de 10 a 14 anos (248 por 100 mil habitantes). Em relação às crianças e adolescentes do sexo masculino a faixa etária com maior taxa de violência física é de 0 a 4 a anos (232 por 100 mil habitantes). No que se refere às regiões do Brasil, se considerarmos o sexo masculino, em todas as regiões a faixa etária mais acometida por situações de violência foi de 0 a 4 anos. As meninas de 0 a 4 anos sofrem mais violência nas regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste. Nas regiões Norte e Sudeste, a faixa etária de 10 a 14 anos apresenta a maior taxa de ocorrência(204 e 320 por 100 mil habitantes respectivamente). A população indígena possui as maiores taxas de violência em todas as Regiões. Pai e mãe são os agressores mais frequentes (41,13% e 39,84%, respectivamente). Em todas as Regiões do Brasil, a faixa etária que apresenta maiores taxas de óbito por violência física doméstica é de 0 a 4 anos, para meninas e meninos. Meninos sofrem com maior frequência violência fatal (63,31%). A raça com maior taxa de óbito por violência física doméstica é a indígena para meninos e meninas (41 e 16 por 1 milhão de pessoas, respectivamente). Os autores mais frequentes de violência fatal contra meninas são mãe e pai (45,11% e 38,32%, respectivamente). Conclusões O presente estudo identificou que meninos são mais suscetíveis à violência física doméstica na infância e meninas na adolescência. Os meninos morrem com maior frequência em decorrência de violência física. A faixa etária que é mais acometida por violência física doméstica é de 0 a 4 anos. É nessa mesma faixa etária que ocorrem, com maior frequência, os óbitos em decorrência de violência. As raças mais acometidas pela violência são a indígena e a parda. A população indígena apresenta uma altíssima taxa de óbito em decorrência da violência. Pai e mãe são os agressores mais frequentes e os que mais cometem violência fatal. O padrasto e a madrasta são quem mais reincidem na violência física. O meio de agressão mais frequente foi força corporal/espancamento e, na maior parte das vezes, a violência aconteceu dentro de casa
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 28.06.2022
  • Acesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.6.2022.tde-13072022-102417 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      RIBA, Aline Conegundes. O corpo da criança como receptáculo da violência física: análise dos dados epidemiológicos do Viva/SINAN. 2022. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2022.tde-13072022-102417. Acesso em: 13 nov. 2024.
    • APA

      Riba, A. C. (2022). O corpo da criança como receptáculo da violência física: análise dos dados epidemiológicos do Viva/SINAN (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/D.6.2022.tde-13072022-102417
    • NLM

      Riba AC. O corpo da criança como receptáculo da violência física: análise dos dados epidemiológicos do Viva/SINAN [Internet]. 2022 ;[citado 2024 nov. 13 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2022.tde-13072022-102417
    • Vancouver

      Riba AC. O corpo da criança como receptáculo da violência física: análise dos dados epidemiológicos do Viva/SINAN [Internet]. 2022 ;[citado 2024 nov. 13 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2022.tde-13072022-102417

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