Deficiência na adolescência: um estigma de exclusão social? (1999)
- Authors:
- USP affiliated authors: CUSTODIO, SILVANA APARECIDA MAZIERO - HRAC ; TAVANO, LILIAM D'AQUINO - HRACF
- Unidades: HRAC; HRACF
- Subjects: PESSOAS COM DEFICIÊNCIA; ADOLESCENTES; ESTIGMA
- Language: Português
- Abstract: (OBJETIVO) Analisar a interferência da deficiência na fase da adolescência, embasados na teoria da "PsiroIogia da Adolescência" e no arcabouço teórico do Serviço Social. (METODOLOGIA) O universo pesquisado constituiu-se de 65 pacientes em tratamento residentes em Bauru-SP, na fase da adolescência. Caracterizamos o universo através da pesquisa documental e efetuamos a análise de 5 casos, selecionado de maneira intencional não probalilística, com o uso da técnca de entrevista não-diretiva, direcionando-se a problemática enfocada: "Estigma e Exclusão Social". A análise dos prontuários forneceram os dados para traçarmos o perfil dos adolescentes, demonstrando sua maior ocorrência no sexo masculino com índice de 64,60%, havendo equilíbrio entre as fissuras transforame, pós-forame e pré-forame, com média de manifestação de 30% cada. Dos adolescentes pesquisados, mais de 70% pertencem as classes menos favorecidas, sendo que 40% não conduíram o primeiro grau e 13.8% estão em atraso com o ensino formal repercutindo diretamente sobre a ocupação e seu tipo, pois, dos 17% dos adolescentes que trabalham, 63.3% são assalariados/produção ou domésticos e consequentemente com baixos salários. Para analisar o estigma elaboramos uma nova classificação, contendo o seu tipo de manifestação, papel do agente discriminador, reação do estigmatizado, número de agentes envolvidos e relação do estigmatizador com o estigmatizado. A manifestação do estigma pode ocorrer na família, no mercado de trabalho e em outros palcos isoladamente ou associados. Assim, a reação dos adolescentes são de acordo com a sua consciência e a percepção da manifestação do estigma, sendo que 50% reagem passivamente, pois, 83% das manifestações são expostas inplicitamente. (continua)(continuação) [CONCLUSÃO) O jovem portador de deficiência é comprovadamente excluído do mercado de trabalho, não só por suas limitações, mas também, pelo preconceito e discriminação de uma sociedade altamente seletiva e marginalizadora. Os estigmas sofridos pelos adolescentes ratificaram a exclusão social imprimindo nuances mais sutis, demonstrando que na verdade ambas complementam-se, formando um processo de associação e inter-relação.
- Imprenta:
- Publisher: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Universidade Estadual de Campinas
- Publisher place: Campinas
- Date published: 1999
- Source:
- Título: Anais
- Conference titles: Encontro de Pesquisa na Àrea de Serviço Social da PUC-Campinas e UNICAMP
-
ABNT
CAMARGO, Saulo et al. Deficiência na adolescência: um estigma de exclusão social? 1999, Anais.. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Universidade Estadual de Campinas, 1999. Disponível em: https://repositorio.usp.br/directbitstream/cffde3a0-2590-44e9-8c83-2883d2e81142/3075703.pdf. Acesso em: 08 nov. 2024. -
APA
Camargo, S., Lehfeld, N. A. de S., Custodio, S. A. M., & Tavano, L. D. ’A. (1999). Deficiência na adolescência: um estigma de exclusão social? In Anais. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Universidade Estadual de Campinas. Recuperado de https://repositorio.usp.br/directbitstream/cffde3a0-2590-44e9-8c83-2883d2e81142/3075703.pdf -
NLM
Camargo S, Lehfeld NA de S, Custodio SAM, Tavano LD’A. Deficiência na adolescência: um estigma de exclusão social? [Internet]. Anais. 1999 ;[citado 2024 nov. 08 ] Available from: https://repositorio.usp.br/directbitstream/cffde3a0-2590-44e9-8c83-2883d2e81142/3075703.pdf -
Vancouver
Camargo S, Lehfeld NA de S, Custodio SAM, Tavano LD’A. Deficiência na adolescência: um estigma de exclusão social? [Internet]. Anais. 1999 ;[citado 2024 nov. 08 ] Available from: https://repositorio.usp.br/directbitstream/cffde3a0-2590-44e9-8c83-2883d2e81142/3075703.pdf - Deficiência na adolescência, um estigma de exclusão social?
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