Paradigmas antagônicos: arquitetura e arte contemporânea no MOMA de Nova York e no Palais de Tokyo de Paris (2021)
- Authors:
- Autor USP: PONTES, ANA PAULA GONÇALVES - FAU
- Unidade: FAU
- Sigla do Departamento: AUT
- DOI: 10.11606/T.16.2021.tde-19012022-165347
- Subjects: ARQUITETURA; CONTEMPORANEIDADE; ARTE; MUSEUS DE ARTE; EXPOSIÇÕES DE ARTE
- Keywords: Arquitetura contemporânea; Arte contemporânea; Contemporary architecture; Contemporary art; Cubo branco; Expografia; WHite cube
- Language: Português
- Abstract: Esta pesquisa tem por objetivo investigar as tensões entre projetos arquitetônicos para edifícios destinados a exposições de arte e propostas artísticas contemporâneas que operam transformações nesses espaços, sob a mediação da moldura institucional, oferecendo subsídios para a reflexão sobre projetos de edifícios de museus e centros de arte. Para isso, foram eleitos como objetos de estudo duas instituições que exemplificam paradigmas considerados antagônicos de concepção institucional e arquitetônica para espaços de arte. Uma delas é o Museu de Arte Moderna de Nova York MoMA, com uma longa história de intervenções arquitetônicas desde o projeto de Philip Goodwin e Edward Stone de 1939, e que culmina nas duas últimas expansões e reformas: a inaugurada em 2004, com projeto do japonês Yoshio Taniguchi, e a completada em 2019, com projeto liderado pelo escritório estadunidense Diller Scofidio + Renfro. Investigou-se o desenvolvimento de um modelo de espaço expositivo idealizado e supostamente neutro praticado pelo museu desde os seus anos iniciais, que se esta- beleceu como uma referência onipresente para espaços de arte moderna e contemporânea no ocidente e foi posteriormente nomeado por Brian ODoherty de cubo branco. A segunda é o Palais de Tokyo de Paris, local de criação contemporânea, uma kunsthalle implantada em um edifício histórico deteriorado, com projeto arquitetônico do escritório francês Lacaton & Vassal inaugurado em duas etapas, em 2002 e 2012. Analisou-se criticamente a proposta de oferecer para a arte contemporânea ambientes sem acabamentos como contraponto ao padrão cubro branco.Partindo da análise cruzada de exposições e espaços arquitetônicos nessas duas instituições, a hipótese é a de que a contenção demandada para locais destinados a abrigar exposições de arte contemporânea não implique necessariamente numa ambientação genérica ou anódina, mas que, ao contrário, seja compatível com arquiteturas e configurações expográficas que tornem perceptíveis as condições particulares de seus respectivos contextos de inserção, valorizados como inputs para concepções artísticas
- Imprenta:
- Data da defesa: 12.11.2021
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- Cor do Acesso Aberto: gold
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ABNT
PONTES, Ana Paula Gonçalves. Paradigmas antagônicos: arquitetura e arte contemporânea no MOMA de Nova York e no Palais de Tokyo de Paris. 2021. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2021. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-19012022-165347/. Acesso em: 23 abr. 2024. -
APA
Pontes, A. P. G. (2021). Paradigmas antagônicos: arquitetura e arte contemporânea no MOMA de Nova York e no Palais de Tokyo de Paris (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-19012022-165347/ -
NLM
Pontes APG. Paradigmas antagônicos: arquitetura e arte contemporânea no MOMA de Nova York e no Palais de Tokyo de Paris [Internet]. 2021 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-19012022-165347/ -
Vancouver
Pontes APG. Paradigmas antagônicos: arquitetura e arte contemporânea no MOMA de Nova York e no Palais de Tokyo de Paris [Internet]. 2021 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-19012022-165347/
Informações sobre o DOI: 10.11606/T.16.2021.tde-19012022-165347 (Fonte: oaDOI API)
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