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Efeitos do treinamento de co-contração na força, na espessura e no recrutamento muscular, em período de interrupção do treinamento de força convencional (2021)

  • Authors:
  • Autor USP: SILVA, NILSON RIBEIRO DOS SANTOS - EEFERP
  • Unidade: EEFERP
  • Sigla do Departamento: EFE
  • Subjects: ELETROMIOGRAFIA; MÚSCULOS; TREINAMENTO DE FORÇA
  • Keywords: Electromyography; Eletromiografia; Espessura muscular; Muscle thickness; Strength training; Treinamento de força
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: O treinamento de força apresenta grande popularidade devido a sua significativa contribuição para a qualidade de vida. Frente às limitações impostas por situações de hospitalização/reabilitação, permanência em ambientes de microgravidade e impossibilidade de acesso a centros de treinamento, diversas propostas como o treinamento de co-contração, tem surgido visando fornecer acessibilidade ao treinamento de força. O treinamento de co-contração, surge como uma alternativa, uma vez que não necessita de implementos ou gravidade para ser realizado. Este método se baseia em realizar co-contrações voluntárias máximas de um grupo muscular agonista e um grupo antagonista de uma determinada articulação, de forma que ambos fornecem e recebem resistência mecânica durante a co-contração voluntária. Entretanto, este método foi testado apenas sob supervisão e em indivíduos sem histórico de treinamento. Considerando que o nível de treinamento e a supervisão profissional interferem no resultado do treinamento de força, o presente trabalho buscou analisar o efeito do treinamento de co-contração sobre o pico de torque, a espessura e o recrutamento muscular dos flexores (FC) e extensores de cotovelo (EC), durante a interrupção do treinamento de força convencional. Foram coletados dados de 20 homens (Idade: 24,1±3,2 anos; Estatura: 178,7±7,3 cm; Massa corporal: 81,2±9,6 kg) que realizavam treinamento de força. Durante a pesquisa, todos participantes interromperam o treinamento de força convencional que vinham praticando até o momento, passando a realizar apenas o treinamento proposto em nossa intervenção. A amostra foi dividida randomicamente em três grupos: treinamento supervisionado (TS; n=8), treinamento não-supervisionado (TNS; n=6) e grupo controle (GC; n=6), o qual não realizou nenhum exercício durante o período. Dados de espessura e pico de torque dosgrupos musculares dos FC e EC foram obtidos por meio de imagens ultrassonográficas e testes de torque máximo isométrico em um aparelho isocinético, respectivamente. A atividade eletromiográfica máxima dos músculos bíceps braquial (BB), tríceps braquial cabeça curta (TBCC) e cabeça longa (TBCL) foi registrada concomitantemente ao teste de torque isométrico máximo. Ao fim do período de treinamento, todos os testes foram repetidos. O treinamento foi realizado durante quatro semanas, três vezes por semana, sendo cada sessão composta por oito séries de dez repetições. Cada repetição era caracterizada por quatro segundos de co-contração máxima isométrica (mantendo o cotovelo a 90° de flexão) seguido de quatro segundos de relaxamento. O intervalo entre as séries foi de 90 segundos. Todos os participantes dos grupos de treinamento receberam as mesmas orientações e instruções de treinamento previamente a intervenção. O grupo supervisionado, foi acompanhado por um profissional de educação física em todas as sessões, enquanto o grupo não supervisionado treinou em casa. Para comparação entre grupos e momentos utilizamos ANOVAS two way e testes de Friedman. Os resultados apontaram que não houve diferença para grupo e momento, nem interação entre os fatores (p>0,05) para nenhuma das variáveis investigadas. A variação percentual entre os momentos (pré e pós intervenção) para os grupos TS, TNS e CG foram, respectivamente: Pico de torque: FC 2,7%, -2,6% e -7,7%, EC 4,1%, - 4,3% e -7,5%; Espessura muscular: FC 4,7%, -3,5% e -7,7%, EC 1,6%, -1,9% e 1,1%; Atividade Eletromiográfica: BB 4,6%, 0,5% e -4,6%, TBCC 0%, -7,5% e -4,4%, TBCL 0,1%, -4,4% e -2,7%. Sendo assim, o treinamento de co-contração não promoveu alterações significativas das variáveis neuromusculares avaliadas. Entretanto, vale ressaltar que o grupo que realizou o TS apresentou variaçãopercentual positiva na maior parte das variáveis analisadas no momento pós treinamento, enquanto os demais grupos apresentaram variação negativa para alguns parâmetros avaliados
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 13.08.2021
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      SILVA, Nilson Ribeiro dos Santos. Efeitos do treinamento de co-contração na força, na espessura e no recrutamento muscular, em período de interrupção do treinamento de força convencional. 2021. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2021. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-05102021-095408/. Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Silva, N. R. dos S. (2021). Efeitos do treinamento de co-contração na força, na espessura e no recrutamento muscular, em período de interrupção do treinamento de força convencional (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-05102021-095408/
    • NLM

      Silva NR dos S. Efeitos do treinamento de co-contração na força, na espessura e no recrutamento muscular, em período de interrupção do treinamento de força convencional [Internet]. 2021 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-05102021-095408/
    • Vancouver

      Silva NR dos S. Efeitos do treinamento de co-contração na força, na espessura e no recrutamento muscular, em período de interrupção do treinamento de força convencional [Internet]. 2021 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-05102021-095408/


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