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Mapeamento da vasorreatividade cerebral sem estímulo vasoativo: um estudo de imagens em estado de repouso (2021)

  • Authors:
  • Autor USP: SECCHINATO, KAIO FELIPPE - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 591
  • DOI: 10.11606/D.59.2021.tde-21092021-111045
  • Subjects: HEMODINÂMICA; RESSONÂNCIA MAGNÉTICA; FLUXO SANGUÍNEO; CÉREBRO; ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
  • Keywords: Asymptomatic carotid stenosis; Carotid stenosis; Cerebral hemodynamics; Cerebral vasoreactivity; Estenose carotídea assintomática; Estenose de carótidas; Functional imaging at rest; Hemodinâmica cerebral; Imagem funcional em respouso; Imagem por ressonância magnética; Magnetic resonance imaging; Vasorreatividade cerebral
  • Language: Português
  • Abstract: A reatividade cerebrovascular (CVR) representa a habilidade da musculatura lisa vascular de dilatar-se ou contrair-se em resposta às alterações de demanda metabólica ou a estímulos vasoativos para regular o fluxo sanguíneo cerebral quando necessário. Essa resposta pode ser afetada em diversas doenças neurológicas, principalmente em doenças cerebrovasculares, tanto em magnitude quanto em atraso temporal. Esse último sendo observado como um deslocamento temporal (time shift, TS) da resposta. Tais grandezas são importantes para reportar o estado hemodinâmico cerebral, e tem despertado interesse em diversos estudos que podem prever o risco de acidente vascular cerebral em pacientes com estenose de carótidas. No entanto, os métodos de medições requerem condições específicas, como por exemplo, administração de acetazolamida ou inalação de CO2 enquanto são adquiridas imagens de ressonância magnética (IRM). Nesse trabalho, avaliamos CVR e TS a partir das flutuações do sinal de IRM baseadas no contraste dependente da oxigenação sanguínea (BOLD) em estado de repouso, sem a realização de desafios de hipercapnia. Na primeira parte do estudo, identificamos a faixa de frequência adequada de filtragem temporal do sinal de repouso para obtenção de mapas de CVR, com base na correlação espacial com mapas de CVR padrão obtidos com a inalação de CO2 e pausa respiratória. Cinco pacientes com estenose de carotídea assintomática unilateral severa (70 ± 3 anos) e cinco sujeitos controles (65 ± 3 anos) realizaram o experimento com inalação de CO2; e 23 indivíduos idosos saudáveis (67 ± 6 anos) realizaram o experimento com pausa respiratória. Mapas de CVR obtidos através do modelo de regressão linear geral mostraram maior correlação espacial quando usado o regressor do sinal global filtrado em 0,02 a 0,04 Hz, quando comparados com mapas de referência. Assim, essa banda de frequências foi utilizada para a segunda parte doestudo, em que avaliamos CVR e TS em 20 pacientes com estenose de carotídea assintomática unilateral severa (12 mulheres; 8 homens; idade média = 67 ± 10 anos) comparando com um grupo controle saudável (8 mulheres; 12 homens; idade média = 68 ± 7 anos), nas principais regiões de irrigação arterial. Nos pacientes, valores de CVR reduzidos foram observados bilateralmente em regiões irrigadas pela porção intermediário da artéria cerebral anterior (ACA) quando comparada à porção proximal, e para a artéria cerebral média (ACM) proximal quando comparada à distal (p < 0,05). Os valores de TS foram maiores nos pacientes nas três porções do território do ACM e na porção distal do território da artéria cerebral posterior (ACP), no hemisfério ipsilateral à estenose, quando comparados às regiões correspondentes do grupo controle (p < 0,04). Além disso, nos pacientes, TS foi maior na ACM distal ipsilateral à estenose em comparação com a mesma região do hemisfério contralateral (p = 0,0025). Alterações regionais semelhantes de CVR e TS foram observadas ao analisar visualmente mapas individuais sugerindo que as metodologias são complementares. Os resultados sugerem que esses parâmetros podem refletir alterações hemodinâmicas subclínicas e são úteis para investigar áreas com maior risco de dano neuronal ou acidente vascular cerebral isquêmico em um nível individual. Portanto, o estudo da hemodinâmica cerebral por meio de IRM em estado de repouso pode se tornar uma ferramenta não invasiva para ajudar na estratificação de pacientes com estenose carotídea assintomática quanto à probabilidade de evolução para um acidente vascular cerebral
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 23.07.2021
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.59.2021.tde-21092021-111045 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      SECCHINATO, Kaio Felippe. Mapeamento da vasorreatividade cerebral sem estímulo vasoativo: um estudo de imagens em estado de repouso. 2021. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2021. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59135/tde-21092021-111045/. Acesso em: 17 nov. 2024.
    • APA

      Secchinato, K. F. (2021). Mapeamento da vasorreatividade cerebral sem estímulo vasoativo: um estudo de imagens em estado de repouso (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59135/tde-21092021-111045/
    • NLM

      Secchinato KF. Mapeamento da vasorreatividade cerebral sem estímulo vasoativo: um estudo de imagens em estado de repouso [Internet]. 2021 ;[citado 2024 nov. 17 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59135/tde-21092021-111045/
    • Vancouver

      Secchinato KF. Mapeamento da vasorreatividade cerebral sem estímulo vasoativo: um estudo de imagens em estado de repouso [Internet]. 2021 ;[citado 2024 nov. 17 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59135/tde-21092021-111045/


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