Influência do treinamento controlado na classificação da hipernalidade por avaliadores sem experiência (2019)
- Authors:
- USP affiliated authors: KROOK, MARIA INES PEGORARO - FOB ; DUTKA, JENIFFER DE CASSIA RILLO - FOB ; GUERRA, THAÍS ALVES - FOB ; MARINO, VIVIANE CRISTINA DE CASTRO - HRAC
- Unidades: FOB; HRAC
- Subjects: VOZ HIPERNASAL; PERCEPÇÃO DA FALA; DIAGNÓSTICO AUDIOLÓGICO; TREINAMENTO PROFISSIONAL
- Language: Português
- Abstract: Objetivo: Investigar se o treinamento controlado (uso de amostras de referência e feedback de respostas corretas) influencia na concordância de profissionais sem experiência na classificação da nasalidade de fala. Método: Três fonoaudiólogas sem experiência na identificação da hipernasalidade classificaram 24 amostras de fala de indivíduos com fissura de palato corrigida, antes e após treinamento. Antes do treinamento, as fonoaudiólogas classificaram a hipernasalidade utilizando seus próprios critérios, utilizando escala de quatro pontos. Uma semana após, as fonoaudiólogas receberam calibração quanto a definição de hipernasalidade e escala para classificação (ausente, leve, moderada, grave) seguida de treinamento. O treinamento foi realizado utilizando 8 amostras de referência (4 graus de hipernasalidade, dois sexos) e 8 amostras de treinamento (4 graus de hipernasalidade, dois sexos), apresentando-se sequencialmente 4 amostras de referência seguida de uma de treinamento, pareando-as por sexo. Para cada resposta obtida, foi apresentado feedback pelo avaliador. Uma semana após o treinamento inicial, realizou-se re-treinamento utilizando as mesmas 8 amostras de referência e 8 novas amostras para treinamento. Uma semana após re-treinamento, as fonoaudiólogas novamente classificaram a hipernasalidade das 24 amostras de fala. Índices de concordância interavaliadores foram estabelecidos antes e após treinamento, utilizando-se o coeficiente Kappa e comparados por meio do teste Z. Resultados: O índice de concordância quanto ao grau de hipernasalidade obtido entre as três avaliadoras após treinamento (0,43) foi maior do que o obtido antes do treinamento (0,31), porém sem significância estatística (p=0,30)Conclusão: Os resultados sugerem que o treinamento proposto para classificação da nasalidade de fala para avaliadoras sem experiência não resultou em aumentou significativo do índice de concordância interavaliadoras. Estes resultados diferem de estudo anterior em que o treinamento prévio de avaliadores experientes e definição de critérios para a classificação da hipernasalidade levaram ao aumento do índice de concordância inter e intra-avaliadoras na avaliação perceptiva da hipernasalidade
- Imprenta:
- Source:
- Título: Anais
- Volume/Número/Paginação/Ano: 2019
- Conference titles: COFAB - Congresso Fonoaudiológico de Bauru "Prof.ª Dr.ª Giédre Berretin-Felix"
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ABNT
MANICARDI, Flora Taube et al. Influência do treinamento controlado na classificação da hipernalidade por avaliadores sem experiência. 2019, Anais.. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, 2019. . Acesso em: 30 dez. 2025. -
APA
Manicardi, F. T., Guerra, T. A., Pegoraro-Krook, M. I., Dutka, J. de C. R., & Marino, V. C. de C. (2019). Influência do treinamento controlado na classificação da hipernalidade por avaliadores sem experiência. In Anais. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo. -
NLM
Manicardi FT, Guerra TA, Pegoraro-Krook MI, Dutka J de CR, Marino VC de C. Influência do treinamento controlado na classificação da hipernalidade por avaliadores sem experiência. Anais. 2019 ;[citado 2025 dez. 30 ] -
Vancouver
Manicardi FT, Guerra TA, Pegoraro-Krook MI, Dutka J de CR, Marino VC de C. Influência do treinamento controlado na classificação da hipernalidade por avaliadores sem experiência. Anais. 2019 ;[citado 2025 dez. 30 ] - Julgamento perceptivo-auditivo da oclusiva glotal
- Concordância entre avaliadores da hipernasalidade de fala com escala de três pontos
- Nasalância durante produção de fricativa faríngea e oclusiva glotal
- Avaliação e tratamento das disfunções velofaríngeas
- Gerenciamento das alterações da alimentação e comunicação nas fissuras labiopalatinas
- Articulação compensatória associada à fissura de palato ou disfunção velofaríngea: revisão de literatura
- Fonoterapia e obturação faríngea no tratamento de fala nas fissuras labiopalatina
- Confecção e utilização da prótese de palato em terapia
- Fonoterapia intensiva com enfoque na hiponasalidade de fala: relato de caso
- Fonoterapia intensiva em indivíduo com fissura submucosa: relato de caso
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