Quedas acidentais em mulheres de meia-idade (2020)
- Authors:
- USP affiliated authors: CARDOSO, MARIA REGINA ALVES - FSP ; TANAKA, CLARICE - FM ; SCHMITT, ANA CAROLINA BASSO - FM ; ALDRIGHI, JOSÉ MENDES - FSP ; VASCONCELOS, ERIKA FLAUZINO DA SILVA - FSP
- Unidades: FSP; FM
- DOI: 10.11606/s1518-8787.2020054002579
- Subjects: ESTUDOS TRANSVERSAIS; MULHERES; ACIDENTES POR QUEDAS; CAUSAS EXTERNAS; EPIDEMIOLOGIA; PREVALÊNCIA
- Agências de fomento:
- Language: Português
- Abstract: OBJETIVO: Estimar a prevalência de quedas acidentais em mulheres e identificar possíveis associações de variáveis sociodemográficas, clínicas e de hábitos de vida com as quedas, em 2007 e 2014. MÉTODOS: Foram realizados dois estudos transversais, em 2007 e 2014, dentro do Projeto de Saúde de Pindamonhangaba (PROSAPIN), com mulheres com idades variando de 35 a 75 anos. As amostras probabilísticas foram selecionadas dentre as mulheres residentes no município e participantes da Estratégia Saúde da Família. A coleta de dados incluiu: entrevista face a face, exame antropométrico e exame sanguíneo. A variável de desfecho “Sofreu queda nos últimos seis meses?” foi levantada durante a entrevista. Foram estimadas as prevalências de quedas em 2007 e 2014 por ponto e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Modelos de regressão logística múltipla foram construídos para identificar a associação das variáveis independentes e a ocorrência de quedas para cada ano a partir da odds ratio (OR). Utilizou-se o software Stata 14.0 para análise estatística.RESULTADOS: As prevalências de quedas acidentais foram: 17,6% (IC95% 14,9–20,5) em 2007 e 17,2% (IC95% 14,8–19,8) em 2014. Em 2007 os fatores associados a quedas foram: idade de 50–64 anos (OR = 1,81; IC95% 1,17–2,80), ensino médio (OR = 1,76; IC95% 1,06–2,93), hiperuricemia (OR = 3,74; IC95% 2,17–6,44), depressão (OR = 2,07; IC95% 1,31–3,27), sono ruim (OR = 1,78; IC95% 1,12–2,82) e sonolência diurna (OR = 1,86; IC95% 1,16–2,99). Em 2014 permaneceram: idade de 50–64 anos (OR = 1,64; IC95% 1,04–2,58), hiperuricemia (OR = 1,91; IC95% 1,07–3,43) e depressão (OR = 1,56; IC95% 1,02–2,38), acrescidos da síndrome metabólica (OR = 1,60; IC95% 1,03–2,47) e da dor musculoesquelética (OR = 1,81; IC95% 1,03–3,18). CONCLUSÕES: As quedas ocorrem de maneira importante em mulheres a partir dos 50 anos, indicando que não são restritas a idosose que há necessidade de iniciar medidas preventivas mais precocemente. Os dois estudos mostraram magnitudes semelhantes de ocorrência de quedas acidentais e reforçaram sua multifatorialidade. Além disso, a hiperuricemia pode ser um potencial novo fator associado a quedas
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- Título do periódico: Revista de Saúde Publica
- ISSN: 1518-8787
- Volume/Número/Paginação/Ano: v.54, art. 141 [11p.], 2020
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by
-
ABNT
STOLT, Ligia Raquel Ortiz Gomes et al. Quedas acidentais em mulheres de meia-idade. Revista de Saúde Publica, v. 54, p. art. 141 [11], 2020Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054002579. Acesso em: 28 jul. 2024. -
APA
Stolt, L. R. O. G., Kolish, D. V., Cardoso, M. R. A., Tanaka, C., Vasconcelos, E. F. S., Pereira, E. C., et al. (2020). Quedas acidentais em mulheres de meia-idade. Revista de Saúde Publica, 54, art. 141 [11]. doi:10.11606/s1518-8787.2020054002579 -
NLM
Stolt LROG, Kolish DV, Cardoso MRA, Tanaka C, Vasconcelos EFS, Pereira EC, Dellú MC, Pereira WMP, Aldrighi JM, Schmitt ACB. Quedas acidentais em mulheres de meia-idade [Internet]. Revista de Saúde Publica. 2020 ;54 art. 141 [11].[citado 2024 jul. 28 ] Available from: https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054002579 -
Vancouver
Stolt LROG, Kolish DV, Cardoso MRA, Tanaka C, Vasconcelos EFS, Pereira EC, Dellú MC, Pereira WMP, Aldrighi JM, Schmitt ACB. Quedas acidentais em mulheres de meia-idade [Internet]. Revista de Saúde Publica. 2020 ;54 art. 141 [11].[citado 2024 jul. 28 ] Available from: https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054002579 - Internação hospitalar, mortalidade e letalidade crescentes por quedas em idosos no Brasil
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Informações sobre o DOI: 10.11606/s1518-8787.2020054002579 (Fonte: oaDOI API)
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