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Controle de estoque e de banco de reagentes: estratégia para minimização de resíduos químicos em instituição de ensino e pesquisa (2020)

  • Authors:
  • Autor USP: GIOVANNI, CÁSSIO - FSP
  • Unidade: FSP
  • DOI: 10.11606/T.6.2020.tde-05042021-142447
  • Subjects: RESÍDUOS QUÍMICOS; RESÍDUOS PERIGOSOS; GESTÃO AMBIENTAL; CLASSIFICAÇÃO
  • Keywords: Gerenciamento; Minimização; Perigo
  • Language: Português
  • Abstract: Os resíduos químicos (RQ) compreendem uma infinidade de substâncias, misturas e materiais gerados nas mais variadas atividades. Nas universidades, os RQ tendem a ser diversificados e complexos, muitos dos quais são incompatíveis entre si e com as embalagens de acondicionamento disponíveis, o que demanda atenção especial, conhecimento e, cada vez mais, pesquisas sobre essa problemática. Este trabalho objetivou estudar a dinâmica de gerenciamento de RQ em instituição de ensino e pesquisa voltada à área da saúde, com a finalidade de identificá-los e caracterizá-los, propondo alternativas de redução da geração, maior controle de tais resíduos e, portanto, melhoria nas condições de segurança de trabalhadores e estudantes. Trata-se de estudo transversal realizado em sete Laboratórios de Investigação Médica (LIM), pertencentes ao complexo do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina e do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo. Os RQ gerados nos sete LIM, no período de novembro de 2017 a abril de 2019, foram classificados de acordo com o Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) e a legislação de transportes de cargas perigosas. Também foi estabelecida a classificação de RQ incompatíveis, conforme Método EPA-600/2-80-076. Por meio de questionário pré-elaborado, foram coletados dados quanto ao planejamento de uso de reagentes e aos procedimentos de descarte de RQ.Os resultados apontam que, na perspectiva do GHS, o código H319 (provoca irritação ocular grave) é o mais frequente em quatro laboratórios. Nos outros LIM, foram encontrados os seguintes registros majoritários para cada laboratório: H314 (provoca queimadura severa à pele e dano aos olhos); H331 (tóxico se inalado); H315 (provoca irritação à pele). No escopo do transporte externo, em avaliação conjunta dos sete laboratórios, as classes ou subclasses de risco mais comuns foram: 6.1 (substâncias tóxicas, 96 casos), 3 (líquidos inflamáveis, 93), 8 (substâncias corrosivas, 82), 9 (substâncias e artigos perigosos diversos, 30) e 5.1 (substâncias oxidantes, 16). O Método EPA-600/2-80-076 permitiu a elucidação de incompatibilidades existentes em 6 (86%) dos laboratórios, contabilizando 182 casos de substâncias que, se misturadas, podem reagir. Foram gerados 42,8 quilogramas de RQ por expiração de prazo de validade ou declaração de que o material não possuía condições de uso. Em relação ao questionário, foram obtidas 16 respostas, das quais 12 (75%) assinalaram a ausência de profissional de química no laboratório. Dez respondentes (63%) indicaram não haver treinamento formal sobre consumo consciente de reagentes químicos e gerenciamento de resíduos. Outros aspectos deficitários são: reavaliação da quantidade de reagentes adquirida, redução do desperdício, reaproveitamento, reutilização e permuta de produtos.Pode-se concluir que, no âmbito laboratorial e no transporte externo, os RQ gerados nos setores estudados possuem grande variedade referente à periculosidade. Verifica-se a necessidade de aperfeiçoamento do atual processo de gerenciamento de produtos químicos e RQ, quanto aos procedimentos de identificação (rotulagem), classificação, acondicionamento, quantificação e controle de estoques, além da capacitação de trabalhadores e estudantes. Essas etapas estão interligadas, impactam o ambiente, a integridade física e a saúde dos expostos e podem induzir a perdas materiais. Os resultados do estudo podem ser replicados a realidades similares que envolvem produtos e resíduos químicos em laboratórios.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 08.12.2020
  • Acesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.6.2020.tde-05042021-142447 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      GIOVANNI, Cássio. Controle de estoque e de banco de reagentes: estratégia para minimização de resíduos químicos em instituição de ensino e pesquisa. 2020. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.6.2020.tde-05042021-142447. Acesso em: 13 maio 2025.
    • APA

      Giovanni, C. (2020). Controle de estoque e de banco de reagentes: estratégia para minimização de resíduos químicos em instituição de ensino e pesquisa (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/T.6.2020.tde-05042021-142447
    • NLM

      Giovanni C. Controle de estoque e de banco de reagentes: estratégia para minimização de resíduos químicos em instituição de ensino e pesquisa [Internet]. 2020 ;[citado 2025 maio 13 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2020.tde-05042021-142447
    • Vancouver

      Giovanni C. Controle de estoque e de banco de reagentes: estratégia para minimização de resíduos químicos em instituição de ensino e pesquisa [Internet]. 2020 ;[citado 2025 maio 13 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2020.tde-05042021-142447

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