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Avaliação da fadiga em pessoas com doença inflamatória intestinal atendidas em um ambulatório especializado (2020)

  • Authors:
  • Autor USP: AMARAL, ANA FLÁVIA DOS SANTOS - EE
  • Unidade: EE
  • Sigla do Departamento: ENC
  • Subjects: ENFERMAGEM; ENTEROPATIAS INFLAMATÓRIAS; DOENÇA DE CROHN; COLITE; ENFERMAGEM
  • Keywords: Crohn Disease; Fatigue; Inflammatory Bowel Disease; Nursing; Proctocolits
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: a fadiga é um dos sintomas da doença inflamatória intestinal (DII), presente tanto nas fases ativa quanto de remissão da doença. Objetivos: avaliar a fadiga em pessoas com DII atendidas em um ambulatório especializado; descrever o perfil sociodemográfico e clínico; identificar a gravidade, frequência e impacto da fadiga nas atividades diárias (AD) e verificar possíveis associações e correlações. Métodos: estudo observacional, transversal, com abordagem quantitativa realizado no ambulatório de atendimento à pacientes com DII em um hospital público de São Paulo, em setembro e outubro de 2019, aprovado por Comitê de Ética. A amostra foi constituída por 137 pacientes. Foram utilizados 4 instrumentos: Mini Exame do Estado Mental, Dados Sociodemográficos e Clínicos, Inventário de Depressão de Beck e Inflammatory Bowel Disease Fatigue Scale (IBD-F), validado e adaptado para o Brasil. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva, testes de hipótese Mann-Whitey, Brunner- Munzel, Kruskal-Wallis, test t, qui-quadrado, Exato de Fisher e ANOVA, teste de correlação de Pearson e Kendalls, considerando o nível de significância de 5%. A consistência interna do instrumento IBD-F foi obtida através do Alpha de Cronbach. Resultados: Dos 137 pacientes, a maioria era do sexo feminino 82 (59,9%), idade média de 46,1 (DP=14,1) anos, 92 (67,2%) tinham Doença de Crohn (DC) e 45 (32,9%) tinham Retocolite Ulcerativa (RCU). A maioria (109/79,6%) informou sentirfadiga, com média de tempo de 24 meses (DP=66,1). A gravidade e frequência da fadiga apresentaram média de 7 pontos (0-20) e o impacto da fadiga nas AD, 15 (0-120). As mulheres apresentaram maiores médias de fadiga tanto para a gravidade e frequência (p = 0,002), quanto para o impacto da fadiga nas AD (p < 0,001). Pacientes com DC em atividade apresentaram maiores médias de gravidade, frequência e impacto nas AD (p < 0,001). Pacientes com RCU Moderada e Grave, também apresentaram maiores médias de gravidade, frequência e impacto da fadiga nas AD (p= 0,003; p= 0,001 respectivamente). Pacientes em uso de imunossupressor apresentaram menores médias de gravidade e frequência da fadiga (p = 0,05). A gravidade e frequência da fadiga são maiores quando a DII se manifesta na pele (p=0,008), visão (p=0,046) e sistema ósseo (p= 0,015), assim como o impacto da fadiga nas AD é maior quando a DII se manifesta na pele (p= 0,006), visão (p= 0,009) e vias urinárias (p= 0,036). Houve correlação moderada, forte e positiva entre a depressão e a gravidade, frequência e impacto da fadiga nas AD (r = 0,59, p < 0,001; r=0,45, p < 0,001; r = 0,73, p < 0,001 respectivamente). Conclusão: a gravidade, frequência e impacto da fadiga mostram-se relacionadas com o sexo feminino, com a DC em atividade e a RCU em condição Moderada a Grave; quando manifestada na pele e visão, e quando a depressão está presente nos pacientes com DII. Implicações para a prática e a pesquisa: a avaliação e tratamento dafadiga e da depressão são essenciais na assistência integral de pacientes com DII, especialmente em mulheres com doença ativa e com as manifestações descritas. A exploração da correlação entre depressão e fadiga é importante para o estudo de intervenções que diminuam globalmente o sofrimento do paciente
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 08.05.2020
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      AMARAL, Ana Flávia dos Santos. Avaliação da fadiga em pessoas com doença inflamatória intestinal atendidas em um ambulatório especializado. 2020. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-24022021-115834/. Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Amaral, A. F. dos S. (2020). Avaliação da fadiga em pessoas com doença inflamatória intestinal atendidas em um ambulatório especializado (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-24022021-115834/
    • NLM

      Amaral AF dos S. Avaliação da fadiga em pessoas com doença inflamatória intestinal atendidas em um ambulatório especializado [Internet]. 2020 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-24022021-115834/
    • Vancouver

      Amaral AF dos S. Avaliação da fadiga em pessoas com doença inflamatória intestinal atendidas em um ambulatório especializado [Internet]. 2020 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-24022021-115834/

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