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Relação cerebroplacentária como método preditor de resultados adversos perinatais: um estudo retrospectivo observacional (2020)

  • Authors:
  • Autor USP: FRACALOZZI, JONAS DE LARA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGO
  • Subjects: GRAVIDEZ; NEONATOLOGIA; BEBÊ PREMATURO; MORTALIDADE; SOFRIMENTO; FETO
  • Keywords: Acute fetal distress; Adverse neonatal outcome; Centralização hemodinâmica fetal; Cerebroplacental ratio; Dopplervelocimetria fetal; Fetal doppler velocimetry; Fetal hemodynamic centralization; Gestação; Pregnancy; Relação cerebroplacentária; Resultado neonatal adverso; Sofrimento fetal agudo
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: Hipoxia é uma das principais causas de morbimortalidade do feto e recém-nascido (RN), tanto pela prematuridade que provoca quanto pelas lesões no período perinatal. Monitorização eletrônica da frequência cardíaca fetal é o método utilizado para rastreio de hipoxia, mas tem baixo valor preditivo positivo. Redistribuição hemodinâmica é um mecanismo adaptativo do feto frente à hipoxia, que pode preceder e tem o potencial de predizer resultados adversos perinatais (RAP). Objetivo: Investigar a influência de variáveis demográficas maternas, da ultrassonografia obstétrica anteparto, incluindo a relação cerebroplacentária (RCP) fetal, obstétricas e neonatais, com eventos adversos perinatais relacionados à hipoxia. Casuística e Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, que incluiu 613 parturientes admitidas para resolução da gestação antes da fase ativa do trabalho de parto, cujos fetos haviam sido submetidos à ultrassonografia com Dopplervelocimetria nas 72 horas que antecederam o nascimento, com fetos únicos, vivos, sem anomalias congênitas e idade gestacional (IG) superior a 26 semanas. Os desfechos investigados foram: indicação de cesárea por sofrimento fetal agudo (SFA), Apgar <7 no 5º minuto e resultado adverso neonatal. Dados de interesse relacionados à mãe, ao parto e recém-nascido foram coletados na inclusão da paciente e em prontuários. Para identificar fatores de risco para os desfechos foi utilizado o modelo de regressão log binomial para estimar Risco Relativo bruto e ajustado. Para se identificarem os preditores mais significativos utilizou-se o modelo de árvore de inferência condicional. Neste modelo, IG e variáveis ecográficas foram analisadas como quantitativas e qualitativas. Curvas ROC foram construídas para avaliar, individualmente, as acurácias das variáveis ultrassonográficas na predição dos desfechos. Resultados:Características maternas não estiveram associadas e nem foram preditoras dos resultados adversos estudados. Índice de resistência (IR) de AU>p95 para a IG foi um preditor de cesárea por suspeita de SFA, assim como uma RCP abaixo de 0,98, independente da IG. A IG foi o preditor mais relevante de Apgar <7 no 5º minuto para RNs <29 semanas. Para RNs>29 semanas, IR da AU>0,84 também foi preditor desse resultado. IG <37 semanas foi preditora de resultado neonatal adverso. Em RNs pré-termo, centralizados e que nasceram de cesárea, a prevalência de resultado adverso foi de 75%, mas com queda para 25%, quando nasceram de parto vaginal. RCP reduzida foi preditora do desfecho, especialmente em RNs com IG superior a 34 semanas. IR da AU e RCP apresentaram, individualmente, acurácia moderada na predição de resultado adverso neonatal. Conclusões: A IG ainda é uma variável relevante que deve ser levada em consideração ao se propor resolução de uma gestação. Dopplervelocimetria da AU anormal é um preditor importante de RAP, especialmente em gestações de alto risco e no 3º trimestre. A RCP surge como possível ferramenta de predição de RAP e, neste estudo, foi preditora de cesárea por SFA e de resultado adverso neonatal, em RNs pré-termo tardios e a termo. Todavia, quando avaliada individualmente, apresentou acurácia moderada na predição deste resultado adverso
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.06.2020
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      FRACALOZZI, Jonas de Lara. Relação cerebroplacentária como método preditor de resultados adversos perinatais: um estudo retrospectivo observacional. 2020. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2020. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-24082020-095355/. Acesso em: 16 out. 2024.
    • APA

      Fracalozzi, J. de L. (2020). Relação cerebroplacentária como método preditor de resultados adversos perinatais: um estudo retrospectivo observacional (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-24082020-095355/
    • NLM

      Fracalozzi J de L. Relação cerebroplacentária como método preditor de resultados adversos perinatais: um estudo retrospectivo observacional [Internet]. 2020 ;[citado 2024 out. 16 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-24082020-095355/
    • Vancouver

      Fracalozzi J de L. Relação cerebroplacentária como método preditor de resultados adversos perinatais: um estudo retrospectivo observacional [Internet]. 2020 ;[citado 2024 out. 16 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-24082020-095355/

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