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Essays on environmental policy evaluation (2020)

  • Authors:
  • Autor USP: CHRISTOFOLETTI, MARIA ALICE MóZ - FEA
  • Unidade: FEA
  • Sigla do Departamento: EAE
  • Subjects: MUDANÇA CLIMÁTICA; DESMATAMENTO; POLÍTICAS PÚBLICAS; EFEITO ESTUFA; GÁS CARBÔNICO
  • Keywords: Carbon taxation; Censored QUAIDS; CO2e emissions; Decentralization; Deforestation; Descentralização; Emissions; Policy evaluation; QUAIDS censurado; Regression discontinuity design; Taxação de carbono
  • Language: Inglês
  • Abstract: Esta tese explora as recentes mudanças nos padrões de emissão de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil para fornecer evidências sobre possíveis trocas, nas políticas de impostos sobre a energia e na eficácia de iniciativas de combate ao desmatamento. O primeiro capítulo avalia o bem-estar e as emissões e os efeitos nos diferentes níveis de renda das famílias das políticas de imposto sobre energia implementadas recentemente no Brasil. As conclusões sugerem que os impostos sobre os preços das bombas de gasolina são progressivos e têm um impacto negativo nas emissões totais de energia das famílias devido à substituição e aos efeitos. Apesar de regressivas, as mudanças nos preços da eletricidade têm grandes efeitos sobre as emissões domésticas devido às características do suprimento de energia elétrica no Brasil. Os resultados mostram que 11% do total aditional de emissões de energia entre 2010 e 2018 (ou 6,5 MtCO2e) poderia ter sido evitado na ausência de subsídios governamentais ao diesel, eletricidade e eletrodomésticos e impostos sobre a gasolina. Políticas mais amigáveis ao meio ambiente, como subsídio ao etanol, podem ter um efeito pequeno, mas positivo, na economia e tendem a reduzir as emissões domésticas. No entanto, grandes substituições e efeitos - devido ao aumento da demanda por produtos intensivos em CO2e, como serviços de transporte e deslocamento - ao taxar a gasolina não definem ou reduzem a emissão causada por um preço mais baixo do etanol. Portanto, entenderquem se beneficia dos impostos e subsídios à energia é fundamental para obter apoio público para um mix de energia mais verde, conforme prometido pelo país em seu NDC. O segundo capítulo investiga os efeitos distributivos de um imposto sobre o carbono em toda a economia. As estimativas sugerem que é possível observar o primeiro dividendo no contexto brasileiro, pois isso pode reduzir as emissões anuais de GEE em até 4,2 %. No entanto, como as famílias de baixa renda são menos responsivas aos preços para a maioria das categorias intensivas em carbono, elas sofrem uma maior perda de bem-estar relativa devido ao imposto sobre o carbono (0,10 % em relação às despesas totais, em relação a 0,06 % para as famílias mais ricas). Eles também são mais propensos a sofrer um efeito indireto relativo maior de \"alimentos e bebidas e consumo \"relacionado à habitação, o que representa uma maior parcela do orçamento dessas famílias. Mudanças significativas no total de GEE exigiriam uma taxa de imposto mais alta, o que reforçaria a regressividade da política. Esses resultados indicam que as estratégias de compensação, como uma transferência direta e total, precisam ser consideradas pelo governo para reduzir o ônus imposto a essas famílias. Dadas as complexidades significativas no sistema tributário brasileiro, a geração de um segundo efeito de dividendo só poderia ser observada se o país implementasse o mecanismo de precificação de carbono como parte de uma reforma tributária estruturalmais ampla. O terceiro artigo tira proveito de um programa estadual e voluntário brasileiro implementado em 2011 para avaliar sua eficácia na redução de uma das maiores taxas de desmatamento do país. Evidências sugerem evitar aproximadamente 8,0 MtCO2 / ano liberados na atmosfera, e a extrapolação de estimativas para a área total que pode ser desmatada legalmente no Pará indica que 41 % do desmatamento na região amazônica entre 2015 e 2018 poderia ter sido evitado usando esta iniciativa voluntária. Como o Brasil se comprometeu, através de seu NDC, a eliminar o desmatamento na Amazônia até 2030, programadores descentralizados com foco em benefícios indiretos parecem ser eficazes a longo prazo, servindo como um \"bônus para apoiar as regiões com níveis mais altos de cobertura florestal
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 07.08.2020
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      CHRISTOFOLETTI, Maria Alice Móz. Essays on environmental policy evaluation. 2020. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12140/tde-15102020-104055/. Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Christofoletti, M. A. M. (2020). Essays on environmental policy evaluation (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12140/tde-15102020-104055/
    • NLM

      Christofoletti MAM. Essays on environmental policy evaluation [Internet]. 2020 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12140/tde-15102020-104055/
    • Vancouver

      Christofoletti MAM. Essays on environmental policy evaluation [Internet]. 2020 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12140/tde-15102020-104055/


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