Abordagem clínico-cirúrgica de desvio portossistêmico congênito em pequenos animais: quais as novidades? (2020)
- Authors:
- USP affiliated authors: HAYASHI, AYNE MURATA - FMVZ ; LORIGADOS, CARLA APARECIDA BATISTA - FMVZ ; FANTONI, DENISE TABACCHI - FMVZ ; BRUNETTO, MARCIO ANTONIO - FMVZ ; PINTO, ANA CAROLINA BRANDÃO DE CAMPOS FONSECA - FMVZ ; MATERA, JULIA MARIA - FMVZ
- Unidade: FMVZ
- DOI: 10.36440/recmvz.v18i2.38043
- Subjects: VASOS SANGUÍNEOS; CÃES; GATOS; DOENÇAS VASCULARES EM ANIMAL
- Keywords: hepatic vascular anomalies; portal hypertension; ameroid constrictor; hepatic encephalopathy; computed tomography
- Language: Português
- Abstract: Foi realizada uma revisão sobre a fisiopatogenia, sinais clínicos, diagnóstico e principais tratamentos e técnicas para o desvio portossistêmico em pequenos animais. As fontes pesquisadas foram: CAB, MEDILINE por um período retrospectivo de 20 anos e acervos da Biblioteca da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP). O desvio portossistêmico congênito (DPSC) é uma das anormalidades vasculares mais comuns em cães, as raças de pequeno porte apresentam maior incidência. Os DPSCs em cães e gatos são comunicações vasculares que ocorrem do sistema venoso portal para o sistema venoso sistêmico, ou seja, fazem uma via secundária. Há dois tipos de DPSCs, intra-hepático e extra-hepático, observados com frequência em raças de grande porte e miniaturas, respectivamente. O diagnóstico é baseado no histórico de animais jovens com retardo de crescimento, letargia, convulsão ou distúrbio de comportamento principalmente após alimentação, retorno demorado de anestesia ou sedação, crise de encefalopatia hepática, em raças predispostas. A confirmação do vaso anômalo é realizada pela ultrassonografia com doppler, angiografia por tomografia computadorizada ou por ressonância magnética. O manejo clínico pode aliviar sinais clínicos de encefalopatia hepática, porém em longo prazo, é questionável, pois o fluxo sanguíneo portal continua desviado para a circulação sistêmica, comprometendo a distribuição de fatores hepatotróficos ao fígado e ocorrendo uma contínua atrofia do mesmo.O único tratamento definitivo é o cirúrgico, idealmente com técnica que atenue progressivamente o vaso anômalo e evite a hipertensão portal aguda. Dentre as técnicas de tratamento cirúrgico descritas o uso de ameroide constrictor apresenta-se como uma das formas mais seguras a obtenção do fechamento do desvio. Entretanto, os portadores de DPSC podem sofrer de complicações perioperatórias graves e necessitam de abordagem clínicocirúrgica específica, associado a um diagnóstico por imagem precisa para a correta localização do vaso anômalo e sucesso cirúrgico.
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ABNT
HAYASHI, Ayne Murata et al. Abordagem clínico-cirúrgica de desvio portossistêmico congênito em pequenos animais: quais as novidades?. MV&Z, v. 18, n. 2, p. 1-17, 2020Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.36440/recmvz.v18i2.38043. Acesso em: 06 nov. 2024. -
APA
Hayashi, A. M., Lorigados, C. A. B., Fantoni, D. T., Teixeira, F., Brunetto, M. A., Fonseca Pinto, A. C. B. de C., & Matera, J. M. (2020). Abordagem clínico-cirúrgica de desvio portossistêmico congênito em pequenos animais: quais as novidades? MV&Z, 18( 2), 1-17. doi:10.36440/recmvz.v18i2.38043 -
NLM
Hayashi AM, Lorigados CAB, Fantoni DT, Teixeira F, Brunetto MA, Fonseca Pinto ACB de C, Matera JM. Abordagem clínico-cirúrgica de desvio portossistêmico congênito em pequenos animais: quais as novidades? [Internet]. MV&Z. 2020 ; 18( 2): 1-17.[citado 2024 nov. 06 ] Available from: https://doi.org/10.36440/recmvz.v18i2.38043 -
Vancouver
Hayashi AM, Lorigados CAB, Fantoni DT, Teixeira F, Brunetto MA, Fonseca Pinto ACB de C, Matera JM. Abordagem clínico-cirúrgica de desvio portossistêmico congênito em pequenos animais: quais as novidades? [Internet]. MV&Z. 2020 ; 18( 2): 1-17.[citado 2024 nov. 06 ] Available from: https://doi.org/10.36440/recmvz.v18i2.38043 - Eletroacupuntura promovendo reabilitação motora em cão com extrusão de disco intervertebral tóraco-lombar
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Informações sobre o DOI: 10.36440/recmvz.v18i2.38043 (Fonte: oaDOI API)
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