Análise das vias aéreas superiores por meio de tomografia cone-beam em pacientes Classe III após cirurgia ortognática (2019)
- Authors:
- USP affiliated authors: SANT ANA, EDUARDO - FOB ; PINZAN, ARNALDO - FOB ; LIMA, LUDMILA MANGIALARDO - FOB ; BRONFMAN, CAROLINE NEMETZ - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: TOMOGRAFIA; MALOCLUSÃO DE ANGLE CLASSE III; CIRURGIA ORTOGNÁTICA
- Language: Português
- Abstract: À correção cirúrgica do posicionamento dos maxilares pode alterar as dimensões ou espaço das vias aéreas superiores (VAS). Em alguns casos, este posicionamento, pode promover um estreitamento que compromete o sono dos pacientes submetidos à correção cirúrgica e predispõe o desenvolvimento da apneia/hipopneia obstrutiva do sono (AOS). O objetivo do trabalho foi avaliar as alterações de volume e área axial mínima do espaço aéreo faringeo em pacientes com má oclusão de Classe III esquelética, submetidos à cirurgia ortognática bimaxilar, pela técnica de osteotomia Le Fort I da maxila e osteotomia sagital bilateral da mandíbula. Foram utilizadas tomografias computadorizadas Cone-beam analizadas no softaware Dolphin Imaging 11.7. A amostra foi constituida de 50 tomografias dos períodos pré e pósoperatório (com intervalo mínimo de 6 meses do pós-cirúrgico) pertencentes a pacientes, de ambos os sexos, com média de idade de 33,40 (± 9,38) anos. Foram avaliadas as medidas de volume e área axial mínima. Foi utilizado o teste t pareado para comparar as alterações nas vias aéreas nas variáveis volume e área axial mínima nos períodos pré e pós-cirurgia ortognática. Os testes foram realizados utilizando-se o programa Statistica 7.0, adotandose um nível de significância de 5%. Os resultados não apresentaram erros casuais e nem sistemáticos (p> 0,05 em todas as medidas) ao calcular o erro do método. As cirurgias bimaxilares para correção da Classe III esquelética promoveram um aumento de 16,68% (±22,61) no volume e 23,58% (± 31,46) na área axial mínima. Foi concluido que a movimentação esquelética das bases osseas mediante avanço maxilar e recuo mandibular cirurgico, em pacientes Classe III, não apresenta prejuízos na anatomia faringeana que resulte em diminuição do volume aéreo e área axial mínima, predispondo o desenvolvimento da AOS.Deve-se considerar que os efeitos da cirurgia de avanço maxilar e recuo mandibular sobre as vias aéreas não são completamente previsíveis.
- Imprenta:
- Publisher: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo
- Publisher place: Bauru
- Date published: 2019
- Source:
- Conference titles: COB - Congresso Odontológico de Bauru "Prof. Dr. Luiz Casati Alvares"
-
ABNT
ALVAREZ, F. E. et al. Análise das vias aéreas superiores por meio de tomografia cone-beam em pacientes Classe III após cirurgia ortognática. 2019, Anais.. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, 2019. . Acesso em: 28 dez. 2025. -
APA
Alvarez, F. E., Lima, L. M., Bronfman, C. N., Sant Ana, E., Nogueira, R. M., & Pinzan, A. (2019). Análise das vias aéreas superiores por meio de tomografia cone-beam em pacientes Classe III após cirurgia ortognática. In Anais. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo. -
NLM
Alvarez FE, Lima LM, Bronfman CN, Sant Ana E, Nogueira RM, Pinzan A. Análise das vias aéreas superiores por meio de tomografia cone-beam em pacientes Classe III após cirurgia ortognática. Anais. 2019 ;[citado 2025 dez. 28 ] -
Vancouver
Alvarez FE, Lima LM, Bronfman CN, Sant Ana E, Nogueira RM, Pinzan A. Análise das vias aéreas superiores por meio de tomografia cone-beam em pacientes Classe III após cirurgia ortognática. Anais. 2019 ;[citado 2025 dez. 28 ] - Three-dimensional pharyngeal airway space changes after bimaxillary advancement
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