Autonomia da música e o papel do compositor na vanguarda pós-1950 (2017)
- Authors:
- USP affiliated authors: VIDEIRA JUNIOR, MARIO RODRIGUES - ECA ; OLIVEIRA, ÍSIS BIAZIOLI DE - ECA
- Unidade: ECA
- DOI: 10.11606/rm.v17i1.144605
- Subjects: MÚSICA; ESTÉTICA DA MÚSICA
- Keywords: Autonomia da música; Forma musical
- Agências de fomento:
- Language: Português
- Abstract: Um dos marcos iniciais do processo de autonomização da arte musical foi a publicação do ensaio Do Belo Musical (1854). Nele, o crítico Eduard Hanslick já estabelecia a exigência de que a música fosse considerada em virtude de sua coerência interna, enquanto “formas sonoras em movimento”. Ao defender uma estética do “especificamente musical”, Hanslick é tido como o inaugurador do formalismo em música, corrente que será desenvolvida na primeira metade do século XX por compositores como Schoenberg, Berg e, principalmente, Webern. Décadas mais tarde, alguns jovens compositores ligados à Escola de Darmstadt colocarão em questão o conceito de forma musical e de “obra”, tal como eram compreendidos até então. Ao procurar uma autonomia radical, a música tenderia a se autonomizar do próprio compositor, correndo o risco de cair em automatismos – sejam eles matemáticos ou aleatórios. A partir das discussões realizadas durante um congresso intitulado “Forma na Nova Música” (organizado no âmbito dos Internationale Ferienkurse für Neue Musik em Darmstadt – 1965) e alguns textos complementares, o presente trabalho tem por objetivo expor, discutir e relacionar as posições de Theodor Adorno, György Ligeti, Pierre Boulez e Carl Dahlhaus a respeito da crise da forma musical no século XX e sua relação com o lugar do sujeito criador na composição musical na vanguarda pós-1950
- Imprenta:
- Source:
- Título do periódico: Revista Música
- ISSN: 2238-7625
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 17, n. 1, p. 154-180, 2017
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
-
ABNT
OLIVEIRA, Isis Biazioli de e VIDEIRA, Mario. Autonomia da música e o papel do compositor na vanguarda pós-1950. Revista Música, v. 17, n. 1, p. 154-180, 2017Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.11606/rm.v17i1.144605. Acesso em: 24 abr. 2024. -
APA
Oliveira, I. B. de, & Videira, M. (2017). Autonomia da música e o papel do compositor na vanguarda pós-1950. Revista Música, 17( 1), 154-180. doi:10.11606/rm.v17i1.144605 -
NLM
Oliveira IB de, Videira M. Autonomia da música e o papel do compositor na vanguarda pós-1950 [Internet]. Revista Música. 2017 ; 17( 1): 154-180.[citado 2024 abr. 24 ] Available from: https://doi.org/10.11606/rm.v17i1.144605 -
Vancouver
Oliveira IB de, Videira M. Autonomia da música e o papel do compositor na vanguarda pós-1950 [Internet]. Revista Música. 2017 ; 17( 1): 154-180.[citado 2024 abr. 24 ] Available from: https://doi.org/10.11606/rm.v17i1.144605 - Anais da quarta jornada acadêmica discente: programa de pós-graduação em música
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Informações sobre o DOI: 10.11606/rm.v17i1.144605 (Fonte: oaDOI API)
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