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Análise da variabilidade da frequência cardíaca como preditora de falha /sucesso da extubação traqueal em pediatria (2019)

  • Authors:
  • Autor USP: DIAS, CAMILA MAXIMO - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MPE
  • Subjects: FREQUÊNCIA CARDÍACA; DIÓXIDO DE CARBONO; PEDIATRIA; CRIANÇAS; RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL; TERAPÊUTICA MÉDICA; RESPIRADORES MECÂNICOS; RESPIRAÇÃO
  • Keywords: Airway extubation; Child; CO2 exalado; Desmame; Exhaled CO2; Extubação; Heart rate variability; Pediatrics; Spontaneous breathing test; Teste de respiração espontânea; Variabilidade da frequência cardíaca; Weaning
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: A ventilação pulmonar mecânica (VPM) invasiva é um método de suporte ventilatório frequentemente utilizado nas Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica. O desmame ventilatório é o processo de redução gradual dos parâmetros VPM; a extubação traqueal se refere à retirada da cânula intratraqueal do paciente; o teste de respiração espontânea (TRE) avalia a capacidade do paciente em manter a respiração espontânea (ainda intubado) com parâmetros ventilatórios mínimos. Vários preditores de falha/sucesso do desmame ventilatório e da extubação traqueal foram estudados na população pediátrica, apresentando moderada a alta sensibilidade e especificidade, tais como a PiMax, o índice tensão-tempo e o índice pressão-tempo. Sendo todos eles um retrato do momento em que forem aferidos. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um indicador de atividade autonômica que regula a circulação e está associado a diferentes situações clinicas. Ela pode ser monitorada de forma contínua durante todo o processo de desmame ventilatório, TRE e extubação traqueal. Ela ainda não foi estudada como preditora de falha/sucesso do desmame ventilatório e/ou da extubação traqueal em pediatria, porém mostrou-se de moderada a alta sensibilidade/especificidade em pacientes recém-nascidos (a termo e pré-termo) e em pacientes adultos em suporte ventilatório. Objetivo: O objetivo principal deste estudo foi verificar se a VFC é preditora de falha/ sucesso do desmame ventilatório e da extubação traqueal em pediatria. Dentre os objetivos secundários, pretendeu-se identificar outros fatorespreditivos de falha / sucesso do desmame/extubação da amostra, tais como as características demográficas, prognóstico clínico (PIM2), parâmetros e tempo do TRE, sinais vitais e CO2 exalado, assim como traçar pontos de corte de maior sensibilidade e especificidade para as variáveis com significância estatística. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico prospectivo, transversal e observacional no qual foram incluídos os pacientes com um mês de vida a 18 anos de idade que foram admitidos na UTI Pediátrica do ICr-HCFMUSP no período de novembro de 2017 a julho de 2018 e submetidos à VPM invasiva. Aqueles elegíveis para o TRE foram avaliados em oito momentos (desde 5 min antes do TRE até 30 min após o mesmo) quanto aos sinais vitais (FR, FC, SpO2 e PAM), CO2 exalado e variáveis da VFC. Foi considerada falha do desmame ventilatório nos casos em que houve interrupção do TRE e necessidade de retornar aos parâmetros ventilatórios aplicados antes do mesmo; considerado falha da extubação quando houve necessidade de reintubação em até 48 horas após a extubação traqueal. Análise estatística: utilizado para as variáveis paramétricas o teste t de Student com resultados apresentados em média e desvio padrão; para as variáveis não paramétricas, o teste qui-quadrado de Fisher com resultados em mediana com mínimo e máximo ou, em mediana com intervalos interquartis 25%-75%. A análise complexa comparando os grupos falha versus sucesso da extubação traquealfoi realizada pelas equações de estimação generalizadas (EEG) com distribuição binomial e função de ligação logito, supondo matriz de correlações autorregressiva de primeira ordem entre as tentativas. Para as variáveis com significância estatística foi elaborada a curva ROC com sua sensibilidade/especificidade como preditoras de falha da extubação traqueal. Considerado estatisticamente significativo quando p = 34,5 mmHg como preditor de falha da extubação traqueal da amostra de crianças com diagnóstico de base doença respiratória. Conclusões: A VFC não foi preditora de falha/sucesso do desmame ventilatório /extubação traqueal tanto na análise da amostra total quanto das crianças com doença de base respiratória. No subgrupo com diagnóstico principal de doença respiratória, identificou-se como preditor de falha da extubação o CO2 exalado aos quinze minutos de TRE e com preditor da falha do desmame ventilatório, a PAM avaliada cinco minutos antes do TRE
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 13.12.2019
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      DIAS, Camila Maximo. Análise da variabilidade da frequência cardíaca como preditora de falha /sucesso da extubação traqueal em pediatria. 2019. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-11032020-083549/. Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Dias, C. M. (2019). Análise da variabilidade da frequência cardíaca como preditora de falha /sucesso da extubação traqueal em pediatria (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-11032020-083549/
    • NLM

      Dias CM. Análise da variabilidade da frequência cardíaca como preditora de falha /sucesso da extubação traqueal em pediatria [Internet]. 2019 ;[citado 2024 abr. 18 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-11032020-083549/
    • Vancouver

      Dias CM. Análise da variabilidade da frequência cardíaca como preditora de falha /sucesso da extubação traqueal em pediatria [Internet]. 2019 ;[citado 2024 abr. 18 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-11032020-083549/

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