Contagem de eosinófilos na segunda porção duodenal em pacientes com dispepsia funcional (2019)
- Authors:
- Autor USP: SANTOS, IVANNA BESERRA - FM
- Unidade: FM
- Sigla do Departamento: MGT
- Subjects: DIGESTÃO; GRANULÓCITOS; IMUNOPROTEÍNAS; IMUNOHISTOQUÍMICA; DEGRANULAÇÃO CELULAR; REFLUXO GASTROESOFÁGICO; DUODENO
- Keywords: Cell degranulation; Dispepsia; Duodenum; Dyspepsia; Eosinófilos; Eosinophil major basic protein; Eosinophils; Gastroesophageal reflux; Immunohistochemistry; Proteína básica maior de eosinófilos
- Language: Português
- Abstract: Introdução: Dispepsia funcional (DF) é uma doença comum que acomete 20 a 40% da população dos países desenvolvidos. Estudos atuais identificaram alterações estruturais nesses pacientes como infiltração de eosinófilos no duodeno, o que aponta para um provável marcador diagnóstico da doença. Este estudo teve como objetivo a avaliação da contagem de eosinófilos na segunda porção duodenal, bem como seus produtos de degradação, em pacientes com DF. Metodologia: Foram incluídos no estudo 67 pacientes (24 com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), 23 com DF e 12 controles). Todos os pacientes foram submetidos à endoscopia digestiva alta com fragmentos de biópsia obtidos do bulbo e segunda porção duodenal. A contagem de eosinófilos e de seus produtos de degranulação nesses segmentos foram avaliados quantitativamente em cinco campos aleatórios de grande aumento após coloração com hematoxilina-eosina e reação imuno-histoquímica utilizando anticorpo antiproteína básica maior. Resultados: Não houve um aumento estatisticamente significante na contagem dos eosinófilos no bulbo ou segunda porção duodenal no grupo com dispepsia funcional quando comparado aos controles. Pela avaliação imuno-histoquímica, a segunda porção duodenal mostrou maior degranulação em DF versus DRGE (p = 0,015), mas sem diferença estatística entre DF e controles (p = 0,711). Os tabagistas apresentaram maior infiltração de eosinófilos na segunda porção duodenal quando comparados aos não tabagistas (p = 0,02). Quanto à infecção pelo Helicobacter pylori, pacientes não infectados e com diagnósticode DF tiveram maior contagem de eosinófilos no bulbo e segunda porção duodenal (p = 0,041 e p = 0,006, respectivamente). Conclusão: Não houve associação do aumento de eosinófilos na segunda porção duodenal com dispepsia funcional após avaliação de cortes histológicos corados com hematoxilina-eosina e imuno-histoquímica com proteína básica maior quando comparados a controles assintomáticos, porém houve diferença na avaliação imuno-histoquímica entre DF e DRGE
- Imprenta:
- Data da defesa: 12.11.2019
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ABNT
SANTOS, Ivanna Beserra. Contagem de eosinófilos na segunda porção duodenal em pacientes com dispepsia funcional. 2019. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-29012020-110930/. Acesso em: 09 jun. 2025. -
APA
Santos, I. B. (2019). Contagem de eosinófilos na segunda porção duodenal em pacientes com dispepsia funcional (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-29012020-110930/ -
NLM
Santos IB. Contagem de eosinófilos na segunda porção duodenal em pacientes com dispepsia funcional [Internet]. 2019 ;[citado 2025 jun. 09 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-29012020-110930/ -
Vancouver
Santos IB. Contagem de eosinófilos na segunda porção duodenal em pacientes com dispepsia funcional [Internet]. 2019 ;[citado 2025 jun. 09 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-29012020-110930/
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