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Uso de basidiomicetos no tratamento de bagaço de cana como etapa prévia aos processos de hidrólise enzimática dos polissacarídeos (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: MACHADO, ANGELA DA SILVA - EEL
  • Unidade: EEL
  • Sigla do Departamento: LOT
  • Subjects: BAGAÇOS; HIDRÓLISE
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: O bagaço de cana é um importante material lignocelulósico gerado no Brasil e pode ser uma fonte de açúcares monoméricos. No entanto, a conversão eficiente de seus polissacarídeos via hidrólise enzimática requer processos de pré-tratamento para diminuir sua recalcitrância. Fungos basidiomicetos são reconhecidos como os organismos mais efetivos na degradação dos componentes lignocelulósicos em madeira e podem, potencialmente, ser empregados na etapa de pré-tratamento. Para que o balanço de massas de glicose obtida através deste processo combinado de conversão seja positivo, é necessário que a degradação biológica de lignina seja máxima e que a celulose seja preservada na etapa de pré-tratamento. O objetivo deste trabalho foi a avaliação da utilização do fungo de decomposição parda Laetipotus gilbertsonii e dos fungos de decomposição branca Pleurotus ostreatus e Ceriporiopsis subvermispora no pré-tratamento de bagaço de cana para etapas subsequentes de hidrólise enzimática dos polissacarídeos. O pré-tratamento biológico foi realizado em frascos Erlenmeyers de 2L com 25 g de bagaço de cana suplementado com 0,5% de milhocina por períodos de 7 a 60 dias. Após o biotratamento também foi aplicada uma etapa tratamento químico com peróxido de hidrogênio (2%) por 48 h a 40 ºC seguido de uma extração alcalina com hidróxido de sódio (5%) a 120 ºC por 2 h. Essa etapa também foi aplicada sobre o bagaço original para avaliação da eficiência da combinação dos tratamentos (controle). Para análise da eficiência dos tratamentos, foram realizadas hidrólises enzimáticas dos substratos gerados e do bagaço original. A biodegradação de bagaço de cana por por L. gilbertsonii e P. ostreatus apresentou baixa perda de massa. O bagaço de cana biotratado por L. gilbertsoni se mostrou mais recalcitrante à ação das enzimas que bagaço original, enquanto que o bagaço biotratadobiotratado por P. ostreatus apresentou uma conversão superior dos polissacarídeos residuais ao original acima de 30 dias de cultivo.O biotratamento de bagaço de cana por C. subversmipora apresentou a mais extensa perda de massa em relação aos outros fungos. Após 60 dias de cultivo, C. subvermispora degradou 17%, 49% e 48% da celulose, hemicelulose e lignina, respectivamente; enriquecendo a fração celulósica do material. A hidrólise deste substrato biotratado alcançou conversão de celulose de 54%, contra somente 23% no material original. Mesmo com o consumo de parte da fração celulósica pelo fungo C. subvermispora, a aplicação do biotratamento gerou mais glicose disponível do que o bagaço de cana in natura
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 27.03.2015

  • How to cite
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    • ABNT

      MACHADO, Angela da Silva. Uso de basidiomicetos no tratamento de bagaço de cana como etapa prévia aos processos de hidrólise enzimática dos polissacarídeos. 2015. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Lorena, 2015. . Acesso em: 15 set. 2024.
    • APA

      Machado, A. da S. (2015). Uso de basidiomicetos no tratamento de bagaço de cana como etapa prévia aos processos de hidrólise enzimática dos polissacarídeos (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Lorena.
    • NLM

      Machado A da S. Uso de basidiomicetos no tratamento de bagaço de cana como etapa prévia aos processos de hidrólise enzimática dos polissacarídeos. 2015 ;[citado 2024 set. 15 ]
    • Vancouver

      Machado A da S. Uso de basidiomicetos no tratamento de bagaço de cana como etapa prévia aos processos de hidrólise enzimática dos polissacarídeos. 2015 ;[citado 2024 set. 15 ]


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