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Evolução da colonização da microbiota fecal de recém-nascidos prematuros submetidos à colostroterapia (2019)

  • Authors:
  • Autor USP: MOREIRA, LUANA DO NASCIMENTO - FCF
  • Unidade: FCF
  • Sigla do Departamento: QFL
  • Subjects: BEBÊ PREMATURO; RECÉM-NASCIDO; COLOSTRO; MICROBIOLOGIA
  • Language: Português
  • Abstract: A amamentação tem um papel importante no desenvolvimento neonatal e no estabelecimento da microbiota intestinal. Neste contexto, a administração orofaríngea de colostro, ou colostroterapia, torna-se uma prática importante para o desenvolvimento do recém-nascido prematuro, auxiliando na maturação do trato gastrintestinal, na introdução precoce do leite materno e pode ser capaz de proteger o bebê contra bactérias patogênicas. Desta maneira, o objetivo do presente estudo foi avaliar o estabelecimento da microbiota intestinal em recém-nascidos prematuros submetidos à colostroterapia. O estudo contou com a inclusão de 33 recém-nascidos prematuros internados na unidade de terapia intensiva neonatal do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, em São Paulo. Os recém-nascidos foram divididos em quatro grupos, de acordo com o regime de colostroterapia e dieta, a saber: colostroterapia exclusiva com colostro cru (CCE, n=7), colostroterapia exclusiva com colostro pasteurizado (CPE, n=9), colostroterapia com colostro pasteurizado e dieta prevalente de colostro pasteurizado (CPC, n=10) e colostroterapia com colostro pasteurizado e dieta prevalente de leite humano pasteurizado (CPP, n=7). Foram coletadas amostras de fezes semanalmente durante os primeiros 22 dias de vida do bebê, e a microbiota intestinal foi caracterizada por sequenciamento da região V4 do gene 16S rRNA e análises de PCR em tempo real. Entre os grupos de CCE e CPE nota-se que existe diferença na comunidade bacteriana através das análises de abundância relativa da microbiota. Porém, a abundância de gêneros potencialmente patogênicos está aumentada nos grupos CPC e CPP. A presença de bifidobactérias e aumento contínuo ao longo dos primeiros dias de vida no grupo CPE e CPP, é um resultado que pode ser utilizado para reforçar o uso do leite pasteurizado na ausência do leite fresco, mostrando que o mesmo pode favorecer aprevalência de gêneros benéficos para a microbiota intestinal. Neste estudo, além de compararmos a modulação do colostro cru e pasteurizado na microbiota intestinal do bebê a partir da colostroterapia exclusiva, pudemos mostrar que o colostro pasteurizado desempenha um papel diferente que o leite humano pasteurizado na microbiota intestinal
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 24.10.2019
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      MOREIRA, Luana do Nascimento. Evolução da colonização da microbiota fecal de recém-nascidos prematuros submetidos à colostroterapia. 2019. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9142/tde-03122019-140304/. Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Moreira, L. do N. (2019). Evolução da colonização da microbiota fecal de recém-nascidos prematuros submetidos à colostroterapia (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9142/tde-03122019-140304/
    • NLM

      Moreira L do N. Evolução da colonização da microbiota fecal de recém-nascidos prematuros submetidos à colostroterapia [Internet]. 2019 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9142/tde-03122019-140304/
    • Vancouver

      Moreira L do N. Evolução da colonização da microbiota fecal de recém-nascidos prematuros submetidos à colostroterapia [Internet]. 2019 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9142/tde-03122019-140304/

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