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Análise da conformidade dos tempos de atendimento segundo Protocolo de Manchester em um Serviço de Urgência e Emergência (2019)

  • Authors:
  • Autor USP: RINALDI, MARÍLIA LELÉ - EERP
  • Unidade: EERP
  • Subjects: TRIAGEM; ENFERMAGEM; SERVIÇOS MÉDICOS DE EMERGÊNCIA; PROTOCOLOS CLÍNICOS; EVOLUÇÃO CLÍNICA
  • Keywords: Clinical evolution; Emergency medical services; Nursing; Protocols; Screening
  • Language: Português
  • Abstract: Os serviços de urgência e emergência são um importante componente da assistência à saúde, mas a superlotação é o retrato do desequilíbrio entre a oferta e a procura. Nessa direção, a avaliação do acolhimento com classificação de risco se apresenta como uma ferramenta que busca melhorar a qualidade e a segurança aos usuários desse serviço. Uma classificação de risco adequada, realizada por profissionais capacitados, causa um impacto importante na organização do serviço, com implicações no atendimento e na redução de eventos evitáveis. O uso de protocolos preestabelecidos e validados para realizar a classificação de pacientes confere segurança tanto ao paciente quanto ao profissional de saúde. Na prática diária do enfermeiro que atua no setor de urgência e emergência, muitos são os momentos, durante a classificação de risco, em que o tempo não se faz suficiente para reconhecer a real demanda do cliente, seja decorrente do volume de pacientes e tipologia dos mesmos, seja pela dificuldade do protocolo de não permitir a identificação do fluxograma mais adequado. Os pacientes classificados com a cor amarela (urgentes) podem ser considerados como um marcador importante em razão do quadro clínico que apresentam, segundo critérios clínicos preestabelecidos, e com os tempos requeridos para o seu atendimento em conformidade aos prazos estabelecidos pelo protocolo. Esse estudo teve como objetivo identificar a conformidade dos tempos de atendimento de pacientes classificados como urgentes pelo Protocolo de Manchester e o desfecho clínico. Estudo descritivo retrospectivo, quantitativo realizado no Serviço de urgência e emergência de um hospital geral, de grande porte e referência regional para atendimento de urgência e emergência, de uma cidade no interior de São Paulo. A unidade funciona 24 horas e adota a classificação de risco do Protocolo de Manchester no atendimento dos pacientes. Os dados foram coletados deprontuários eletrônicos, no mês de junho/2017, e os atendimentos realizados aos pacientes classificados na cor amarela (urgentes) totalizaram 1.822 (42,7%), dos quais 954 atenderam ao critério de inclusão para o estudo. Dos prontuários analisados, 507 eram do sexo feminino e 69% dos pacientes tinham menos de 60 anos de idade, com mediana de idade de 46 anos. O período de maior procura por atendimento correspondeu ao período diurno (das 7 às 19 horas), equivalente a 66,2% dos atendimentos. O tempo mediano de espera entre a retirada da senha e o início da classificação de risco foi de 11 minutos; já o tempo mediano referente à duração da classificação de risco foi de 3 minutos; a mediana para o atendimento médico após a saída da classificação de risco foi de 5 minutos e o tempo mediano para finalização do desfecho médico foi de 142 minutos. Na análise dos desfechos, observou-se que 91% dos pacientes desse grupo receberam alta após atendimento médico. A queixa mais prevalente foi de "problemas em extremidades" e o discriminador foi "dor moderada". A mediana de pacientes classificados por hora entre os enfermeiros foi de 13 pacientes, como sugerido pelo Protocolo de Manchester, e a concordância entre a classificação do paciente urgente feita pelo enfermeiro do serviço de urgência e emergência e pelo pesquisador foi de 84%. O objetivo primordial dos serviços deve ser o de minimizar ao máximo o tempo de espera entre a chegada ao serviço e o atendimento médico e, para tal, deve ser embasado em protocolos validados que minimizem a subjetividade do processo. Nessa direção, o presente estudo identificou que os tempos de atendimentos no serviço estudado no período analisado para o grupo de pacientes classificados como urgentes foram considerados de acordo com a recomendação do protocolo. O estudo apresenta limitações, à medida que analisou dados de apenas umgrupo de pacientes, impossibilitando uma análise mais global do desempenho do quadro geral dos atendimentos. Um dos maiores desafios nos serviços de urgência e emergência refere-se a uma qualificação do processo de trabalho, de modo a garantir melhoria do cuidado prestado, redução dos tempos de espera para atendimentos e satisfação dos pacientes
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.07.2019
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      RINALDI, Marília Lelé. Análise da conformidade dos tempos de atendimento segundo Protocolo de Manchester em um Serviço de Urgência e Emergência. 2019. Mestrado Profissionalizante – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2019. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22134/tde-22102019-192817/. Acesso em: 09 out. 2024.
    • APA

      Rinaldi, M. L. (2019). Análise da conformidade dos tempos de atendimento segundo Protocolo de Manchester em um Serviço de Urgência e Emergência (Mestrado Profissionalizante). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22134/tde-22102019-192817/
    • NLM

      Rinaldi ML. Análise da conformidade dos tempos de atendimento segundo Protocolo de Manchester em um Serviço de Urgência e Emergência [Internet]. 2019 ;[citado 2024 out. 09 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22134/tde-22102019-192817/
    • Vancouver

      Rinaldi ML. Análise da conformidade dos tempos de atendimento segundo Protocolo de Manchester em um Serviço de Urgência e Emergência [Internet]. 2019 ;[citado 2024 out. 09 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22134/tde-22102019-192817/

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