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Avaliação da contaminação de mercúrio total e potencialmente bioacessível em peixes (2019)

  • Authors:
  • Autor USP: OLIVEIRA, THAÍS APARECIDA SANTOS - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 593
  • Subjects: QUÍMICA; MERCÚRIO (ELEMENTO QUÍMICO); SELÊNIO; TUCUNARÉ
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: O mercúrio (Hg) é um elemento tóxico cuja principal via de contaminação em humanos ocorre através da dieta, sendo o peixe, geralmente, a fonte com as maiores concentrações acumuladas. Este trabalho teve como objetivo quantificar o teor de mercúrio em peixes (Salmão e Tucunaré) e avaliar sua potencial bioacessibilidade ao organismo humano. Para tal, foram realizados ensaios de bioacessibilidade in nitro simulando as condições gastrointestinais e também um método de digestão da amostra mais apropriado para a determinação da concentração total de mercúrio. Em adição, o selênio também foi avaliado como potencial inibidor de absorção de Hg adicionando-se quantidades crescentes deste micronutriente em diferentes ensaios de bioacessibilidade. Todas as medidas foram feitas por meio da espectrometria de absorção atómica com vapor a frio. O comprimento de onda utilizado para quantificar o mercúrio em peixes foi 253,7 nm e para a determinação de selênio utilizou-se o comprimento de onda de 196,0 nm. A concentração de Hg no filé de salmão ficou abaixo do limite de quantificação, sendo necessário contaminar artificialmente uma porção, a qual apresentou um valor de 186,1 ± 12,8 µg/g (massa seca). A porcentagem bioacessível de mercúrio no salmão foi de 50,0 ± 0,1 % e com a adição de diferentes massas de selênio observou-se a diminuição da bioacessibilidade do mercúrio nos ensaios realizados. Já a concentração de Hg no Tucunaré cru e cozido apresentaram, respectivamente, os seguintes valores: 2,94 ± 0,21 µg/g e 2,64 ± 0,16 µg/g (massa seca). A porcentagem bioacessível de mercúrio na porção cozida foi de 68,6 ± 0,1% e com a adição de diferentes massas de feijão e Castanha do Brasil observou-se também a diminuição da potencial bioacessibilidade do mercúrio nos ensaios. Portanto, com base nos resultados, é possível dizer que a diminuiçãoda bioacessibilidade observada nos experimentas pode estar relacionada à formação de um composto estável e não tóxico entre o mercúrio e selênio, e que consumir de forma concomitante alimentos ricos em selênio e peixes que contenham mercúrio influencia na diminuição da absorção deste metal tóxico pelo organismo
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 06.05.2019

  • How to cite
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    • ABNT

      OLIVEIRA, Thaís Aparecida Santos. Avaliação da contaminação de mercúrio total e potencialmente bioacessível em peixes. 2019. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2019. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Oliveira, T. A. S. (2019). Avaliação da contaminação de mercúrio total e potencialmente bioacessível em peixes (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Oliveira TAS. Avaliação da contaminação de mercúrio total e potencialmente bioacessível em peixes. 2019 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Oliveira TAS. Avaliação da contaminação de mercúrio total e potencialmente bioacessível em peixes. 2019 ;[citado 2024 abr. 23 ]


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