Reavaliação de fósseis do Grupo Bambuí: implicações paleobiológicas para o Neoproterozoico tardio do Brasil (2017)
- Authors:
- Autor USP: FAIRCHILD, THOMAS RICH - IGC
- Unidade: IGC
- DOI: 10.18285/geonomos.v25i2.1076
- Subjects: MICROPALEONTOLOGIA; PALEOBIOLOGIA; NEOPROTEROZOICO
- Language: Português
- Abstract: Fósseis do Neoproterozoico tardio têm recebido grande atenção na última década por representarem profundas mudanças na biota. Tais mudanças incluem a passagem de uma biosfera dominada por formas procariontes unicelulares para formas eucariontes multicelulares. No Brasil, tem-se testemunhado muitos avanços no conhecimento sobre os fósseis desta idade, o que coloca o país na vanguarda das pesquisas paleontológicas do Neoproterozoico. Dentre as unidades brasileiras que figuram entre as que possuem este importante registro está o Grupo Bambuí, aflorante na porção central do Brasil. Fósseis têm sido identificados neste grupo desde o século XIX através de notas sobre o que hoje é conhecido como microbialitos, porém, foi na metade do século passado que o conhecimento sobre o registro fossilífero aumentou consideravelmente e passou a incluir possíveis icnofósseis, microfósseis e algas macroscópicas. No entanto, o significado destes fósseis tornou-se obsoleto, sobretudo mediante aos avanços da Paleontologia do Pré-Cambriano, ocorrida nas últimas duas décadas. Baseado na importância do registro fóssil do Grupo Bambuí e frente à eminente necessidade de sua contextualização no atual cenário de fósseis do Neoproterozoico, realizou-se uma reavaliação de fósseis descritos entre as décadas de 70 e 80 do século passado. Dos quatro táxons revistos, Kinneyia lucianoi Sommer 1970, Bambuilithos hectoris Sommer 1981 e Bambuilithos teixeranus Sommer 1982 passam a serem considerados pseudofósseis, enquanto que Bambuites erichsenii Sommer 1971 permanece classificado como morfofóssil, porém é posto em sinonímia com Leiosphaeridia jacutica (Timofeev, 1966), emend. Mikhailova & Jankauskas, 1989. A reanálise desse material traz uma nova visão sobre a paleobiologia registrada no Grupo Bambuí e atualiza seu registro no panorama mundial de fósseis do Neoproterozoico tardio.
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- Cor do Acesso Aberto: gold
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ABNT
SANCHEZ, Evelyn Aparecida Mecenero e FAIRCHILD, Thomas R. Reavaliação de fósseis do Grupo Bambuí: implicações paleobiológicas para o Neoproterozoico tardio do Brasil. Geonomos, v. 25, n. 2, p. 1-11, 2017Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.18285/geonomos.v25i2.1076. Acesso em: 29 set. 2024. -
APA
Sanchez, E. A. M., & Fairchild, T. R. (2017). Reavaliação de fósseis do Grupo Bambuí: implicações paleobiológicas para o Neoproterozoico tardio do Brasil. Geonomos, 25( 2), 1-11. doi:10.18285/geonomos.v25i2.1076 -
NLM
Sanchez EAM, Fairchild TR. Reavaliação de fósseis do Grupo Bambuí: implicações paleobiológicas para o Neoproterozoico tardio do Brasil [Internet]. Geonomos. 2017 ; 25( 2): 1-11.[citado 2024 set. 29 ] Available from: https://doi.org/10.18285/geonomos.v25i2.1076 -
Vancouver
Sanchez EAM, Fairchild TR. Reavaliação de fósseis do Grupo Bambuí: implicações paleobiológicas para o Neoproterozoico tardio do Brasil [Internet]. Geonomos. 2017 ; 25( 2): 1-11.[citado 2024 set. 29 ] Available from: https://doi.org/10.18285/geonomos.v25i2.1076 - Questões estratigráficas relacionadas aos estromatólitos nodulares em calcários coquinóides do Grupo Passa Dois (Permiano), nordeste do Paraná
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Informações sobre o DOI: 10.18285/geonomos.v25i2.1076 (Fonte: oaDOI API)
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