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Farmacogenética do lítio: marcadores de refratariedade em pacientes com transtorno bipolar (2019)

  • Authors:
  • Autor USP: NICOLA, BRUNA VALIM DE - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MPS
  • Subjects: TRANSTORNO BIPOLAR; LÍTIO; POLIMORFISMO; TEMPO DE REAÇÃO; FARMACOGENÉTICA
  • Keywords: Bipolar disorder; Lithium; Pharmacogenetics; Polymorphism single nucleotide; Refractoriness; Refratariedade
  • Language: Português
  • Abstract: Os sais de lítio são utilizados no tratamento dos transtornos do humor há mais de 50 anos. É a principal medicação prescrita para pacientes com diagnóstico de transtorno bipolar (TB), No entanto, aproximadamente 70% dos pacientes não respondem satisfatoriamente, ou seja, são refratários ao tratamento com lítio. Tendo em vista a importância do uso do lítio no tratamento de TB e a influência de fatores genéticos na variabilidade da biodisponibilidade do medicamento e em seus efeitos (95%), é de extrema importância esclarecer o papel da farmacogenética envolvida na resposta ao lítio. O objetivo deste trabalho foi detectar possíveis marcadores genéticos em pacientes com TB para melhor predição da resposta à terapia medicamentosa Para tanto, estudamos os polimorfismos dos genes relacionados ao mecanismo de ação do lítio: glicogênio- sintase quinase 3 - beta (GSK3-Beta), fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), Receptor neurotrófico de tirosina quinase tipo 2 (NTRK2) e proteína ligada ao elemento de resposta cAMP (CREB) em pacientes bipolares respondedores e refratários ao tratamento com lítio com fenótipo determinado por escalas HDRS e YMRS, e análise dos prontuários, e escala ALDA. Na nossa amostra, os polimorfismos CREB1-1H (G > A), CREB1-7H (C > T), BDNF (rs6265 - G > A) e NTRK2 (rs1387923 - T > C) não apresentaram associação significativa dos genótipos com a resposta à terapia com lítio. Para os resultados obtidos na análise genotípica correspondente ao polimorfismo rs334558 (C > T) do gene GSK3-Beta, verificamos maiorincidência do genótipo heterozigoto CT em pacientes respondedores e maior incidência do genótipo polimórfico homozigoto TT em pacientes refratários. Para a metodologia ALDA, não obtivemos diferenças que relacionassem os polimorfismos selecionados a refratariedade ao lítio. Acreditamos que o pequeno número amostral incluídos em nosso estudo pode ter prejudicado a determinação desses polimorfismos na resposta ao lítio
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 13.03.2019
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      NICOLA, Bruna Valim de. Farmacogenética do lítio: marcadores de refratariedade em pacientes com transtorno bipolar. 2019. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-23052019-104412/. Acesso em: 13 out. 2024.
    • APA

      Nicola, B. V. de. (2019). Farmacogenética do lítio: marcadores de refratariedade em pacientes com transtorno bipolar (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-23052019-104412/
    • NLM

      Nicola BV de. Farmacogenética do lítio: marcadores de refratariedade em pacientes com transtorno bipolar [Internet]. 2019 ;[citado 2024 out. 13 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-23052019-104412/
    • Vancouver

      Nicola BV de. Farmacogenética do lítio: marcadores de refratariedade em pacientes com transtorno bipolar [Internet]. 2019 ;[citado 2024 out. 13 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-23052019-104412/

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