Padrão de marcha, prevalência de quedas e medo de cair em idosas ativas e sedentárias (2017)
- Authors:
- USP affiliated authors: BUENO JÚNIOR, CARLOS ROBERTO - EEFERP ; GOMES, MATHEUS MACHADO - EEFERP
- Unidade: EEFERP
- DOI: 10.1590/1517-869220172301155494
- Subjects: ENVELHECIMENTO; ATIVIDADE MOTORA; EXERCÍCIO FÍSICO; MARCHA (LOCOMOÇÃO); ACIDENTES POR QUEDAS
- Keywords: Exercício; Caminhada; Aging; Motor activity; Exercise; Walking; Envejecimiento; Actividad motora; Ejercicio; Caminata
- Agências de fomento:
- Language: Português
- Abstract: Introdução: O envelhecimento desencadeia alterações da marcha e aumenta o risco de quedas e o medo de cair, comprometendo a saúde e a capacidade funcional do idoso. Estudos anteriores investigaram a prática de exercício físico como possível fator de redução desses problemas, porém os resultados encontrados até o momento são inconclusivos. Objetivo: Analisar os parâmetros da marcha, a prevalência de quedas e o medo de cair em idosas ativas e sedentárias. Métodos: Trinta e cinco mulheres com idades entre 60 e 75 anos foram divididas em dois grupos: grupo sedentárias (GS), que não praticavam exercícios físicos regularmente no último ano e grupo ativas (GA), que praticavam exercício físico em um projeto de extensão de uma universidade pública, há pelo menos seis meses. Os dados referentes aos parâmetros espaço-temporais da marcha foram coletados por meio de um tapete (4,88 m) com sensores de pressão. As idosas caminharam sobre o tapete em duas condições experimentais: velocidade preferida e maior velocidade possível. Foram realizadas três tentativas em cada condição de forma aleatória, totalizando seis tentativas. As voluntárias também responderam dois questionários: questionário de Baecke, para avaliar a aptidão física, e questionário de quedas para avaliar a ocorrência e consequências das quedas. Resultados: A velocidade da marcha, a cadência, e o comprimento da passada foram significativamente maiores nas idosas ativas, enquanto o tempo em duplo suporte foi significativamente maior nas idosas sedentárias em ambas as condições analisadas. Além disso, as idosas ativas apresentaram menor prevalência de quedas (22%) e de medo de cair (22%) comparadas às idosas sedentárias (58% e 70%, respectivamente).Conclusão: A prática de exercícios físicos realizados de forma sistemática em programas de educação física para idosos parece ser uma estratégia interessante para minimizar os efeitos do processo de envelhecimento na marcha, no risco de quedas e no medo de cair em mulheres idosasIntroducción: El proceso de envejecimiento provoca cambios en la marcha y aumenta el riesgo de caídas y el miedo a caer, comprometiendo la salud y la capacidad funcional de los ancianos. Estudios previos han investigado la práctica de ejercicio físico como un posible factor para disminuir estos problemas, pero hasta ahora los resultados no son concluyentes. Objetivo: Analizar los parámetros de la marcha, la prevalencia de caídas y el miedo a caer en mujeres de la tercera edad sedentarias y activas. Métodos: Treinta y cinco mujeres con edades entre 60 y 75 años fueron divididas en dos grupos: grupo sedentario (GS), que no hacían ejercicio regularmente en el último año y grupo activo (GA), que practicaban ejercicio físico en un proyecto de extensión de una universidad pública, por lo menos durante seis meses. Los datos relacionados a los parámetros espacio-temporales de la marcha se recogieron a través de una alfombra (4,88 m) con sensores de presión. Las ancianas caminaban por la alfombra en dos condiciones experimentales: la velocidad preferida y la más alta velocidad posible. Tres intentos se hicieron en cada condición al azar, por un total de seis intentos. Las voluntarias también respondieron a dos cuestionarios: cuestionario de Baecke para evaluar la aptitud física y cuestionario de caídas para evaluar la incidencia y consecuencias de las caídas. Resultados: La velocidad de la marcha, la cadencia y la longitud de la zancada fueron significativamente mayores en las mujeres activas, mientras el tiempo en el doble apoyo fue significativamente mayor en las mujeres sedentarias en ambas condiciones analizadas. Además, las mujeres activas tenían menor prevalencia de caídas (22%) y miedo a caer (22%) en comparación con las mujeres sedentarias (58% y 70%, respectivamente).Conclusión: La práctica de ejercicios físicos realizados de manera sistemática en los programas de educación física para ancianos parece ser una estrategia interesante para minimizar los efectos del envejecimiento sobre la marcha, el riesgo de caídas y el miedo a caer en las mujeres mayores
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- Título: Revista Brasileira de Medicina do Esporte
- ISSN: 1517-8692
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 23, n. 1, p. 26-30, 2017
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by
-
ABNT
ABDALA, Roberta Pellá et al. Padrão de marcha, prevalência de quedas e medo de cair em idosas ativas e sedentárias. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 23, n. 1, p. 26-30, 2017Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.1590/1517-869220172301155494. Acesso em: 06 nov. 2024. -
APA
Abdala, R. P., Barbieri Junior, W., Bueno Júnior, C. R., & Gomes, M. M. (2017). Padrão de marcha, prevalência de quedas e medo de cair em idosas ativas e sedentárias. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 23( 1), 26-30. doi:10.1590/1517-869220172301155494 -
NLM
Abdala RP, Barbieri Junior W, Bueno Júnior CR, Gomes MM. Padrão de marcha, prevalência de quedas e medo de cair em idosas ativas e sedentárias [Internet]. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. 2017 ; 23( 1): 26-30.[citado 2024 nov. 06 ] Available from: https://doi.org/10.1590/1517-869220172301155494 -
Vancouver
Abdala RP, Barbieri Junior W, Bueno Júnior CR, Gomes MM. Padrão de marcha, prevalência de quedas e medo de cair em idosas ativas e sedentárias [Internet]. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. 2017 ; 23( 1): 26-30.[citado 2024 nov. 06 ] Available from: https://doi.org/10.1590/1517-869220172301155494 - Associação de polimorfismos genéticos da eca e da actn3 com capacidade funcional e prevalência de quedas em mulheres no final da idade adulta e início da terceira idade
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Informações sobre o DOI: 10.1590/1517-869220172301155494 (Fonte: oaDOI API)
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