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A ilusão da máscara côncava na esquizofrenia: inibição top-down ou critério de decisão? (2018)

  • Authors:
  • Autor USP: ALVES, ARTHUR - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 594
  • Subjects: ESQUIZOFRENIA; PERCEPÇÃO VISUAL
  • Language: Português
  • Abstract: A esquizofrenia é agrupada em pelo menos três dimensões clínicas diferentes, sintomas positivos, sintomas negativos e desorganização cognitiva. A esquizofrenia envolve delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento desorganizado ou catatônico e sintomas negativos. Esse transtorno se subdivide em cinco tipos, paranoide, catatônico, desorganizado, residual e indiferenciado. As ilusões visuais assumiram um lugar de importância crescente na literatura científica como uma forma fértil, prática e válida para explorar os mecanismos subjacentes à percepção em condições normais ou patológicas, nomeadamente, a esquizofrenia. Nesse sentido, estudos têm indicado alterações na capacidade de o indivíduo com esquizofrenia de realizar a inversão binocular da profundidade durante a ilusão da máscara côncava. Esse fenômeno acontece quando um molde de uma face humana ou um reverso côncavo da máscara, observado binocularmente a certa distância, passa a ser visto como uma face convexa. Uma possível explicação para a ocorrência dessa ilusão seria que os aspectos cognitivos ligados ao conhecimento prévio do indivíduo, no caso, ao conhecimento de faces, relativos aos processos top-down, se sobrepõem aos sinais sensoriais recebidos, bottom-up. No entanto, a inversão visual da profundidade não ocorre em indivíduos com esquizofrenia e poderia haver uma inibição dos processos de alta ordem sobre os de baixa ordem. Para explorar essa insuscetibilidade dos indivíduos com esquizofrenia diante do fenômeno da ilusão da máscara côncava, esta pesquisa procurou investigar se haveria uma inibição dos processos cognitivos, top-down, sobre os processos sensoriais, bottom-up, ou, se haveria tão somente uma mudança dos critérios decisórios dos indivíduos com esquizofrenia ao decidir pela resposta de ter ou não ter percebido a ilusão. Esta investigação se deupelos métodos de coleta de dados da teoria de detecção de sinal, Confidence Rating e Escolha-Forçada-de-2-Alternativas, 2-AFC e seus índices R-index, Az, curva ROC parametrizada, d' e Taxa de Acerto. Nesta pesquisa, verificou-se que os indivíduos com esquizofrenia se assemelharam, em todos os índices, aos indivíduos saudáveis, exceto no critério de resposta. Isto é, os indivíduos com esquizofrenia foram mais liberais quanto ao critério de resposta ou decisão e realizaram as tarefas experimentais empregando um tempo maior que os indivíduos saudáveis
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 07.08.2018

  • How to cite
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    • ABNT

      ALVES, Arthur. A ilusão da máscara côncava na esquizofrenia: inibição top-down ou critério de decisão?. 2018. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2018. . Acesso em: 27 set. 2024.
    • APA

      Alves, A. (2018). A ilusão da máscara côncava na esquizofrenia: inibição top-down ou critério de decisão? (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Alves A. A ilusão da máscara côncava na esquizofrenia: inibição top-down ou critério de decisão? 2018 ;[citado 2024 set. 27 ]
    • Vancouver

      Alves A. A ilusão da máscara côncava na esquizofrenia: inibição top-down ou critério de decisão? 2018 ;[citado 2024 set. 27 ]

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