Avaliação do papel da osteoclastogênese e ativação dos osteoclastos em pacientes com espondilite anquilosante (2018)
- Authors:
- Autor USP: CAPARBO, VALéRIA DE FALCO - FM
- Unidade: FM
- Sigla do Departamento: MOT
- Subjects: ESPONDILITE ANQUILOSANTE; OSTEOCLASTO; APOPTOSE; INIBIDORES DE CRESCIMENTO; LIGANTES; BIOMARCADORES; COLÁGENO
- Keywords: Ankylosing spondylitis; Apoptosis; Biological markers; Colágeno tipo I; Ligante RANK; Osteoclasts; Osteoprotegerina; Type I collagen
- Language: Português
- Abstract: Objetivo: investigar a capacidade osteoclastogênica de células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) de pacientes do sexo masculino com espondilite anquilosante (EA), comparando com indivíduos saudáveis e determinar a relação da osteoclastogênese com parâmetros clínicos e laboratoriais. Métodos: células mononucleares do sangue periférico de 85 pacientes com espondilite anquilosante e 59 controles saudáveis (CT) foram marcadas para avaliar a presença de células CD16 positivas (precursores de osteoclastos). As PBMCs foram mantidas, in vitro, por 21 dias para indução da diferenciação em osteoclastos e avaliação da apoptose destas células. Os níveis séricos do ligante do receptor ativador de fator nuclear kB (RANKL), osteoprotegerina (OPG), telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo I (CTX) e propeptídeo Nterminal do procolágeno tipo I (P1NP) foram também avaliados. Resultados: PBMCs de pacientes com EA apresentaram menor porcentagem de células CD16 positivas (25,06 ± 8,59 vs. 28,59 ± 10,20%; p = 0,026) e originaram menor número de osteoclastos comparados aos controles saudáveis (647,7 ± 669,4 vs. 764,4 ± 561,9 OC/poço; p = 0,014). A porcentagem de osteoclastos em apoptose foi menos frequente nos pacientes com EA versus CT (31,8 ± 32,5 vs. 44,5 ± 34,3%; p = 0,007). Menores relações RANKL/OPG e CTX/P1NP foram observadas nos pacientes com EA em relação aos CT (0,05 ± 0,03 vs. 0,07 ± 0,07; p = 0,046 e 0,008 ± 0,003 vs. 0,010 ± 0,003; p < 0,001, respectivamente). Pacientes com EA em uso de terapia deanti-inflamatório não-hormonal (AINH) não apresentaram diferença associada ao número de osteoclastos gerados e à porcentagem de células CD16 positivas comparados aos CT (p > 0,05). Entretanto, pacientes com EA em uso de terapia com inibidor de TNFalfa (iTNFalfa) demonstraram menor número de osteoclastos gerados comparados aos indivíduos saudáveis (582,51 ± 717,56 vs. 764,43 ± 561,9 OC/poço; p = 0,047). Observou-se uma correlação negativa entre número de osteoclastos gerados a partir de PBMC de pacientes com EA e duração de doença (R = -0,220, p = 0,043). Conclusões: os presentes resultados demonstraram que monócitos de pacientes com EA apresentam uma menor capacidade em gerar osteoclastos comparados a indivíduos saudáveis, e que a osteoclastogênese esteve correlacionada negativamente à duração de doença. Estes dados sugerem que os osteoclastos possuem um papel importante na fisiopatologia da doença óssea nos pacientes com EA
- Imprenta:
- Data da defesa: 21.09.2018
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ABNT
CAPARBO, Valéria de Falco. Avaliação do papel da osteoclastogênese e ativação dos osteoclastos em pacientes com espondilite anquilosante. 2018. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-05122018-115114/. Acesso em: 03 nov. 2024. -
APA
Caparbo, V. de F. (2018). Avaliação do papel da osteoclastogênese e ativação dos osteoclastos em pacientes com espondilite anquilosante (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-05122018-115114/ -
NLM
Caparbo V de F. Avaliação do papel da osteoclastogênese e ativação dos osteoclastos em pacientes com espondilite anquilosante [Internet]. 2018 ;[citado 2024 nov. 03 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-05122018-115114/ -
Vancouver
Caparbo V de F. Avaliação do papel da osteoclastogênese e ativação dos osteoclastos em pacientes com espondilite anquilosante [Internet]. 2018 ;[citado 2024 nov. 03 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-05122018-115114/ - Persistent or new symptoms 1 year after a single high dose of vitamin D-3 in patients with moderate to severe COVID-19
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