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Avaliação de sobrecarga de ferro através de métodos não invasivos em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica, excesso de peso e hiperferritinemia (2018)

  • Authors:
  • Autor USP: FáBREGA, PAULA PESSIN - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MCM
  • Subjects: FERRO; ESPECTROSCOPIA DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR; HEPATOPATIAS; FÍGADO GORDUROSO; OBESIDADE; BIOMARCADORES; CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL; SÍNDROME X METABÓLICA
  • Keywords: Ferritinas; Ferritins; Hepcidinas; Magnetic resonance spectroscopy; Non-alcoholic fatty liver disease; Obesity; Siderose
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: A hiperferritinemia (HF) pode refletir o estado inflamatório do paciente com doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e obesidade, porém em cerca de 33% reflete uma real sobrecarga de ferro hepática. A síndrome dismetabólica relacionada ao depósito de ferro (SDDF) é caracterizada por HF, saturação de transferrina normal, alterações metabólicas e um discreto depósito de ferro hepático. O método padrão ouro para o diagnóstico de sobrecarga de ferro é a biópsia hepática. Por se tratar de método invasivo, novos métodos se tornam necessários. Dentre eles a ressonância nuclear magnética (RM) é o mais disponível. Pacientes e Métodos: O presente estudo avaliou pacientes com HF, excesso de peso, e DHGNA comprovada por biópsia hepática. Os pacientes realizaram RM pela técnica de relaxometria (análise de gordura/ferro - máquina 3T), dosagem de marcadores inflamatórios (IL-6 e TNF-alfa), análise da expressão das subunidades da ferritina (FP - cadeia pesada e FL - cadeia leve) e dosagem de hepcidina. Os dados foram comparados com a biópsia hepática. Estes pacientes foram classificados segundo os níveis de ferritina e siderose. Foram classificados em ferritina normal (FN), hiperferritinemia dismetabólica (HFD) e SDDF. O grupo de FN foi caracterizado por ferritina < 200 ng/mL em mulheres e 300 ng/mL em homens, já os pacientes do grupo HFD têm níveis elevados de ferritina e ausência de siderose hepática. Os pacientes também foram avaliados considerando somente a siderosehepática. Resultados: Foram avaliados 152 pacientes com DHGNA comprovada pela biópsia hepática, sendo 67 incluídos no estudo. A frequência de SDDF e HFD foi de 37% e 16%, respectivamente. O nível de corte da ferritina sérica, a fim de identificar depósito de ferro, foi de 180.4 ng/mL para mulheres (sensibilidade de 76,9%, especificidade de 64,3%) e 350,7 ng/mL para homens (sensibilidade de 72,7% e especificidade de 75,5%). Os pacientes com SDDF E HFD não apresentaram piores características metabólicas e histológicas. Os níveis de hepcidina foram maiores nos grupos SDDF E HFD, se correlacionando com o conteúdo de ferro hepático quando > 30,2 ng/mL. Os marcadores inflamatórios (IL-6 e TNF-alfa) foram semelhantes entre os grupos. A expressão de FP e FL se comportaram de modo semelhante entre os grupos. A FL se correlacionou com síndrome metabólica e circunferência abdominal, enquanto a FP se correlaciona com níveis maiores de esteatose. A RM foi capaz de identificar o conteúdo de ferro destes pacientes, sendo o ponto de corte de R2* 58,9s-1. A porcentagem de gordura, identificada pela RM, foi de 17% nos grupos HFD e SDDF e de 13% no grupo FN. Conclusão: 1) RM utilizando a técnica de relaxometria com correção da interferência de gordura se mostrou acurado na avaliação de discreto depósito de ferro em pacientes com SDDF; 2) HF pode refletir depósito de ferro hepático quando acima de 180,4 ng/mL para mulheres e 350,7 ng/mL para homens, não foi encontrada relação entre HF ecaracterísticas piores metabólicas ou histológicas; 3) FL se correlacionou com síndrome metabólica e circunferência abdominal, enquanto a FP se correlaciona com esteatose; 4) Hepcidina se correlacionou com siderose e ferritina sérica nos pacientes com DHGNA
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.08.2018
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      FÁBREGA, Paula Pessin. Avaliação de sobrecarga de ferro através de métodos não invasivos em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica, excesso de peso e hiperferritinemia. 2018. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-23102018-125025/. Acesso em: 15 ago. 2024.
    • APA

      Fábrega, P. P. (2018). Avaliação de sobrecarga de ferro através de métodos não invasivos em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica, excesso de peso e hiperferritinemia (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-23102018-125025/
    • NLM

      Fábrega PP. Avaliação de sobrecarga de ferro através de métodos não invasivos em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica, excesso de peso e hiperferritinemia [Internet]. 2018 ;[citado 2024 ago. 15 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-23102018-125025/
    • Vancouver

      Fábrega PP. Avaliação de sobrecarga de ferro através de métodos não invasivos em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica, excesso de peso e hiperferritinemia [Internet]. 2018 ;[citado 2024 ago. 15 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-23102018-125025/

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