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Administração sistêmica de rosiglitazona estimula a apoptose de osteócitos e cementócitos, interferindo no desenvolvimento de lesões periapicais induzidas em camundongos (2017)

  • Authors:
  • Autor USP: OLIVEIRA, KATHARINA MORANT HOLANDA DE - FORP
  • Unidade: FORP
  • Sigla do Departamento: 807
  • Subjects: CAMUNDONGOS; OSTEÓCITO; CEMENTÓCITO; APOPTOSE; LESÕES PERIAPICAIS; EXPRESSÃO GÊNICA
  • Keywords: Análise microscópica; Apoptose; Apoptosis; Camundongos; Cementócitos; Cementocytes; Expressão gênica; Gene expression; Lesão periapical; Mice; Microscopic analysis; Osteócitos; Osteocytes; Periapical lesion; Rosiglitazona; Rosiglitazone
  • Language: Português
  • Abstract: O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo que desempenha funções essenciais para a sobrevivência do indivíduo, sendo composto predominantemente por osteócitos. Dentre os tecidos mineralizados do corpo, o cemento é um dos menos estudados e compreendidos. A apoptose em células do tecido ósseo têm sido relatada após o uso de Tiazolidinedionas (TZD), uma classe de medicamentos utilizada no tratamento do diabetes melitus tipo 2, representadas pela Rosiglitazona. Assim, os objetivos desse estudo foram: avaliar, in vivo, um protocolo de administração sistêmica da Rosiglitazona em camundongos a fim de estimular a apoptose de osteócitos em maxilares; o efeito da apoptose de osteócitos induzida por Rosiglitazona na formação e progressão de lesões periapicais em camundongos nos períodos experimentais de 7, 21 e 42 dias; e demonstrar a ocorrência de apoptose em cementócitos de camundongos os quais receberam ou não a Rosiglitazona. Foram utilizados camundongos wild type (C57BL/6) com 4 a 5 semanas de idade. No primeiro estudo, a etapa 1 foi realizada para definição de protocolo de administração sistêmica da Rosiglitazona para indução de apoptose em maxilares de camundongos. Os animais (n=24) receberam a Rosiglitazona via oral por 1, 2 ou 3 semanas (gavagem, dose de 10mg/kg) ou não (PBS+10%DMSO). Foram utilizadas as técnicas de TUNEL e DAPI para quantificação de células apoptóticas. Posteriormente, na etapa 2, lesões periapicais foram induzidas nos primeiros molaresinferiores de camundongos wild type (C57BL/6) (n=60) após a administração ou não da Rosiglitasona. A câmara pulpar dos dentes foi exposta à microbiota da cavidade bucal pelos períodos de 7, 21 e 42 dias e os grupos foram divididos da seguinte forma: G1) veículo + lesão 7 dias; G2) veículo + lesão 21 dias; G3) veículo + lesão 42 dias; G4) TZD + lesão 7 dias; G5) TZD + lesão 21 dias; G6) TZD + lesão 42 dias. Foram realizadas avaliações em microscopia convencional para análise descritiva das lesões periapicais; microscopia de fluorescência para mensuração das lesões periapicais; histoenzimologia para a atividade da fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP) e marcação de osteoclastos; absortometria radiológica de dupla energia (DXA) para avaliação da densidade mineral óssea (DMO) em osso longo e análise da expressão gênica de marcadores de osteócitos (Sost, Hyou1 e Dmp1). No segundo estudo, foram utilizadas as técnicas de TUNEL e DAPI para quantificação de cementócitos apoptóticos em dentes de camundongos wild type (n=12) que receberam ou não a Rosiglitazona. Na etapa 1 do primeiro estudo, pôde-se observar que a administração sistêmica da Rosiglitazona por 2 semanas promoveu a apoptose de osteócitos de forma mais expressiva quando comparada ao período de 1 semana, porém sem diferença significativa com o período de 3 semanas (p>0,05). Já na etapa 2, nos grupos os quais receberam a Rosiglitazona, pôde-se observar uma tendência a lesões periapicais maiores, porém semdiferença estatisticamente significante em comparação com animais que não receberam esse medicamento (p>0,05), além de promover, aos 21 dias de progressão da lesão periapical, maior número de osteoclastos e maior expressão dos genes Sost e Hyou1, sem diferença estatisticamente significante para a expressão do gene Dmp1, bem como na DMO dos fêmures. Adicionalmente, no segundo estudo, foi observado que, em camundongos que receberam a Rosiglitazona por 2 semanas, os cortes histológicos corados em TUNEL e DAPI demonstraram maior razão de cementócitos apoptóticos/cementócitos totais comparado ao grupo controle. Após as metodologias empregadas e os parâmetros analisados, pôde-se concluir que o uso sistêmico da Rosiglitazona estimulou a apoptose de osteócitos e cementócitos interferindo na formação e progressão de lesões periapicais em camundongos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 12.01.2017
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    • ABNT

      OLIVEIRA, Katharina Morant Holanda de. Administração sistêmica de rosiglitazona estimula a apoptose de osteócitos e cementócitos, interferindo no desenvolvimento de lesões periapicais induzidas em camundongos. 2017. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2017. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-27022018-152210/. Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Oliveira, K. M. H. de. (2017). Administração sistêmica de rosiglitazona estimula a apoptose de osteócitos e cementócitos, interferindo no desenvolvimento de lesões periapicais induzidas em camundongos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-27022018-152210/
    • NLM

      Oliveira KMH de. Administração sistêmica de rosiglitazona estimula a apoptose de osteócitos e cementócitos, interferindo no desenvolvimento de lesões periapicais induzidas em camundongos [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-27022018-152210/
    • Vancouver

      Oliveira KMH de. Administração sistêmica de rosiglitazona estimula a apoptose de osteócitos e cementócitos, interferindo no desenvolvimento de lesões periapicais induzidas em camundongos [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-27022018-152210/


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