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Estudo da perviedade e do perfil sérico de marcadores inflamatórios com uso de stents impregnados de carbono no território vascular periférico (2018)

  • Authors:
  • Autor USP: CAMPOS, CÉSAR PRESTO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCA
  • Subjects: ANGIOPLASTIA; HIPERPLASIAS; CONTENEDORES; CARBONO
  • Keywords: Angioplastia periférica; Stent; Carbono; Hiperplasia intimal; Reestenose; Carbon; Intimal hyperplasia; Peripheral angioplasty; Restenosis
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: Um dos fatores mais comuns de falha do procedimento das angioplastias vasculares periféricas é a estenose recorrente (reestenose). A inflamação vascular após angioplastia e implante de stent desempenha papel importante na proliferação de células do músculo liso vascular e posterior crescimento de neoíntima hipertrófica. Diversos estudos têm sugerido que a superfície dos stents, quando impregnada com determinadas moléculas, pode limitar a reestenose de forma eficaz. O carbono diamante, polímero de hidrocarboneto amorfo, pode ser usado para essa finalidade, reduzindo liberação de íons metálicos e a trombogenicidade. Diversos mediadores têm sido implicados na resposta inflamatória vascular, como o sistema calicreína-cinina (SCC), as citocinas, proteína C reativa (PCR) e o óxido nítrico (NO). Portanto, estudos clínicos específicos correlacionando o implante do stent aos níveis séricos destes possíveis marcadores podem contribuir no entendimento desse processo. Objetivo: Estudar a perviedade do dispositivo e a evolução clínica de doentes submetidos a angioplastia com stents impregandos de carbono no território vascular periférico, assim como o comportamento de mediadores séricos envolvidos nas fases mais precoces do processo inflamatório pós angioplastia. População e Método: Estudo prospectivo envolvendo 32 pacientes submetidos à angioplastia com stent no segmento ilíacofêmoro-poplíteo, selecionados no Ambulatório de Cirurgia Vascular e Endovascular do HCFMRP/USP.Foram tratadas lesões estenosantes ou oclusivas com angioplastia e colocação de stents de nitinol, com superfície impregnada de carbono (Carbostent®). Foram estudados os seguintes marcadores: SCC - com quantificação dos substratos (cininogênio de alto e baixo peso molecular - CAPM / CBPM) e das enzimas calicreína plasmática e tecidual, além da quantificação da cininase II; a determinação dos níveis de nitrito e nitratos para a avaliação de óxido nítrico; dosagem sérica de PCR e citocinas (IL-1 beta, IL-6, IL-8, IL-10, TNF-alfa e TGFbeta). Também foi realizado a dosagem dos leucócitos. Amostras séricas foram coletadas antes, 24 horas e 6 meses após o implante do stent. Os pacientes foram seguidos por um ano, para avaliação da perviedade nesse período. Resultados: Dos 27 pacientes que completaram seis meses de estudo, houve apenas uma reestenose (3,7%) e nenhuma oclusão (96,3% de perviedade). No período de um ano, quatro pacientes perderam seguimento e todos os 23 doentes avaliados, mantiveram a perviedade dos stents, com exceção do paciente no qual houve reestenose no tempo seis meses. Houve redução significativa das concentrações das citocinas inflamatórias (IL-1 beta, IL-6, IL-8 e TNF-?) no tempo 24 horas e seis meses quando comparado com o pré-procedimento (p<0,05); exceto a IL-8 no tempo 24 horas. As citocinas anti-inflamatórias (IL10 e TGF-beta) comportaram-se de maneira antagônica, com elevação do TGF-beta no tempo 24 horas e elevação, tanto do TGF-beta quanto da IL-10, no tempo 6 meses versus pré-tratamento e 6 meses versus 24 horas (P<0,05). A PCR apresentou queda no tempo seis meses em relação ao tempo 24h (p<0,05). Os níveis de NO não se alteraram entre os tempos; os de leucócitos elevaram-se no tempo 24 horas e reduziram-se no tempo seis meses em relação ao tempo 24 horas (p<0,05). Conclusão: No presente estudo a taxa de reestenosecoce foi de 3,7% nos primeiros 6 meses e 5% em 12 meses de seguimento. O comportamento dos marcadores inflamatórios evidenciou sua correlação direta com o processo de angioplastia e implante de carbostent, em especial o SCC, as citocinas, PCR e os leucócitos. Contudo, não foi possível relacionar a variação dos seus níveis séricos com o processo de reestenose
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 07.05.2018
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      CAMPOS, César Presto. Estudo da perviedade e do perfil sérico de marcadores inflamatórios com uso de stents impregnados de carbono no território vascular periférico. 2018. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2018. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-25072018-103058/. Acesso em: 04 nov. 2024.
    • APA

      Campos, C. P. (2018). Estudo da perviedade e do perfil sérico de marcadores inflamatórios com uso de stents impregnados de carbono no território vascular periférico (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-25072018-103058/
    • NLM

      Campos CP. Estudo da perviedade e do perfil sérico de marcadores inflamatórios com uso de stents impregnados de carbono no território vascular periférico [Internet]. 2018 ;[citado 2024 nov. 04 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-25072018-103058/
    • Vancouver

      Campos CP. Estudo da perviedade e do perfil sérico de marcadores inflamatórios com uso de stents impregnados de carbono no território vascular periférico [Internet]. 2018 ;[citado 2024 nov. 04 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-25072018-103058/

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