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Por que no papel é mais fácil? O que fazemos e o que falamos que fazemos no projeto político-pedagógico de um curso de graduação: reflexões sobre o curso de Fonoaudiologia da FOB-USP (2017)

  • Authors:
  • USP affiliated authors: HERRERA, SIMONE APARECIDA LOPES - FOB ; BERRETIN, GIÉDRE - FOB
  • Unidade: FOB
  • DOI: 10.11606/issn.2525-376x.v2i1p25-37
  • Subjects: PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO; ENSINO SUPERIOR
  • Language: Português
  • Abstract: O projeto político-pedagógico (PPP) de um curso de graduação precisa ser realmente abraçado no contexto acadêmico a que pertence, sendo pedagógico por discutir o processo de formação e político por tratar dos fins e valores referentes da universidade. Análises pontuais de PPP auxiliam não somente a instituição analisada, como também outras instituições de ensino em reflexões e ações sobre formação profissional. No entanto, fica sempre a pergunta: o que fazemos em nosso curso é o que realmente está escrito e descrito nas vias documentais? O que está escrito reflete o perfil do egresso que postulamos? O objetivo deste trabalho foi analisar se as características atuais do PPP do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), da Universidade de São Paulo (USP) refletem o perfil do egresso a que se deseja formar e o que efetivamente é colocado em prática no curso. Os resultados apresentados são o recorte de um dos itens de pesquisa qualitativa (Tese de Livre-Docência) realizada por entrevistas semiestruturadas com membros da Comissão de Coordenação de Curso (CoC-Fono), Chefia de Departamento e Comissão de Graduação da Unidade; as entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas à análise de fidedignidade intercodificadores. A análise de conteúdos temáticos-categoriais foi realizada via software NVivo, sendo que a categoria final a ser aqui apresentada é a de características do PPP atual (perfil de formação, base teórica, pontos fortes e fracos, coerência da estrutura curricular, nível de aceitação e conhecimento da comunidade acadêmica). A análise realizada identificou que a construção do PPP foi um processo coletivo e longo, mas necessário como dessensibilização da comunidade acadêmicaO perfil do egresso é generalista, embora haja contraditoriamente grande foco nas especialidades, o que reflete que o documento formal mostra mais o que é postulado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do que o realmente desenvolvido na prática. Há definição dos eixos principais, utilização de novas metodologias e tentativas de integração de disciplinas pontuais, embora ainda apresentadas em estrutura de grade, com alta carga horária – o que entra em conflito com a formação de um profissional reflexivo e flexível postulado no PPP. Notou-se bom nível de aceitação e satisfação, apesar de docentes e discentes demonstrarem baixo nível de conhecimento sobre o PPP – o que parece contraditório, pois não se aprova ou reprova aquilo que não se conhece. Perspectivas futuras se relacionam à nova proposta de reformulação, com expectativa quanto ao método modular e tutorial para contemplar as necessidades do curso, a sociedade atual e o perfil do aluno ingressante, ensejando as atuais propostas da USP para o ensino de graduação
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    Informações sobre o DOI: 10.11606/issn.2525-376x.v2i1p25-37 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
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    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      LOPES-HERRERA, Simone Aparecida e BERRETIN-FELIX, Giédre e BICUDO, Angelica. Por que no papel é mais fácil? O que fazemos e o que falamos que fazemos no projeto político-pedagógico de um curso de graduação: reflexões sobre o curso de Fonoaudiologia da FOB-USP. Revista de Graduação USP, v. 2, n. 1, p. 25-37, 2017Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2525-376x.v2i1p25-37. Acesso em: 30 dez. 2025.
    • APA

      Lopes-Herrera, S. A., Berretin-Felix, G., & Bicudo, A. (2017). Por que no papel é mais fácil? O que fazemos e o que falamos que fazemos no projeto político-pedagógico de um curso de graduação: reflexões sobre o curso de Fonoaudiologia da FOB-USP. Revista de Graduação USP, 2( 1), 25-37. doi:10.11606/issn.2525-376x.v2i1p25-37
    • NLM

      Lopes-Herrera SA, Berretin-Felix G, Bicudo A. Por que no papel é mais fácil? O que fazemos e o que falamos que fazemos no projeto político-pedagógico de um curso de graduação: reflexões sobre o curso de Fonoaudiologia da FOB-USP [Internet]. Revista de Graduação USP. 2017 ; 2( 1): 25-37.[citado 2025 dez. 30 ] Available from: https://doi.org/10.11606/issn.2525-376x.v2i1p25-37
    • Vancouver

      Lopes-Herrera SA, Berretin-Felix G, Bicudo A. Por que no papel é mais fácil? O que fazemos e o que falamos que fazemos no projeto político-pedagógico de um curso de graduação: reflexões sobre o curso de Fonoaudiologia da FOB-USP [Internet]. Revista de Graduação USP. 2017 ; 2( 1): 25-37.[citado 2025 dez. 30 ] Available from: https://doi.org/10.11606/issn.2525-376x.v2i1p25-37