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Doença meningocócica invasiva nas capitais da Região Sul do Brasil: características e tendências (2018)

  • Authors:
  • Autor USP: MASUDA, ELIANA TIEMI - FSP
  • Unidade: FSP
  • Sigla do Departamento: HEP
  • DOI: 10.11606/T.6.2018.tde-21062018-105510
  • Subjects: MENINGITE BACTERIANA; IMUNIZAÇÃO; VACINAS; FATORES SOCIOECONÔMICOS; DEMOGRAFIA EM SAÚDE PÚBLICA; TECNOLOGIAS DA SAÚDE; CURITIBA (PR); FLORIANÓPOLIS (SC); PORTO ALEGRE (RS)
  • Keywords: Doença Meningocócica Invasiva; Neisseria meningitidis; Tendência
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: Objetivos: Analisar a tendência, descrever mudanças no comportamento da doença meningocócica invasiva (DMI) e estimar o impacto da vacina conjugada do meningococo C (VCMC) nas capitais da região Sul do Brasil, no período de 1991 a 2015, assim como, investigar as características sociodemográficas, econômicas e de intervenções tecnológicas associadas aos casos pertencentes a cluster da doença no município de Curitiba (PR), no período de 2001 a 2014. Métodos: As áreas de estudo englobaram as capitais da Região Sul do Brasil: Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS), a população de estudo abrangeu os casos de DMI notificados entre 1991 a 2015 à vigilância da doença e residentes nessas capitais. A definição de caso adotada foi a padronizada pelo Ministério da Saúde. As fontes de dados foram: vigilância da DMI, o Instituto Adolfo Lutz, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba. A tendência da incidência e mortalidade da DMI foi determinada pelo modelo de regressão polinomial. A intensidade e a direção da relação linear entre a taxa de incidência e os indicadores socioeconômicos, de saúde e sorogrupo foram analisadas pelo coeficiente de correlação de Pearson. O impacto da VCMC foi estimado pela Fração Prevenida na População, comparando as taxas de incidência de 2012 e 2015 com as de 2009. Investigou-se os potenciais fatores associados a casos pertencentes a cluster no período de 2001 a 2014 por meio das estimativas de odds ratio não ajustada e ajustadas pela regressão logística múltipla não condicional, com os respectivos intervalos de confiança de 95%.Resultados: No período de estudo, a DMI apresentou três comportamentos distintos nas capitais da região sul: i) epidêmico na década de 1990, ii) declínio das taxas na década de 2000, antes da introdução da VCMC na rotina de imunização e, iii) estacionário com taxas baixas entre 2011 e 2015, sob a influência da VCMC. Observamos nesses períodos a influência de fatores biológicos, socioeconômicos e de saúde na incidência dessas capitais. No estudo mais detalhado em Curitiba, apresentou-se associado aos casos pertencentes a cluster, ajustados no tempo e pela idade, residir em bairros de baixa renda (OR: 2,3, IC95%:1,1-4,5). O sorogrupo predominante foi o B com 65,4%, seguida pelo C com 24,5% e 8,3% pelo W. Possivelmente, em virtude da baixa incidência do sorogrupo C, não se verificou a redução na incidência total da DMI, nestas capitais. Entretanto, no período posterior a VCMC, os casos pelo sorogrupo C foram raros ou zerados na faixa etária destinada a vacinação em Curitiba e Florianópolis. Em Porto Alegre foram registrados casos pelo sorogrupo C na faixa etária vacinada e o sorogrupo W se destacou. Conclusão: A partir do início desse século houve declínio expressivo da incidência da DMI nas capitais da região Sul do país, antes mesmo da introdução da vacina, aproximando-se das taxas de DMI encontradas em países de elevada renda. Tais resultados são consistentes, com trabalhos que mostram uma associação da DMI com as condições de vida e grau de desenvolvimento das populações.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 21.05.2018
  • Acesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.6.2018.tde-21062018-105510 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

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    • ABNT

      MASUDA, Eliana Tiemi. Doença meningocócica invasiva nas capitais da Região Sul do Brasil: características e tendências. 2018. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.6.2018.tde-21062018-105510. Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Masuda, E. T. (2018). Doença meningocócica invasiva nas capitais da Região Sul do Brasil: características e tendências (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/T.6.2018.tde-21062018-105510
    • NLM

      Masuda ET. Doença meningocócica invasiva nas capitais da Região Sul do Brasil: características e tendências [Internet]. 2018 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2018.tde-21062018-105510
    • Vancouver

      Masuda ET. Doença meningocócica invasiva nas capitais da Região Sul do Brasil: características e tendências [Internet]. 2018 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2018.tde-21062018-105510


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