Gestão estadual na saúde e articuladores: forças em relação (2018)
- Authors:
- Autor USP: PEREIRA, CRISTIANE MARCHIORI - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HSP
- DOI: 10.11606/T.6.2018.tde-27032018-101510
- Subjects: ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA; EDUCAÇÃO EM SAÚDE; HUMANIZAÇÃO; POLÍTICA DE SAÚDE; SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE; RELAÇÕES INTERORGANIZACIONAIS; MAPAS TEMÁTICOS
- Keywords: Apoio em Saúde; Educação Permanente em Saúde; Gestão em Saúde; Micropolítica do Trabalho
- Language: Português
- Abstract: Introdução: A articulação interfederativa é um importante desafio, que impõe tensões ao desenho da regionalização no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. União, estados e municípios enfrentam contextos diversos na produção de políticas, organização de serviços e práticas de saúde em cada âmbito. As Secretarias de Estado da Saúde (SES) ainda buscam seu papel no acompanhamento aos municípios e às regiões de saúde. A relação entre a SES e os municípios nos espaços regionais é marcada por diferentes jogos de forças e disputas de projetos que possibilitam diversos conflitos e acordos. A SES/SP propôs articuladores nos seus 17 Departamentos Regionais de Saúde nas áreas de Atenção Básica, Humanização e de Saúde da Mulher. Objetivo: acompanhar, estudar e problematizar os modos de se produzir a gestão estadual em saúde a partir do trabalho dos articuladores no que se refere às relações que constroem com municípios e regiões de saúde no Estado de São Paulo. Metodologia: o modo de produzir a pesquisa propôs um campo relacional e político que possibilitou acompanhar experiências, incluindo a do pesquisador-trabalhador. Uma cartografia de jogo de forças e afectabilidades nos encontros e planos em disputa que contribuiu para uma análise micropolítica do trabalho do articulador e de algumas perspectivas da gestão estadual. Resultados: o combate na pesquisa foi com questões sobre a gestão estadual e com questões sobre a prática do apoio em saúde.Os encontros acompanhados indicaram forças em relação, ora com ações mais produtoras de regularidades e capturas do trabalho vivo, ora com ações de cooperação e (re)invenção dos encontros entre gestores, trabalhadores e usuários. Conclusões: mesmo sem aposta da gestão central da SES/SP, são possíveis produções de apoio, pois todos governam e há forças ativas nos encontros. Ao romper com forças de dominação, mesmo que em pequenos acontecimentos, há a possibilidade de todo trabalhador-gestor, na dimensão da micropolítica ativa, exercer potências afirmativas de pensar e agir coletivamente na saúde, ainda que em cenários de sucateamentos políticos de gestão que perduram e se ampliam.
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- Data da defesa: 15.03.2018
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- Cor do Acesso Aberto: gold
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ABNT
PEREIRA, Cristiane Marchiori. Gestão estadual na saúde e articuladores: forças em relação . 2018. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.6.2018.tde-27032018-101510. Acesso em: 30 abr. 2025. -
APA
Pereira, C. M. (2018). Gestão estadual na saúde e articuladores: forças em relação (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/T.6.2018.tde-27032018-101510 -
NLM
Pereira CM. Gestão estadual na saúde e articuladores: forças em relação [Internet]. 2018 ;[citado 2025 abr. 30 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2018.tde-27032018-101510 -
Vancouver
Pereira CM. Gestão estadual na saúde e articuladores: forças em relação [Internet]. 2018 ;[citado 2025 abr. 30 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2018.tde-27032018-101510
Informações sobre o DOI: 10.11606/T.6.2018.tde-27032018-101510 (Fonte: oaDOI API)
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