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Papel dos PPARs sobre os benefícios imuno-metabólicos promovidos pelo ácido palmitoleico (2017)

  • Authors:
  • Autor USP: SOUZA, CAMILA OLIVEIRA DE - ICB
  • Unidade: ICB
  • Sigla do Departamento: BMC
  • Subjects: ÁCIDOS GRAXOS; RESISTÊNCIA À INSULINA; METABOLISMO; MACRÓFAGOS; OXIDAÇÃO; CAMUNDONGOS
  • Keywords: Ácido graxo monoinsaturado; AMPK; AMPK; Inflamação; Inflammation; Insulin resistance; Monounsaturated fatty acid; NAFLD; NAFLD; Resistência à insulina
  • Language: Português
  • Abstract: O ácido palmitoleico (POA) é descrito como uma lipocina, capaz de melhorar a responsividade à insulina, estimular a oxidação de lipídios e reduzir a inflamação, efeitos essenciais para o controle da doença do fígado gorduroso não alcoólico (NAFLD). Assim, investigamos se o POA pode proteger contra os efeitos deletérios de uma dieta rica em gordura saturada (HF-L) ou gordura trans (HF-T), verificando a participação de PPARα e PPAR&γ. Para tanto utilizamos camundongos selvagens alimentados com uma dieta padrão (SD), ou animais knockout total de PPARα (PPARαKO) ou com deleção de PPARγ em células mielóides (PPARγKOLyzCre+) alimentados com HF. As dietas foram administradas por 12 semanas, e a partir da 10ª semana os animais foram suplementados com ácido oleico ou POA (300mg/kg). Utilizamos também macrófagos intraperitoneais extraídos de animais WT, PPARαKO e PPAR&γKOLyzCre+ alimentados com SD com LPS ou LPS + POA (600uM). A HF promoveu resistência à insulina, esteatose e inflamação exacerbada no fígado dos animais, independente do genótipo. Embora não tenha reduzido o acúmulo ectópico de lipídios no fígado, ou modulado a expressão de fatores lipogênicos, POA melhorou a resposta à insulina periférica e hepática. No fígado, POA não modulou fatores da cascata de insulina, ou a produção de adiponectina, porém, estimulou a ativação de AMPK e aumentou os níveis FGF-21, de forma dependente de PPARα.POA reduziu a inflamação hepática, por diminuir TLR4, NFκB e fatores do inflamassoma, mas principalmente, por inibir a polarização de macrófagos do fígado para o fenótipo M1, um efeito que ocorreu mesmo em animais PPARγKOLyzCre+, apesar da maior expressão gênica e proteica de PPARγ observada em macrófagos com POA, in vivo e in vitro. Nossos dados indicam que o POA promove efeitos benéficos contra intolerância à glicose e resistência à insulina hepática e periférica induzida por dieta rica em gordura, por ativação de AMPK, FGF21 e PPARα. E, por reduzir a polarização M1 de macrófagos, independente de PPARs, este ácido graxo 16:1n-7 é capaz de reduzir a inflamação no fígado induzida por dieta hiperlipídica
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 04.12.2017
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      SOUZA, Camila Oliveira de. Papel dos PPARs sobre os benefícios imuno-metabólicos promovidos pelo ácido palmitoleico. 2017. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-09032018-101759/. Acesso em: 30 dez. 2025.
    • APA

      Souza, C. O. de. (2017). Papel dos PPARs sobre os benefícios imuno-metabólicos promovidos pelo ácido palmitoleico (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-09032018-101759/
    • NLM

      Souza CO de. Papel dos PPARs sobre os benefícios imuno-metabólicos promovidos pelo ácido palmitoleico [Internet]. 2017 ;[citado 2025 dez. 30 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-09032018-101759/
    • Vancouver

      Souza CO de. Papel dos PPARs sobre os benefícios imuno-metabólicos promovidos pelo ácido palmitoleico [Internet]. 2017 ;[citado 2025 dez. 30 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-09032018-101759/


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