Papel imunorregulatório de linfócitos B na hanseníase experimental é independente da polarização M1/M2 (2017)
- Authors:
- Autor USP: GARLET, GUSTAVO POMPERMAIER - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: LINFÓCITOS B; HANSENÍASE; MACRÓFAGOS
- Language: Português
- Abstract: A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae. Esta doença apresenta um quadro variável de comprometimento, podendo ser classificada em cinco diferentes formas. Neste contexto, a resposta imunológica tem um papel fundamental na imunopatogênese da doença, com a influência de diferentes subpopulações de linfócitos T. Recentemente, as células B também têm sido descritas como importantes elementos imunorregulatórios, uma vez que podem produzir diferentes citocinas, permitindo a sua subdivisão em células B efetoras e regulatórias. Resultados preliminares do nosso grupo demonstraram que camundongos nocaute de células B (BKO) apresentam multiplicação bacilar no coxim plantar significativamente maior do que animais selvagens (WT), demonstrando a importância de tais células na hanseníase experimental. Porém, quando o infiltrado inflamatório foi analisado, não houve diferença na quantidade de macrófagos e linfócitos entre os grupos analisados. Diante destes resultados, surgiu a hipótese que o infiltrado inflamatório poderia ter diferentes subpopulações de macrófagos, denominados M1 e M2, os quais possuem atividade microbicida e anti-inflamatória, respectivamente. Assim, com o intuito de esclarecer o papel das células B no modelo experimental de hanseníase, este trabalho teve como objetivo fenotipar as subpopulações dos macrófagos M1 e M2, por meio da técnica de imuno-histoquímica, presentes nos coxins plantares de camundongos BKO e WT inoculados com M. leprae. Os resultados demonstraram que o número de macrófagos M1 e M2 foi significativamente maior no grupo WTAdicionalmente, não houve diferença significativa entre os grupos BKO e WT quando se comparou a razão entre o número de macrófagos M2/M1; sendo que quando a comparação foi realizada dentro de cada grupo experimental (BKO e WT), o número de células M2 foi significativamente maior que M1 em ambos os grupos. Em conjunto, estes resultados sugerem que o aumento significativo no número de macrófagos M2 nos grupos BKO e WT, favorece a multiplicação do M. leprae, uma vez que essa subpopulação possui característica anti-inflamatória e imunossupressora. Porém, com os resultados obtidos não foi possível atribuir aos macrófagos M2 a diferença na baciloscopia observada entre os grupos BKO e WT. Assim, para entender do papel das células B na imunorregulação envolvida na hanseníase, estudos adicionais serão necessários
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- Conference titles: Encontro científico e de egressos dos programas de pós-graduação em odontologia e biologia oral
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ABNT
LARISSA SARRI BINELLI, et al. Papel imunorregulatório de linfócitos B na hanseníase experimental é independente da polarização M1/M2. Salusvita. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo. . Acesso em: 13 maio 2024. , 2017 -
APA
Larissa Sarri Binelli,, Marques, H., Azevedo, M. de C. S., Rosa, P. S., Belone, A. de F. F., Garlet, G. P., & Trombone, A. P. F. (2017). Papel imunorregulatório de linfócitos B na hanseníase experimental é independente da polarização M1/M2. Salusvita. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo. -
NLM
Larissa Sarri Binelli, Marques H, Azevedo M de CS, Rosa PS, Belone A de FF, Garlet GP, Trombone APF. Papel imunorregulatório de linfócitos B na hanseníase experimental é independente da polarização M1/M2. Salusvita. 2017 ; 36( 3): 779-780.[citado 2024 maio 13 ] -
Vancouver
Larissa Sarri Binelli, Marques H, Azevedo M de CS, Rosa PS, Belone A de FF, Garlet GP, Trombone APF. Papel imunorregulatório de linfócitos B na hanseníase experimental é independente da polarização M1/M2. Salusvita. 2017 ; 36( 3): 779-780.[citado 2024 maio 13 ] - Participação de citocinas na imunomodulação da doença periodontal experimental induzida por Actinobacillus actinomycetemcomitans
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