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Efeito da acidose metabólica crónica sobre a reatividade da aorta torácica de ratos (2017)

  • Authors:
  • Autor USP: SILVA, WILLIAN MARCIO DA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCA
  • Subjects: DOENÇAS METABÓLICAS; ACIDOSE; ANTI-INFLAMATÓRIOS
  • Keywords: Acidose metabólica crônica; Chronic metabolic acidosis; Endotélio; Endothelium; Nitric oxide; Óxido nítrico; Reatividade vascular; Vascular reactivity
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: Os distúrbios ácido-básicos são comuns na prática médica e podem variar desde uma acidose ou alcalose simples até um distúrbio misto complexo e potencialmente fatal. A acidose metabólica ocorre por aumento na quantidade de ácidos não-voláteis sob condições como: insuficiência renal, sepse, diabetes grave, diarréia e outras. Há mais de um século tem-se conhecimento de que mudanças no pH promovem alterações no tônus vascular, o que afeta a circulação e controle da pressão sanguínea. Objetivos: 1) estabelecer um modelo eficiente de acidose metabólica crónica (AMC) em ratos; 2) avaliar os parametros ventilatórios durante a indução da AMC; 3) investigar os efeitos da AMC sobre a reatividade da aorta de ratos, bem como os mecanismos envolvidos nesta resposta. Metodologia: A AMC foi induzida com cloreto de amónio ad libitum 0,5 M + 0,02M por gavagem, durante 10 dias. Os parâmetros ventilatórios avaliados foram frequência respiratório (fr), volume corrente (Vc) e ventilação pulmonar (VE). No estudo de reatividade vascular foram realizadas curvas dose-resposta para acetilcolina (ACh), fenilefrina (Phe), endotelina 1 (ET-1) e angiotensina 11 (Ang II), em aorta com e sem endotélio, na ausência e presença do L-NAME. Resultados: A AMC induzida por cloreto de amónio (NH^4CI) reduziu o pH para 7.17 (controle 7.39), com níveis de bicarbonato (HCO3-) próximos a 9.8 mmol/L (controle 21.9 mmol/L). Quanto aos parametros ventilatórios, houve um aumento do Vc no segundo dia de tratamento, levando a um aumento na VE. Nos estudos de reatividade vascular, a AMC não alterou a resposta para a ACh e ET-1, entretanto reduziu a vasoconstrição induzida pela Ang II e Phe, sendo a resposta para Phe restaurada na presença de L-NAME. Conclusões: 1) a partir do protocolo empregado foi possível obter um modelo de AMC reprodutível; 2) houve alterações ventilatórias apenas no inicio do tratamento, associada à redução depressão parcial de bióxido de carbono (pCO2), embora não significativa, mostrando uma resposta compensatória transitória; 3) o efeito da AMC sobre a reatividade vascular, parece ser agonista-seletiva e o óxido nítrico (NO) está envolvido nessa resposta
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 23.06.2017
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      SILVA, Willian Márcio da. Efeito da acidose metabólica crónica sobre a reatividade da aorta torácica de ratos. 2017. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2017. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-26042018-174508/. Acesso em: 04 out. 2024.
    • APA

      Silva, W. M. da. (2017). Efeito da acidose metabólica crónica sobre a reatividade da aorta torácica de ratos (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-26042018-174508/
    • NLM

      Silva WM da. Efeito da acidose metabólica crónica sobre a reatividade da aorta torácica de ratos [Internet]. 2017 ;[citado 2024 out. 04 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-26042018-174508/
    • Vancouver

      Silva WM da. Efeito da acidose metabólica crónica sobre a reatividade da aorta torácica de ratos [Internet]. 2017 ;[citado 2024 out. 04 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-26042018-174508/

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